segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Tudo em 2013

Que 2013 venha cheio de prosperidade, saúde e paz para que juntos possamos construir a fraternidade cristã e, uma sociedade de novo tipo, com menos hierarquia e, mais solidariedade, onde os seres sejam verdadeiramente humanos...

sábado, 29 de dezembro de 2012

Os Verdadeiros Representantes do Povo e a Formação de uma Nova Sociedade


As coligações que serviram como entraves no decorrer da administração, deveriam ter sido expurgadas para se ter o apoio popular. Minha vó já dizia: - “diz-me com quem andas, que te direis quem és”. Foi por não acreditar na força do povo, foi por não chamar para o desmascaramento dos “caras pálidas”, que hoje, sofremos desilusões ideológicas e passamos a considerar a política algo desvinculado das massas e, colocar o verdadeiro político na vala comum, de que todos são iguais. Não acredito que pessoas ditas “representantes” do povo que ontem estiveram ao lado dos opressores, sirvam como base de apoio no gerenciar da coisa pública de caráter popular.
Sem revanchismos, todavia se faz necessário um alavancar ideológico voltado para a defesa das classes menos favorecidas na construção da sociedade de novo tipo, ou ficaremos reféns de carcomidos fantasmas da opressão, sem identificação direta com as lutas travadas e o descrédito da massa.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Os Equívocos que Comprometeram as Ideias de Marx


Numa breve analise da sociedade capitalista atual, pude perceber o grande equívoco cometido durante o processo histórico na busca de uma transformação social. As lutas travadas na perspectiva de alterar a lógica vigente do capital e promover uma transformação social, ficou pela metade, promovendo em poucas localidades uma acomodação, como se dava no estado do bem estar social. Entretanto o propósito era a promoção da sociedade comunista, mesmo ignorando sua transitoriedade, pois destruíram tais possibilidades. Como explicar um movimento libertário, defender uma causa, e de repente proibir o ir e vir, as crenças transcendentes necessárias a existência humana?
Acredito que as ideias de Marx ainda são atuais e essenciais numa sociedade que pertine a liberdade humana. Veja só uma delas: a extinção da propriedade privada dos meios de produção. Tais meios de produção são fruto da produção coletiva da humanidade e, portanto não pode pertencer a indivíduos particulares, mas à coletividade dos indivíduos sociais.
Para se chegar ao estágio desejado por Marx, é necessário compreender que o estado como instituição jurídica e econômica, não poderia deixar de existir em primeiro momento, todavia sua superação torna-se-ia fundamental. Esta concepção marxiana está muito próximo do que defendem os anarquistas, uma vez que o estado funciona como um aparelho repressor e, a sociedade almejada por Marx, propunha a liberdade humana.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

E a Jandira sem Esperanças, segue a Ermo


E a Jandira, não conseguiu concluir seu curso de Ciências Sociais e, por conta das desilusões, como tantos desgraçados, foi parar na praça José de Alencar cansada e sem esperanças. No centro da praça, quase sem força, grita: “Que a fraternidade demonstrada nestes dias de Natal transforme as ações das pessoas durante o novo ano em ações humanas, defendendo o amor, a fraternidade, a solidariedade e a igualdade tão vigente no natal”. Que Jesus lance esperanças no coração da Jandira e de tantas outras Jandiras que perambulam pelas ruas desertas da cidade sem luz.
Longos anos se passaram e a Jandira continua na praça José de Alencar, longe dos olhares governamentais e das pessoas que deveriam ser humanas. Maltrapilha e sem força, segue adiante a ermo em busca do passado, pois o seu presente vive adormecido no ontem que não aconteceu.

domingo, 23 de dezembro de 2012

A Força do Poder


O vitorioso e inteligente governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, percebeu que apesar dos voos vitoriosos fora da base de sustentação governamental, é instável continuar nesta direção. Portanto, mais sensato mesmo, é continuar apoiando o governo Dilma e descarta a possibilidade de apoiamento ao pretenso candidato PSDBista Aécio Neves. Que segundo as pesquisas de opinião, não tem neste momento “sustança”, capilaridade e competitividade política de disputar em condições com as candidaturas do PT. Seja ela a da atual presidenta Dilma Rousseff, que tem um grande índice de apoio popular, ou mesmo o nome do ex-presidente Lula que apesar das duras críticas recentes, desfila com amplas possibilidades no tabuleiro eleitoral.

A Instabilidade dos Sonhos, e o Paradoxo da Primavera Juvenil


Depois de algum tempo sem participar das benesses políticas e sociais que a vida te oferece e, quando as tinham se dava de forma incompleta, quase sempre sem contato, ou pior de tudo, como se fosse um desgraçado, sem dentes, sem tesão, e sem permissão. Mas a “santa obrigação” cotidiana, dentro de uma falaciosa mídia programática de uma vez no mês, coisa de fragilidade, de escamação do áspero desprezível, fazia-se acontecer para o deleite da ilusão cumulativa, todavia ilusória nas mentes populares, pois na real, tudo não passava de mais um estereótipo do vil metal.
Caminhando lado a lado em busca da vitória desejada e, sempre adiada, permanece a grande busca incansável, em nome do impossível desejado. Foge das mãos o 17 sonhado sem antes ter chegado ao 13 orgasmático, de uma primavera juvenil tão conturbada e, o paradoxo da tranquilidade no sono social, revela a instabilidade do real, desfazendo a quimera momentânea e a transformando numa dúvida permanente e galopante, segue a esperança nas intempéries programáticas de um ser sempre insensato no comando social.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo Não Veio, Mas a Desilusão Tomou o Seu Lugar


Esperando o fim do mundo que não vem e embalado nas desilusões de pessoas que por determinado tempo perderam a capacidade de viver e a esperança num amanhã mais solidário, fraterno, igualitário e humano. Pessoas que se dizem crentes nas transcendências religiosas, todavia fragilizadas numa prática não convincente. Bestializado diante da falta de humanidade e violência entre nós seres humanos, que por imposição do vil metal, enveredamos por ermos caminhos, sem vislumbrar as benesses existentes, só pela satisfação do endeusamento do capital.
Desiludido com a falta  de atitude, quando ainda resta tempo para agir e, mostrar história e competência, entretanto, cai na vala comum e delega poderes ao rei no tabuleiro da política cotidiana. Como pode um bravo comandante, deslizar nas inimigas "arapucas", perdendo por fim a capacidade de líder, numa depressão descomunal e, viver eternamente num ostracismo programático. Que o juízo final seja feito na presença da justiça, onde o ódio não foi convidado e a esperança viva nos sonhos de um novo amanhecer...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

17 anos de Dificuldades e Lutas do Sindsep

Estive hoje a tarde numa grande festa onde foi celebrado os 17 anos de dificuldades e lutas do Sindsep – Caucaia, e em meio a comemoração alguns trabalhadores que contribuíram para o fortalecimento do movimento social e sindical, foram agraciados com a comenda João Batista da Silva Oliveira. O Seu Oliveira, como era mais conhecido, o honrado e histórico militante petista e um dos fundadores do PT em Caucaia.

Emocionada a sindicalista e presidenta da FETAMCE – Eneidina Soares falou da importância de ter convivido e muito aprendido com o Seu Oliveira e dividindo as emoções com a competente Professora Jacinta Márcia, sobrinha, do “Tio João”.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Apoio ao Lula, é Defender a Jovem Democracia Brasileira


Ao assistir ao jornal da TV Cultura fiquei sabendo de um vídeo que mostra o ministro Gilberto Carvalho convocando a militância petista para o embate contra as acusações ao senhor ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Acredito que enquanto militante petista, o senhor ministro tem total direito em propagar sua defesa, sua ideologia, entretanto, não acho aconselhável um ministro expor sua ideologia política partidária. Parece que tal vídeo está fazendo grande sucesso entre os gestores do capital, pois o senhor governador do estado do Ceará fazendo uso do seu micro blog twitter, convoca os demais governadores em exercício para sair em defesa do ex presidente Lula. O mesmo vale para o senhor governador Cid Gomes, que enquanto poder executivo, deve se reservar ao comando da boa gestão, todavia é extremamente positivo tal ação da pessoa do Cid Gomes, pois se trata da defesa de um grande líder político detentor de uma longa história de luta em favor da classe menos favorecida e, como cidadão brasileiro, consciente da cidadania, mesmo que pensando contrário as ideias defendidas pelo então presidente Lula, sua prática, me posiciono favorável, uma vez que devemos preservar o patrimônio público. Não estou aqui fazendo nenhuma apologia a histórica falta de ética cometida desde a invasão pelo portugueses nas terras “brasilis” e, mais recentemente por alguns membros da política atual, que por sinal já foram julgados e punidos pelo TSF.
Meu posicionamento favorável, se faz necessário, uma vez que alguns poderes políticos do atraso, ainda não digeriram a ideia de ter sido dirigidos por um operário representante nato da classe trabalhadora. Isso demonstra o alto conservadorismo existente no Brasil e uma tremenda fragilidade política, sem perspectiva de uma alternativa de direita, ou mesmo que de centro, o que me leva a crer que tais grupos capitalistas estão saudosistas infalíveis da ditadura militar. Todo apoio ao grande líder da politica “mundi”, pela defesa da democracia que cambaleia em seus aspectos juvenis...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Amar é Viver Tudo Isso...

De todas as experiências que tive, foi a afetividade que me deu respostas tanto imediatas quanto mediatas. Esse misto de vísceras e razão faz com que encontre na existência motivo para viver.
Na imediatidade, encontro a emoção que além de predominante determina o momento, dá as coordenadas, diz a trajetória a ser seguida. Essa emoção determinante já me conduziu à vários relacionamentos, dos quais guardo na memória as tantas experiências, troca de conhecimentos, os orgasmos que me fazem crescer como ser humano.
Não pretendo aqui me deter ao passado, uma vez, que o presente fala mais forte por sua sensibilidade, razão, tesão que me arrepia a pele quando nos beijamos. Com suas tantas boas “mas intenções” me conduz a um infinito e gostoso desejo de penetrar nos seus sonhos, corpo e mente.
Essa coisa sem juízo, porém lógica em seu aspecto sensitivo me leva à compreender essa estreita relação entre o prazer e instinto em Reich. Onde o instinto nada mais é que o “aspecto motor do prazer”, assim, sendo o indivíduo (eu) diante de uma antecipação mental de prazer, ocasionalmente serei levado a um estado no qual serei conduzido a uma plena satisfação, que de certo modo gerará em mim alguma tensão emocional, como também irei descarregar uma pequena quantidade de excitação sexual. A partir de então, as condições criadas pela satisfação íntima minha no momento do clímax, acarretará, consequentemente, uma descarga contínua de minhas tensões e me conduzirá a um pleno prazer.
As respostas imediatas que sinto e que me realizam encontrei em Reich a sua definição lógica e científica.
Quanto a mediatidade, não sei bem ao certo, pretendo viver intensamente essa emoção que hoje sinto conservando em sua totalidade todos seus aspectos prazerosos que codinominei de amor.
Dentro da subjetividade humana tudo o que se conquista ou mesmo tenta conquistar tem uma objetividade, portanto, nada se faz sem tesão.
Que seria da raça humana se não fosse o amor? Este amor tantas vezes ignorado pelos pseudos revolucionários que perderam a razão na ilusão de que transformariam o mundo. Essa interrogação é feita por Chico Buarque em “O que será que será”, onde ele delimita o amor e, o trata de uma maneira quase que promiscua (poligamia acompanhada de infidelidade ocasional), e afirma na poesia “O meu amor”.
O amor te permite a determinação, a busca da vitória e ignora a expectativa que muitas vezes torna-se frustrante devido a cobrança sem limitação e, transcendente da realidade humana.
Gostoso é “suspirar pelas alcovas” “sussurrando versos e trovas” “falar alto pelos botecos” isso tudo, “com certeza está na natureza”.
O que importa é viver a emoção maior do amor. Quando se ama, admira-se o inóspito à beira da praia, um vaso vazio e até mesmo o áspero, assim dizia Drummond.
O amor transcende a tudo o que é humano, “racional” e permite ao logos uma lógica de caráter dialético, dando ao ser condições práticas para a superação até mesmo do que é lógico.
Não posso conceituar o amor, uma vez que ele independe da nossa experiência. Ele está em nosso intelecto, portanto ele é inato, porém pode ser desenvolvido e ampliado pela nossa experiência, pelo contato que temos com que amamos.
É no amor que podemos determinar o belo, pois é nele que se encontra a subjetividade e, se a subjetividade é razão particular o amor é razão universal; muito embora ele em determinados momentos perca sua razão, todavia não deixa de ser amor. Ele “está no dia a dia das meretrizes', “No plano dos bandidos, dos desvalidos”, às vezes perde sua decência, sua censura, fica sem sentido. “E mesmo o padre eterno, que nunca foi lá olhando o nosso inferno vai abençoar”.
O amor é, às vezes anárquico, sem vergonha, sem juízo, porém com razão.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O Ceará "high tech" e as Precariedades Sociais

Parte da população fortalezense vive uma grande euforia diante das expectativas futebolísticas, a “arena” castelão sendo inaugurada, a mobilidade sendo programada e as panfletagens do senhor governador nas domingadas, tudo isto faz pensar que vivemos na mais perfeita prosperidade. Acredito na força das políticas públicas transformando socialmente a realidade das necessidades, porém sinto falta de tais políticas como ações pragmáticas na realidade real do povo interiorano, que padece com as agruras advindas com a longa estiagem e as necessidades imediatas alimentares. Não posso esquecer, que se não existissem ações momentâneas por parte dos governantes a situação estaria muito pior, todavia este assistencialismo só caracteriza as precariedades dos povos menos favorecidos. 
Toda a tecnologia utilizada para construir o novo castelão, me faz crer que estamos há mil anos luz das soluções básicas que resolveriam o progresso humano no Ceará, pois o contraste da "modernidade e progresso" "high tech" convive com as precariedades sociais, onde meninas menores de dezoito anos, quase crianças, "alugam" o corpo para fazer parte de tal progresso tecnológico capitalista anti-humano. Por conta disto ou por falta de políticas públicas, vivemos uma crescente onda de violência, de insegurança e o pior, a desconfiança no ser humano. Sem falar da falta de água tratada e saneamento básico para satisfazer as necessidades de saúde pública, como também solucionar o velho problema de estiagem, coisa das intemperes climáticas do nosso estado, apesar do açude  castanhão na Jaguaribara, ainda convivemos com os tradicionais e carcomidos "carros pipas" e a "lata d'água na cabeça" caracterizando de uma vez por todas o atraso existente no interior cearense.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A Universalização da EAD/UAB Construindo Sonhos


Participei hoje de mais um grande encontro sobre EAD – Educação à Distância/UAB – Universidade Aberta do Brasil no IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, e constatei os frutos colhidos em tão pouco tempo de atividades virtuais. No começo a equipe UAB/IFCE enfrentava tamanhas dificuldades para implantar este revolucionário sistema educacional por aqui e, a perseverança da equipe no comando da Dra Cassandra Ribeiro Joye, foi determinante para hoje vivenciar e colher os frutos da vitória, mesmo que parcial, mas fundamental na propagação e universalização do ensino a distância, oferecendo oportunidades e construindo sonhos para uma parcela da sociedade que antes não contava com tamanho apoio nem tempo determinado para voltar as salas de aulas tradicionais. Com o advento da UAB/IFCE foi oportunizado aos jovens e adultos que não dispunham de condições materiais para dar continuidade aos desejos de ampliar seus conhecimentos e conquistas. Podemos comprovar através de depoimentos de muitos tutores presenciais, a revolução acontecendo no seio da UAB e, nos mais longínquos locais do nosso belo e amado Ceará. Já temos ex-alunos uabistas exercendo funções importantes nas empresas privadas, como também aprovados em concursos públicos exercendo atividades que até então faziam parte apenas de uma quimera.
Lógico, que a determinação e ousadia da equipe Uabista enfrentou dificuldades múltiplas, meio que sem “espaço físico”, compartilhou experiências entre a educação dita tradicional e a virtualidade revolucionária que de primeira mão, acreditamos, mesmo contrariando ideias de que não poderia acontecer uma educação de qualidade na modalidade semi-presencial. Todavia, alguns municípios cearenses compraram esta rica ideia e contribuíram com a formação e qualificação de seus munícipes, ampliando assim o desenvolvimento local e contribuindo para minimizar o preconceito à EAD, que neste momento já podemos afirmar categoricamente a“baixa qualidade” deu lugar a importância conceitual e, de igual qualidade aos mais qualificados cursos presenciais. Verificando o último Censo da Educação Superior realizado pelo Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, percebemos que o número de alunos matriculados nos cursos de graduação a distância já atingiu o percentual de 14,6 % com tendência a crescimento e, isso representa a credibilidade da sociedade nesta modalidade de ensino. Sem esquecer a grande quantidade de brasileiros que fazem cursos a distância nos Estados Unidos, escolhendo a excelência online da Universidade de Harvard e, gratuito.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A Extemporaneidade Midiática


A extemporaneidade acontece no pais Brasil e tudo parece navegar nas mais perfeitas ondas direitistas com propósitos claro do fortalecimento do capital nacional e internacional e eliminar as possibilidades populares de reconhecimento da classe menos favorecidas.
Veja a imediatidade judicial impetrada pelos empresários de ônibus em Fortaleza, prejudicando diretamente os trabalhadores usuários de tal precariedade como meio de transporte. O poder de julgar se faz extemporâneo ao aplicar atribuições que seriam do poder executivo, no caso a prefeitura municipal, que afirma não concordar com mais este sacrifício aos trabalhadores. Parece-me cômodo para a classe empresarial aumentar o valor das passagens de ônibus nos últimos suspiros da gestão Luizianne Lins.
Ainda na extemporaneidade, o Marcos Valério, sim o coordenador do “mensalão” desde o início quando o PT ainda nem fazia parte do poder. Para aliviar sua “barra” joga irresponsavelmente denúncias condenando o ex presidente Lula. Lamento e não dou credibilidade a este senhor que durante muito tempo se beneficiou das ilegalidades cometidas ao estado, prejudicando toda a população e somente agora lança ao tabuleiro denuncista uma carga que deveria aumentar sua pena ao invés de minimizá-la, entretanto a velha mídia propaga sem constrangimento, sem ética e sem o contraditório. Parece-me que tudo que dizem contra o PT e o presidente Lula passa aser uma verdade universal e absoluta.
Acredito que para fazer jus ao seu poder, a justiça deveria se pronunciar favoravelmente em defesa da classe trabalhadora e obrigar a imediata devolução do dinheiro cobrado irregularmente pelas prestadoras de serviços de energia elétrica do Brasil.
A extemporaneidade deveria se fazer presente na melhoria de vida da classe trabalhadora e eliminar de vez os salários de vereadores e deputados, para que tivéssemos reais representantes e o dinheiro dos impostos arrecadados aplicados em políticas públicas como saneamento básico, saúde com caráter universal e de qualidade, Escola de Qualidade Social e Isonômica e Segurança pública onde as pessoas possam desfrutar da liberdade do sentar ao fim de tarde em suas calçadas conversando com a vizinhança, e nova agenda ética fraternal do poder público.

domingo, 9 de dezembro de 2012

As Relações “miojo” da Contemporaneidade

Na era da cibernética e da robótica as relações humanas e amorosas passaram a ter um elevado grau de volatilidade, medo e instabilidade, fortalecendo de uma vez por todas o “ficar” da garotada, sem compromissos do após e, apenas a instantaneidade permanente. Entretanto, os estereótipos relacionais estão acontecendo a todo vapor sem constrangimentos éticos e morais. Acredito na modernidade como mudança de padrões culturais e relacionais, sendo então favorável a quebra de paradigmas e sem falso moral. Todavia, tenho percebido frequentemente um forte movimento das cirurgias íntimas e os leilões crescentes das virgindades. É, já aconteceu com a Catarina Migliorini ou simplesmente Ingrid, que estampou as páginas de jornais vendendo seu hímen e o “corpo” por um dia, ou uma noite de “amor orgasmático”, sem preocupação de continuar ou não na carreira. Segundo ela, não será prostituta, pois venderá o corpo apenas uma vez. Outro caso astronomicamente midiático é o da recém operada Geisy Arruda que se encontra temporariamente em quarentena sexual, mas que já se cogita um novo e efervescente leilão de virgindade.
E no Congresso Nacional tramita um projeto de lei que legaliza a função das trabalhadoras e trabalhadores do sexo, para aqueles que não podem participar de ricos leilões de virgindades, desfrutarem “corpos calientes” com tempo programado...
A psicanalista e escritora Regina Navaro Lins, também consultora do “amor e sexo” em entrevista recente ao site UOL comportamento, afirmou que as pessoas não mais deveriam se preocupar com as relações extraconjugais de seus pares, uma vez que “os modelos tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma de viver”, tipo afirma o poeta: “não me importo com quem você se deite, que você se deleite seja com quem for, apenas te peço que aceite o meu estranho amor.”

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Mundo das Ilusões e a Sociedade de Novo Tipo

O homem comum se depara de repente diante dos deslizes da humanidade e culpado segue meio que cambaleante pelas mazelas existentes que dissociam as ações da coletividade esperando o juízo final, ignorando a realidade capital destruidora dos sonhos, das quimeras.
Sendo então o ser humano uma representação viva da mais perfeita energia, numa cosmologia temporal com suas concentrações e contradições ingênuas ou dialéticas, desordenando a paz da espiritualidade numa ortodoxia extemporânea, desfigurando as normas formais da acomodação mandatária ou da revolução política cultural.
Sendo o motor transformador das relações contraditórias da humanidade, segue o homem comum, sua inibição instintiva, dissociada da razão conhecedora de seus anseios pessoas e coletivos, numa implosão de sentimentos mediatos para desfrutar do imediatismo consumo de bens materiais, ma perspectiva do amor universal de uma caquética e carcomida sociedade.
Torna-se urgente o processo de amadurecimento do homem comum, num despertar coletivo visando o bom senso e visualizando os raios solares da liberdade ideológica e social, fugindo assim, das perturbações infantojuvenis da consciência, transgredindo conceitos indispensáveis à manutenção da cegueira institucional capitalista, para a áurea do senso crítico, revolucionando as práticas vigentes do capital na expectativa de construção da Sociedade de Novo Tipo...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Barganha?

Minha dose de indignação entra numa tremenda depressão. Já não basta a convenção de que as investigações terminam sempre em "pizza", o relator da CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), admitiu tirar o nome do tal Policarpo, menino de recado de Carlinhos Cachoeira, mas o PSDB ainda quer mais. Quer a retirada do nome de Marconi Perillo, mesmo sabendo de sua "ligação" com a “máfia da pilantragem”...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pretensões Ilusória ou Perspectivas Políticas de Eduardo Campos


O herdeiro de Miguel Arraes e, bem sucedido político Eduardo Campos, ousa voar mais alto em 2014, rumo ao planalto central. Claro que isso depende de algumas pendências a ser resolvidas. Primeiro, Eduardo Campos almeja mais espaço no governo central, o que acho legítimo, e colocaria as pretensões de Campos em banho-maria sem esquecer a vice na chapa da presidenta Dilma, que não abandonará no atual contexto seu forte aliado PMDB. Até porque tal agremiação partidária só pretende lançar nome no tabuleiro eleitoral em 2018. Por enquanto permanece nas calmas asas do planalto central. Voltando ao foco inicial das pretensões governamentais de Eduardo Campos, isso poderá acontecer numa coligação com o neto de Tancredo, Aécio Neves, mas existem algumas turbulências partidárias, pois alguns membros do PSB já estão criticando a postura de Aécio, que “bate” diretamente no PT e, esta atitude coloca em risco pretensões futuras. Outra turbulência partidária, seria a família Ferreira Gomes, que deseja estabilizar voos mediatos e permanecer apoiando a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, sem contar que tais pretensões PSBistas de Eduardo Campos adiaria a sonhada e ilusória candidatura do ex-governador Ciro Gomes ao planalto.
Acredito que diante de tais pretensões imediatas por parte de Campos, não haverá mais espaço político para os Ferreira Gomes dentro desta agremiação partidária.
Assim acontecendo, o novo ninho partidário dos Ferreira Gomes seria uma de suas sublegendas?

domingo, 25 de novembro de 2012

Manifesto Quase que Eterno

Quando o especto da miséria rondar o meu ser, retratando em mim a deficiência orgânica, tirando-me totalmente a saúde e não permitindo mais produzir, é chegada a minha vez. Quando isso acontecer, espero que todos os que são sabedores deste documento (pensamento meu) o respeitem, agindo exatamente como ele é expresso. Quando minha vez for chegada (morte), quero ser cremado e, que minhas cinzas sejam postas sobre a terra árida para que eu venha transformá-la, surgindo, em seguida, bons frutos, eternizando assim o meu ser.
A transformação das cinzas, em frutos, repercutirá num revisionismo do meu ser, explorando os bons produtos (sementes) e desprezando todo o inóspito, áspero, numa dialética que permitirá um infinito movimento (transformação) do meu ser (matéria Airton), havendo assim uma mobilidade única, porém ampliada das sementes e melhorando as características dessa matéria indestrutível...
Esse transformismo orgânico fará da matéria Airton infinita, inacabável, permitindo assim que eu nunca venha a morrer.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Cooperativismo como Alternativa Capital


Ao analisar a filosofia hegeliana, Marx elabora um novo e revolucionário método de investigação com caráter da práxis humana, portanto sensível constatado na primeira tese sobre Feuerbach, que ignorava então o caráter de manipulação de um sujeito transcendente para firmar-se pela teoria da práxis em seu método dialético, onde as transformações sofridas no meio social nada mais seriam que uma dinâmica em constante mutação.
Por muito tempo compreendi a teoria de Marx apenas como de aspecto político que iria revolucionar a sociedade capitalista e, transportá-la para a sociedade comunista.
Entretanto analisando uma alternativa vigente de cooperativismo pude compreender que Marx tratou do tema em debates realizados nos anos 20 como movimento político e social, que introduziria a sociedade ao sistema socialista na União Soviético e no mundo. Seria aqui sua teoria um instrumento prático.
A dinâmica luta entre o proletariado e o capitalismo dono dos bens materiais, provoca nos trabalhadores um desejo de reverter tal situação, dinamizando as relações sociais e o fortalecimento dos sindicatos como instrumentos políticos e sociais.
No “Manifesto Comunista”, Marx relata a possibilidade de um movimento sindical forte e coeso, assim a possibilidade do sufrágio universal está diretamente relacionado ao movimento sindical em alguns países europeus. Movimento de luta sempre foi pensado como alternativa para a democracia.
Os avanços científicos e tecnológicos impõem à sociedade capitalista uma nova força produtiva e influencia diretamente as lides da classe trabalhadora organizadas nos sindicatos: conquista e manutenção dos direitos sociais dos operários, mesmo sabendo que parte da produção passaria de produtiva para criativa. Uma complexidade salarial que poderá conduzir a uma descaracterização do ser como sujeito da história.
A sociedade capitalista do pós guerra vivenciou o Estado do Bem Estar Social, ou seja a propalada “Social-Democracia” imprimindo suas faces 'democráticas' de sufrágio universal e, a ciência aliada a produção e ao modo de fazer política, combinando a administração pública a venda de títulos da dívida pelos gerentes do capital, equacionando assim os interesses dos capitalistas e as organizações sindicais, com pequenas alterações no modo de produção e de gerir a coisa pública.
Com o fim das redes e a globalização do capital financeiro a economia torna-se internacionalizada e põe fim ao Estado do Bem Estar Social e, os sindicatos então nacionalizados tornaram-se fragilizados diante do processo do capital internacional e, agora buscam apenas a manutenção das vagas já existentes e os trabalhadores passaram da categoria de empregados formais e sindicalizados para a crescente economia informal. Tal situação desnuda as aparências do capital financeiro e aumenta as hierarquias na sociedade.
Acredito que a ausência parcial do cooperativismo no tabuleiro político e econômico mundial esteja ligado diretamente as discussões do socialismo em contra partida o sindicalismo que 'encarou' o sistema capitalista com lutas e teorias, tornando-se assim a razão inversamente proporcional ao crescimento do sistema capitalista vigente. Entretanto, parece-me incerto a troca de uma realidade de lutas e conquistas, mesmo conscientes, que não seria tais práticas que levaria a transformação da sociedade capitalista, pela tão sonhada revolução socialista. Para Marx as discussões entre socialismo de mercado e socialismo centralizado e planejado não possibilitaria a implantação do socialismo real, uma vez que as questões da classes assalariada estava entranhada na divisão social do trabalho e precisavam ser superadas, eliminando então as estruturas do capitalismo, para então vivenciar a sociedade socialista.
O cooperativismo pensado por Karl Marx tem início com suas reflexões críticas ao socialismo utópico, que não trata da “totalidade” como categoria. Os utópicos deixavam as questões essenciais políticas para vivenciarem herméticas experiências de autogestão, desta forma negam as relações da utopia socialista com a vivência da sociedade. Todavia não devemos esquecer que Marx validou como importante as práticas de empreendimentos como forma libertária de um potencial crítico e criativo no seu Manifesto Comunista. Sendo assim exequível uma prática de cooperativismo como perspectiva política de confronto direto com o modo capitalista de produção.
O trabalho associado e cooperado fará desaparecer a figura do patrão e do operário, pois todos participam diretamente do crescimento econômico e o resultado é dividido no coletivo. Contudo, ainda tenho dificuldades em perceber se o cooperativismo em sua teoria seria eficiente a ponto de eliminar as explorações entre a classe trabalhadora e capaz de fazer a ponte para a sociedade socialista.
Entretanto, vivenciar uma experiência alternativa, onde a figura do patrão torna-se dispensada, negando a relação capital trabalho e, afirmando a autogestão como autonomia do trabalhador no seu modo de produzir, pode transparecer uma relação de transgressão do status das forças produtivas, capital e a lide do trabalhador. Assim no cooperativismo, temos a complexidade do sistema de produção e socialização, com direitos iguais na qualificação e distribuição equitativa a cooperação de cada trabalhador. Pois cada trabalhador no cooperativismo construiria a consciência total do processo coletivo e, isso acabaria com a dicotomia entre o trabalho e a direção, uma vez que caberia a cada trabalhador a função de gerir a cooperativa. Desta forma o cooperativismo eliminaria de vez o despotismo entre a divisão social do trabalho interno, derrotando assim, uma das características que fundamentam o sistema capitalismo, a propriedade individual privada, todavia permaneceriam as disputas entre as empresas cooperadas, fortalecendo anarquicamente a divisão social do trabalho e a manutenção da figura fantasmagórica do patrão capitalista, pois o cooperativismo não avançou além de sua ação econômica e, negligenciou seu caráter político, dai a permanência da anarquia e a divisão social do trabalho.
Todavia, as ambições políticas do cooperativismo foram bem maiores que as dos sindicatos, uma vez que os sindicatos apenas pressionavam os governantes em busca de melhorias de qualidade de vida da classe trabalhadora, portanto sem nenhuma superação histórica do sistema capitalista. Já o cooperativismo se apresenta como um movimento de totalidade, sem a necessidade de reivindicações junto ao Estado capitalista burguês e sem as precipitações momentâneas de um operário gerenciar o capital burguês internacional. Para Marx, o cooperativismo teria um amplo significado, não apenas no aspecto político, mas sobretudo na junção da teoria e a prática, superando a tal anarquia da divisão social do trabalho.
Compreendo aqui que Marx defendia a cooperação das cooperativas entre si num campo político muito bem definido derrubando as redes e que atingisse a globalização ou a transnacionalidade, tornando-se sólidas num aspecto legal, negando assim a anarquia da divisão social do trabalho e qualificando o cooperativismo como meio condutor da superação do modo de produção capitalista.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Resposta ao Artigo do Pondé - Guarani Kaiowá de boutique

Não consigo entender como um filósofo do gabarito de Luiz Felipe Pondé tenha ações preconceituosas tipo, não gostar de muitas pessoas viajando de avião, ignorando a capacidade do crescimento econômico e a distribuição de renda e, agora taxa pessoas que de alguma forma mostram sua sensibilidade social em apoiamento aos indígenas, chamando-nos de tolos, indigentes mentais.
Posso até ter carência afetiva, como ele menciona em seu artigo na “Folha de S. Paulo”- Guarani Kaiowá de boutique, todavia jamais serei o que tal senhor afirma: “adultos condenados a infância moral seguramente viram pessoas de mau-caráter com o tempo”.
Vejo porém, com preocupação, as aparições midiáticas de algumas pessoas que se julgam deuses, no “show” fantasmagórico do poder emitir palavras eloquentes, todavia sem sensibilidade social.
Posso até aderir modismos capitalistas da efemeridade representante do vil metal, pois a grana “ergue e destrói coisas belas”, assim fala o poeta, mas sem perder a sensibilidade social e o respeito pelas ações individuais ou coletivas.
Filosoficamente, “Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo”, parafraseando o mestre Voltaire, sem delírios e elucubrações intelectuais...

Reich e a Função do Orgasmo

Para Reich, o orgasmo sexual pleno, funciona como uma descarga emocional que provoca um pleno contentamento e relaxamento no organismo humano, desbloqueando as neuroses numa produção harmoniosa da afetividade. Esta experiência orgasmática do organismo provoca nas leves mentes uma compreensão de tais funções como essencialidade da satisfação, psíquica e biológica.



terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Santa Ingenuidade Obscurece a Realidade

A prática das experiências que tem como ponto de partida a ingenuidade cheia de esperanças e, sem nenhum interesse em chegar ao espanto, pois com tal atitude, descobriria o bom senso, que já é meio caminho para o conhecimento, entretanto, assiste bestializado os movimentos sociais sem com eles se importar, uma vez que prefere delegar poderes e depois sofrer numa “santa revolta” vendo seus representantes destruindo expectativas de ingenuidade.
O senso comum não acredita que a falta de saúde pública, de saneamento básico, de escola de qualidade social e isonômica seja culpa direta dos governantes, pois acredita na politicagem por eles aplicadas através das mídias falaciosas com intuito de imprimir nas tábuas rasas a hierarquia do respeito capitalista do ter em detrimento das esperanças divinas do fazer. Tais circunstâncias se fazem necessárias diante do espanto para mexer com a sensibilidade das paixões acomodadas, nas mentes mutiladas pela força dominante, seja de esquerda ou de direita, mas que impedem sempre a realidade social e produz no senso comum a dominante moral do capital.
As contradições da vida cotidiana, são justificativas para acomodar as hierarquias no tabuleiro social e, reforçar os motivos das desigualdades no mundo capitalista. Sem preocupações com a política, o senso comum busca a razão dos seus fracassos na falta de fé na divindade, e demonstra confiança num amanhã próspero de riqueza nas loterias da vida, mesmo que obscuras na fé humana, segue todo esperançoso em direção ao ter.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Violência Social x Fragilidade Governamental


O grave movimento de violência vivenciado em Sampa nos últimos dias é algo que preocupa não apenas a sociedade paulistana, mas todos os brasileiros que temem o modismo se alastrando diante da fragilidade governamental vigente.
Se somos mal por natureza, assim como afirma Thomas Hobbes e, que nosso egoísmo não permite a sociabilidade humana, então torna-se necessário o leviatã institucionalizado para comandar nossos instintos. Entretanto, os gerentes do capital parece não ter habilidade quando se trata da realidade social patrocinada quase sempre por omissão de apoiamento a projetos sociais que permitam o crescimento intelectual das pessoas, uma vez que muitos além de não apenas se utilizarem de falácias educacionais, ignoram sempre a capacidade do crescimento crítico social, afirmando de forma descarada e descompromissada com a evolução humana. Vejamos o que mostra o enfrentamento brutal e a fragilidade clara do governo paulista diante da violência social, todavia, tal fragilidade real, torna-se aparente diante das reivindicações e anseios da classe trabalhadora, pois o aparato da violência governamental se apresenta imediatamente como mantenedor necessário da ordem gerencial.
Segundo Rousseau, o homem nasce bom, mas o convívio social, a vida cosmopolítica, as instituições sociais sufocam a bondade e, manipulam a mente humana, portanto, o meio em que estamos inseridos facilmente poderá nos corromper. Diante disto me ponho a pensar, será que já estamos todos nós humanos, corrompidos? Pois habilmente nos acomodamos com os argumentos palacianos das dificuldades gerenciais. Coisas que não compreendo dos falsos políticos que sempre se mostram habilitados na mais profunda competência em resolver os problemas sociais, mas sempre falham, as vezes por incompetência de mostrar as faces reais do capitalismo, outras por covardia social.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

As Normas Necessárias das Comunicações


Busco atentamente compreender os motivos dos meios de comunicação social em não permitirem o marco regulatório. Claro que existem interesses comerciais em jogo e ninguém aceita deixar de lado um exorbitante lucro em detrimento da unificação e engessamento das programações, que hoje não cumprem com as determinações adequadas, pois além de não formar, muitos se utilizam de seus poderes midiáticos para deformar mentes e culturas.
Negar o marco regulatório, se utilizando de argumento falacioso, tal como, regular é censura. Isso é má-fé ou ignorância total sobre as normas necessárias das instituições, não apenas nas comunicações sociais. Nos Estados Unidos em 1946 foi regulado as nomas das comunicações e a regionalização, e as emissoras tiveram que gravar suas programações num mesmo local, isso fortaleceu a cultura e hoje se tem uma mídia positiva, já que vemos apenas exemplos norte-americanos.
Marco regulatório se faz necessário e urgente e, se alguém acha que é censura, precisa saber que a Constituição Brasileira é um marco jurídico e social, portanto necessário.
Somente as concepções estreitas ou oportunistas acreditam que com o marco regulatório o Estado Nação irá ditar tipos de programações. Não defendemos em hipótese alguma uma regulação a la Thomas Hobbes, onde o Estado seria o soberano. Por favor, faz-se necessário entender que tal marco poderia ser a la Jean-Jacques Rousseau, onde o povo decidiria as normas ou até mesmo Antonio Gramsci, onde uma classe exerce o poder sobre outra se utilizando do Estado.
Boa fé e conhecimento para mudar a qualidade das mídias televisivas, onde possamos assistir a debates, seja políticos, culturais, artísticos e que se tenha menos programas desrespeitosos que imprimam a violência na sociedade.
Pela descentralização e, regionalização das programações, para que tenhamos opções de escolha e que a democracia se faça presente fortalecendo assim a cultura popular deste povo acolhedor e de boa fé, sem as falácias dominante da concentração.

domingo, 21 de outubro de 2012

Divergências Políticas Ideológicas são Necessárias


Em se tratando de política, o senso comum afirma que todos são iguais, mas será que de fato os são? Boas ponderações são necessárias neste momento que antecede o segundo turno das eleições 2012, se não vejamos: Em 2010, Ciro Gomes disse que Serra era o melhor candidato a presidência da república, mesmo apoiando o PT e a então candidata Dilma. Agora o senhor Plínio de Arruda Sampaio, por quem tenho grande respeito e votei em 2010, acredita que Serra é melhor que Fernando Haddad.
Não quero aqui acreditar em semelhanças ideológicas, mas tal atitude merece boas reflexões por parte do Psol que exerce uma política séria e revolucionária.
Divergências políticas ideológicas são necessárias na complexa convivência humana, entretanto não posso eu, um cidadão comum, culpar apenas o PT por erros que todas as demais agremiações partidárias já cometeram nos seus desfiles alegóricos administrativos no gerenciar da coisa pública. Também não estou aqui justificando os erros de 'A' ou 'B', quero mais é que, todos os culpados pelos descasos e mal gestão da coisa pública, sejam penalizados na plena forma da lei e, que a democracia nos imponha compromissos coletivos de cobrar responsabilidades daqueles que delegamos poderes e que os colocamos como nossos representantes.
Eu particularmente não acredito em formadores de opinião, lideranças políticas, que expressam suas agruras particulares e esquecem seu papel social na sociedade.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ações e Equívocos de Apoiamento

Não consigo entender como uma agremiação partidária delibera sobre posicionamento político sem levar em conta o seu candidato, que vitorioso saiu das urnas em terceiro lugar. O candidato Heitor Ferrer foi a justiça questionar a postura dos institutos de pesquisa e tentar anular as eleições de primeiro turno e, seu partido decide apoiar em segundo turno outro candidato.
Eu particularmente não permaneceria numa agremiação na qual atropelasse o momento das tomadas de decisões. Isoladamente das alas partidárias, o deputado Heitor Ferrer declara neutralidade.
O candidato Renato Roseno ao decidir não apoiar nenhum dos projetos políticos que foram para o segundo turno e se declarar neutro, demonstra a consistência revolucionária dele e do seu partido.
Quero aqui lamentar a postura do PCdoB, que equivocadamente se posiciona contra a sua história de luta. Primeiro erro do partido este ano foi negar a foice e o martelo, simbolo do comunismo e se descolorir do vermelho para esverdear. Segundo erro, em 1986, o partido ficou do lado da elite empresarial, apoiando a candidatura de Tasso Jereissati, negando a candidatura popular do Padre Haroldo Coelho pelo PT. E Terceiro erro, agora ficando ao lado da oligarquia Ferreira Gomes e apoiando a centralização de poderes nas mãos de um grupo político.
Não podemos esperar outra postura do senhor Moroni, se não declarar apoio a candidatura de Roberto Cláudio, pois parece-me que sua ideologia é mesmo direitista e elitista.
Diante dos acontecimentos, pedimos aos postulantes à prefeitura de Fortaleza que valorizem os eleitores, que são os verdadeiros detentores da força política, que por conta da democracia representativa, delegam poderes a vocês e desejamos boa sorte, como também esperamos uma postura firme e republicana na representação popular e soberana.

Boas Reflexões no Dia do Professor


15 de outubro, data em que se comemora o dia do professor(a), e neste dia não poderia deixar de lembrar algumas pessoas que contribuíram diretamente para minha empreitada social em socializar com outras tantas pessoas que investe no conhecimento no intuito de alterar a lógica vigente que além de não reconhecer o valor do(a)(s) professor(a)(s) ainda tira cotidianamente o direito de ser formador de pessoas humanas.
Talvez não temos muito para comemorar, mas como somos vendedores de sonhos, devemos aproveitar este momento para fazer algumas reflexões a respeito da existência e papel do professor na sociedade.

sábado, 13 de outubro de 2012

As Velhas e Sujas Práticas da Arena Golpista

É lamentável que em pleno século XXI, era da cibernética, da robótica existam mentes rudimentares querendo deturpar um processo eleitoral democrático.
Vá para o embate com propostas e deixe a população escolher. Quem se utiliza de panfletos apócrifos, não merece se quer um bom dia, portanto senhores invisíveis, mostrem suas caras para que a população saiba quem realmente vocês são e quais interesses defendem para a cidade.
Somente a covardia age nas caladas da noite para contaminar as utopias.

A Rede Globo e as Esperanças Despedaçadas


Todos os anos a população brasileira é convocada a participar com suadas doações para a rede globo em nome do criança esperança, entretanto desconheço instituições cearenses apoiadas por tal “ação” global, que aparece solidária a boa fé do povo brasileiro. Refletindo sobre as acontecências e as ambições solidárias globais, me questiono como posso entender uma convocatória deste porte à população, quando a própria globo doa um milhão e quinhentos mil reais para o ganhador do besteirol babaca do brasil(bbb) e, agora doa seis milhões de reais para o atual gordo e ex-jogador de futebol Ronaldo que foi intitulado pelo idiota Galvão Bueno, de fenômeno. Paciência é pouca para entender tal acinte a inteligência humana.
Acreditamos na capacidade profissional da globo em fazer suas novelas, mas dai passar para o povo brasileiro ações coadjuvantes em doações e fazer descaradamente o povo de “babaca”, isso já é demais.
Entendemos a capacidade e o comprometimento dos profissionais da globo, todavia são conduzidos a uma trajetória majoritária dominadora e direitista sem vínculos com as lutas e reivindicações do povo, para premiar as elites reacionárias que não aceitam o povo como astro principal das relações sociais.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Kant e as Formas Puras da Sensibilidade ou Intuições Puras


“Ao declarar que todo conhecimento começa com a experiência, mas que nem todo ele se origina dela, Kant quis significar que a matéria do conhecimento provem da sensação”, mas a forma do conhecimento provem do intelecto. A forma “aquilo que faz com que o múltiplo do fenômeno possa ser ordenado em certas relações” tem que existir “toda à disposição a priori na mente e poder ser isso considerada separadamente de toda sensação”. (nº 34). No desenvolvimento de sua análise, Kant chega à conclusão de que existem duas formas puras de sensibilidade: as intuições puras de espaço e tempo.
As afirmações Kantianas, conclui que o espaço não é um conceito, pois que não elaborado pelo sujeito a partir de suas experiências, mas é uma intuição, quer dizer, simplesmente existe no sujeito, que se descobre possuidores desta característica quando, ao conhecer os objetos do mundo, o faz de um modo dimensionado. Considerando que a dimensionalidade é condição para o conhecimento dos objetos e já que através da experiência percebemos de imediato as manifestações dos objetos, não havendo uma percepção prévia do espaço, segue-se que esta noção não é empírica, mas independe da experiência. Portanto, a noção de espaço já existe no sujeito, anteriormente à experiência: é pura.
O mesmo diz Kant em relação ao tempo: não é um conceito, mas uma intuição pura. A noção de tempo está associada à ideia de movimento, de mudança, de evolução. Também neste aspecto, quando a experiência nos fornece a percepção de um objeto em movimento ou em evolução, ou até mesmo objeto em locais ou estágios diferentes não é antecedida de qualquer ato preparatório. No entanto, em nossa mente, compreendemos facilmente os conceitos de movimento, de sucessividade, de transformação. Ora, se nos é possível compreender a mudança como algo dos objetos e se isso antecede a nossa experiência imediata, conclui-se que a noção de tempo também não é empírica, mas pura.
Espaço, portanto, diz respeito à ideia de localização, e tempo diz respeito à ideia de sucessão. Os objetos do mundo se nos apresentam dimensionados em sucessividade. Mas o espaço e o tempo não existem no mundo, ou seja, não tem subsistência por si mesmo nem aderem às coisas como determinações objetivas. Daí conclui-se que espaço e tempo têm lugar unicamente no aparelho mental do sujeito cognoscente, isto é, são formas próprias da subjetividade humana, através das quais o sujeito atua no processo geral do conhecimento. E, se não derivam da experiência, são formas puras ou a priori de sensibilidade.
Com isso, fica corroborada a tese de Kant, segundo a qual o nosso conhecimento não provém totalmente do mundo, havendo uma participação ativa do sujeito neste processo. A despeito do caráter metafísico, a-histórico da subjetividade Kantiana, contudo representou grande novidade no contexto da época, retirando o sujeito do papel de mero expectador e receptor da mensagem do mundo.

 
Immanuel Kant - Crítica da Razão Pura, (Os Pensadores), Editora: Nova Cultural - 1991

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Parabéns ao povo de Caucaia

Parabéns ao povo de Caucaia que sabiamente preferiu continuar com o projeto administrativo e dar oportunidade ao prefeito reeleito Dr Washingyon Góis de mais um período para promover mudanças necessárias ao município que apesar de estar próximo a Fortaleza tinha um aspecto interiorano, mal cuidado, sem uma vida econômica ativa nem industria para oportunizar empregos. Uma grande cidade não pode deixar seu povo ligado economicamente apenas ao poder público e, Caucaia até pouco tempo vivia sem esperanças de progresso. Hoje o povo caucaiense vive outra realidade, uma vez que hoje existe um comércio vivo promovendo emprego a este povo amado e acolhedor.
Agora é preciso o senhor prefeito arregaçar as mangas e promover uma gestão republicana que contemple toda a população que anseia por mudanças. E por acreditar em sua gestão, decidiu prorrogar seu mandato para que as ações essenciais básicas cheguem até o povo mais necessitado, sem esquecer dos demais, mesmo sabendo das responsabilidades de gerir um importante município neste contexto de industrialização, siderurgia, copa das confederações e copa do mundo de 2014, sem esquecer de alavancar a empregabilidade no campo da hospitalidade promovendo ainda mais o turismo hoteleiro com intuito de manter nosso povo nas raízes caucaienses.

Porque Voto Elmano no Segundo Turno


Agora Fortaleza vive outra realidade eleitoral e, como ser político que sou não posso ficar neutro, uma vez que em sociedade não existe neutralidade, ponderei e declaro meu voto ao candidato do PT Elmano de Freitas que representa um projeto mais próximo ao que no meu isolamento político defendo e porque não sou favorável a centralização do poder nas mãos de uma única força política, pois numa democracia deve existir oposição para que possamos visualizar as questões de interesses populares e ou particulares, mesmo sabendo que vivemos no Ceará uma situação sui generis, sem oposição no plano governamental, pois o PT hoje ainda faz parte da base governamental do governo do senhor Cid Gomes

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Credibilidade de Interesses e as Pesquisas de Intenções


Existem coisas que devemos dedicar maior atenção durante um determinado processo onde interesses burgueses e capitais políticos estão em jogo. Vejamos o caso das pesquisas de intenções de voto em Fortaleza, onde institutos se posicionam diferentemente num curto espaço de tempo e trazem resultados tão divergentes.
Na quarta feira dia 26/09 o Jornal O Povo publicou uma pesquisa do Instituto DataFolha trazendo o candidato do PT, Elmano de Freitas em primeiro lugar com 24%, o segundo lugar estava o candidato do governador Roberto Cláudio com 19% e, o candidato Moroni Torgan em queda livre com 18%. No dia seguinte o grupo Edson Queiroz Verdes Mares e Diário do Nordeste publicam (hoje) outra pesquisa pelo Instituto Ibope trazendo resultados “invertidos”, ou seja, o candidato Roberto Cláudio agora aparece em primeiro lugar com 25% das intenções de votos, candidato Elmano de Freitas com 21% e o candidato Moroni com 19%. isso para representar apenas os três primeiros colocados.
Será que podemos acreditar piamente em resultados contraditórios em um curto espaço de tempo? Ponderações e serenidades são necessárias neste conflitante Imbróglio de interesses e posições políticas, onde as principais lideranças medem força e a população, mais uma vez refém de um jogo onde se quer participa como cidadão da polis, entretanto observa na arquibancada das ilusões a expectativa de vitória do “seu candidato?!”
Faz-se necessário rever o histórico dos interesses burgueses nos processos eleitorais de Fortaleza, onde a população revela sua irreverência juvenil e dita resultados absolutamente distintos das realidades propostas pelos institutos de pesquisas no processo de convencimento do eleitor. Não vou aqui relatar as inúmeras vezes dos erros cometidos pelos interesses burgueses de grupos políticos locais, mas vale relatar uma fala do senhor Ciro Ferreira Gomes em relação ao Ibope, quando então candidato a presidente da república. Segundo o senhor Ciro, o Instituto Ibope do senhor Montenegro não merece nenhuma credibilidade. Se Ciro fala, deve ter conhecimento de causa e como o povo cearense acredita na velha mídia que dá grande visibilidade ao que ele diz, devemos ficar atentos aos interesses vigentes do capital político de dominação.
O grande Raul Seixas dizia ser uma metamorfose ambulante e, como humano que sou, também me vejo neste processo dialético, onde o momento dita suas projeções, todavia fico alerta a resultados contraditórios.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

As Contradições Vigentes e as Ações Necessárias para Transformar


Não entendo a complexidade da práxis humana quando existem interesses em jogo. Tenho muito zelo quando estou falando da história e vida de algum ser humano, mesmo diante do contraditório procuro entender a realidade histórica que sempre pesa diante das realidades momentâneas. Torna-se necessário e urgente resgatar valores que favoreçam a coletividade para alternar a estrutura capitalista que agoniza na ânsia de resistir. Erros pessoais e gananciosos precisam ser revistos e que suas desculpas ecoam por toda a massa. Não podemos recuar agora e desistir de um amanhã próspero, com pessoas ativas e atuantes numa perspectiva maior. Construir sonhos é dever do ser humano e nenhum de nós tem o direito de destruir as quimeras existentes.
Rever atitudes e aceitar erros terá sempre apoio das massas que esperançosas lutam coletivamente no seu espaço individual por melhores condições de vida, que as necessidades básicas sejam supridas e novas necessidades venham surgir na lide cotidiana do povo que não se rende, e nem se vende.
Conscientes da não possibilidade revolucionária transformadora, lutamos para minorar sofrimentos temporários, sem perder o foco da realização total do ser humano.
Os sonhos vivem presentes nas mentes iluminadas e não podemos desistir do todo pela parte. Contentar-se com as benesses capitalistas sem responder as necessidades das massas é caminhar lado a lado com as falácias do sistema opressor e perpetuar o poder arcaico da hierarquia social, dos abismos entre as pessoas, sem vínculos com o amanhã.
Construir alternativas de vida é se indignar com as acontecências vigentes e propor uma nova forma relacional, onde a exploração do homem pelo o homem, se transforme nos anseios coletivos de uma Sociedade de Novo Tipo, onde o Amor esteja presente nas relações sociais, sem as pieguices capitalistas e a que a instituição da Fraternidade, Igualdade e Liberdade sejam os pilares do novo modo de viver verdadeiramente dos seres humanos.

sábado, 1 de setembro de 2012

Educação de Qualidade Social ou Falácias?


Estamos vivenciando uma complexidade momentânea em relação aos direitos sociais das minorias, onde o débito cultural com esta parcela da sociedade chegou a uma situação gritante, portanto faz-se necessário agora minorar o abismo de oportunidades existentes e, patrocinar um amplo e irrestrito campo para o desenvolvimento. Veja só o caso das cotas. Particularmente somos favoráveis com as cotas sociais, mas também exijimos investimentos na Educação Básica, sem os quais não se pode falar em Educação de Qualidade Social. Preocupa-nos a qualidade das Universidades Públicas, entretanto os gerentes não demonstram perocupação com a formação, uma vez que se negam a ampliar os valores destinados, não aceitando os 10% do PIB no PNE até 2020.
Não existe educação de qualidade social sem investimentos reais com qualificação e disponibilização dos profissionais para planejamento e formação. Como também torna-se infantil acreditar que implementando as cotas estamos solucionando os problemas, sem uma dedicação com a base. Agindo assim, estaremos desestruturando o processo educacional brasileiro de forma absoluta e, não queremos o caos. Ou se investe na Educação Básica agora, ou estaremos criando mais um astronômico abismos nas estruturas sociais vigentes. É hora de assumir responsabilidades sociais e concretas com políticas públicas para que tenhamos um amanhã promissor e pessoas capazes de fazer o desenvolvimento tecnológico necessário para atingirmos o ápice do desenvolvimento na sociedade e justificar a posição na economia mundial que ora o Brasil assume.

sábado, 25 de agosto de 2012

Mudança de Conceitos


Alguns conceitos precisam ser revistos na nossa cultura, se não vejamos, ficamos insatisfeitos com o 25º lugar nas olimpíadas de Londres, vibramos com a possível realização da copa do mundo em 2014 no Brasil, não damos muita importância às questões políticas do cotidiano, não nos preocupamos com o 54º lugar do Pisa na Educação entre 65 países, e ainda estamos na 4ª posição nas desigualdades sociais segundo a ONU, mesmo assim, vivemos felizes e, existem pessoas passando por um processo de obscurantismo tremendo, devido a tais desigualdades inerentes na sociedade do ter.
Fundamental será reduzir os altos níveis das desigualdades sociais e promover uma revolução cultural no seio deste povo que sabe amar, é irreverente e que valoriza as benesses do Bem Estar Social.
A sociedade do vil metal "sabe" equacionar parcialmente as necessidades básicas imediatas e, deixa de investir em Educação de Qualidade Social, Saúde Pública Universal e na estrutura como concretude das relações humanas.

sábado, 18 de agosto de 2012

Kant e os Conceitos Puros do Entendimento ou Categorias



Além das intuições puras, Kant reconhece a existência de conceitos puros ou categorias, que ele vai estudar na segunda parte da Crítica da Razão Pura, na seção denominada de Analítica transcendental, definida por ele como “a análise do uso puro do entendimento em geral”. Essa análise há que seguir o caminho dos conceitos, de vez que, além da intuição, não há outro modo do conhecimento humano se realizar, senão por conceitos.
Um conceito jamais é referido imediatamente a um objeto, mas a alguma outra representação qualquer deste. Chamamos de “juízo” ao ato do sujeito mediante o qual ligamos sempre um objeto a uma construção mental preexistente. “Podemos reduzir todas as ações do entendimento a juízos, de modo que o entendimento em geral pode ser representado como uma faculdade de julgar” (Nº 94). Pensar, portanto, é formular juízos.
Kant classificou três tipos de juízos: os analíticos, os sintéticos a priori e os sintéticos a posteriori. Juízos analíticos são aqueles em que o predicado está contido no sujeito. Por exemplo, no juízo “o espírito é imortal”, o conceito de imortalidade está implícito no da espiritualidade, de modo que não será possível pensar um sem o outro. Estes juízos não têm aplicação para a ciência, porque não aumentam o conhecimento. Os juízos sintéticos a posteriori são aqueles que provem da experiência, mas continuam sempre vinculados a ela. São particulares e contingentes. Por exemplo: “ Domingo choveu”, ou “Reiko é uma mulher japonesa”. São juízos que enriquecem o conhecimento, pois o predicado não está implícito no sujeito. Mas a sua particularidade impede o aproveitamento científico deles, pois não há ciência de fenômenos singulares. Juízos sintéticos a priori são aqueles que provêm da experiência, mas podem ir além dela, tornando-se universais. Por exemplo, no juízo matemático: “duas bananas mais uma banana é igual a três bananas”, temos um conhecimento fornecido pela experiência, mas que abstraído do caso concreto, duas coisas quaisquer mais uma formam três coisas quaisquer, e isso se aplica universalmente.
Kant afirma que os juízos sintéticos a priori são os mais apropriados para a ciência, pois além de terem ligação coma experiência, alcançam o plano da universalidade. A matemática, na qualidade de conhecimento modelar de abstração, e o campo científico onde os juízos sintéticos a priori brotam com espontaneidade. Sua tarefa seguinte será demonstrar como são possíveis os juízos sintéticos a priori na física e se são possíveis na metafísica. Na explicação deste último ponto, Kant apelou para os conceitos puros do entendimento ou categorias.
O uso do tempo “categorias” é explicitamente assumido por ele (nº 105) como um aproveitamento da filosofia de Aristóteles, na medida em que seu objetivo, em princípio, se identifica com o do Estarigita. Contudo, se em Aristóteles as categorias são modos ou flexões do ser, captados pela mente, em Kant dá-se o inverso: é a mente que traz as categorias e ajusta os seres a elas, através de um movimento mental denominado “síntese”, de onde provêm os conceitos.
Com as próprias palavras de Kant (nº 103), definimos a síntese como “a ação de acrescentar diversas representações umas às outras e de conceber a sua multiplicidade num conhecimento”. E mais: a síntese é “uma função cega, embora indispensável da alma, mas da qual raramente somos conscientes”. Cabe ao entendimento a função de relacionar essa síntese com com conceitos determinados, produzindo-se aí o conhecimento em sentido próprio. A síntese é pura, isto é aquela fundamentada num juízo sintético a priori, levará a um conceito puro do entendimento ou categoria. Os conceitos puros congregam o múltiplo da intuição numa unidade sintética.
 
Immanuel Kant - Crítica da Razão Pura, (Os Pensadores), Editora: Nova Cultural - 1991