terça-feira, 23 de julho de 2019

A Divina Comédia Humana na sua Exuberância


O grupo Resistência Mandacaru celebrou mais uma grande conquista ao lançar, no sábado, 20 de julho, no Foyer do Teatro José de Alencar seu livro “A Divina Comédia Humana” que lança autores cearenses e independentes.

Quando um sonho torna-se projeto e a união se faz grupo, o sucesso é garantido e foi basicamente assim que tudo aconteceu. Não se pode negar o empenho e dedicação dos coordenadores do projeto: Nonato Nogueira, Djacyr Souza e Luíza Ponte. A corrida para a coisa acontecer se deu com muita emoção e dedicação. Este grupo buscou junto aos artistas da cidade condições de fazer com brilho um sarau lítero musical no dia do lançamento do livro “A Divina Comédia Humana”.

Superando as expectativas do grupo o evento foi na realidade um extraordinário sucesso, pois lotou o espaço físico do Foyer e muitos tiveram que aguardar a saída de alguns, além daqueles que passaram por lá e vendo dificuldades em adentrar no espaço, se foram.

É verdade que com uma programação recheada de artistas onde o cantor Pingo de Fortaleza e seu violão brilharam e abrilhantaram mais ainda o evento que contou também com a presença do grupo de teatro de expressões e as coisas do Brasil e a companhia de teatro Movimento apresentando a performance “Só para não esquecer” com direção de John White que deixou o público atento e emocionado, além do recital de Lucarocas: A Arte do Ser, vários autores declamaram não apenas suas poesias, mas contemplaram os demais colegas autores como foi o caso da Luíza Pontes que fez uma grande homenagem ao Airton Amaral, o relato de Nonato Araújo sobre Mário Gomes e, contaram com a brilhante presença da professora coordenadora da SME Marisa Botão de Aquino apresentando o livro “A Divina Comédia Humana”.

Os autores do livro fazem uma merecida homenagem ao ilustre cantor cearense Belchior, para mim “o maior poeta humanista”, ao andarilho poeta da praça do Ferreira, Mário Gomes e ao escritor poeta italiano Dante Alighieri.

O grupo Resistência Mandacaru avisa que em breve além de outros saraus pela cidade virão novos projetos!

Os Autores: Airton Amaral, Aluísio Cavalcante Jr, Alves Andrade, Ana Karine, Djacyr Souza, Franck Silva, Ivan Melo, Jacqueline Teles, Joacir Rocha, João Marques, Luiza Pontes, Nonato Nogueira, Nonato Reis, Priscila Cavalcante e Zilda Dutra.

 
Crédito Foto: Jacqueline Teles, Djacyr Souza, Luiza Pontes (Resistência Mandacaru)

sábado, 13 de julho de 2019

Deformando as Esperanças Daqueles Produtores da Mais Valia


A classe trabalhadora levou esta semana mais um grande golpe daqueles ditos representantes do povo que não reconhecem os direitos do povo. Já faz muito tempo que a batalha é árdua e por vezes múltiplas, bastante desigual, mas a resistência insiste em existir e resistir diante das atrocidades patrocinadas pelo capital explorador dominante.

Como dizia minha sábia vó: a esperança é a última que morre. Deixa transparecer que ela absorveu direitinho a ideologia dominante de fazer a classe trabalhadora anestesiada do esperar, que na maioria das vezes, não chega nunca para grande parte dos trabalhadores que mesmo com toda a garra fica difícil galgar a meritocracia do vil metal, que fere e mata com luva de pelica.

Quando se pensa que o bom senso irá funcionar nas grandes decisões da dominação capital, chega de mansinho, pelos bastidores uma “mão invisível”para abarrotar de dinheiro os bolsos daqueles que já foram chamados de “picaretas” e “achacadores”, os ditos “representantes”, que pouco ou nenhum compromisso têm com a coisa pública, todavia, permeiam os interesses espúrios no baixo clero da Câmara Nacional.

Assim a classe trabalhadora que mantém vivo o capital com sua força de trabalho sente que pouco ou quase nada vale construir e não se reconhece naquilo que cotidianamente constrói. Lutar e resistir são premissas verdadeiras para a construção de uma sociedade de novo tipo. É bem verdade que a longevidade do brasileiro foi ampliada, todavia, quem muito produz precisa arrecadar parte daquilo produzido e no momento mais crucial da existência dificultam aos produtores do capital a recompensa meio que tardia, chamada de aposentadoria.

Fala-se de deficit na previdência, mas nada se fala em arrecadar dívidas atrasadas de alguns gestores privados com privilégios capital e culpa-se a classe trabalhadora como se ela fosse a responsável pela má gestão da República.

Quarenta anos de contribuição já seria um tempo excedente para quem esperançosamente busca na fé sua recompensa depois de produzir a mais valia para alimentar o capital. Senhores privilegiados, que dizem trabalhar em benefício daquele que lhe delegou poderes, pensem nas próximas eleições e sejam menos caras pálidas no tratar com a sensibilidade humana.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O rei Filósofo ou o Filósofo rei!?

"A humanidade será feliz um dia, quando os Filósofos forem reis, ou quando os reis forem Filósofos” Platão
A contradição não está apenas na frase de Platão, mas na práxis cotidiana da humanidade. Quase sempre buscamos no outro os nossos desejos e, isto fortalece ainda mais a hierarquia existente na sociedade. Temos a ilusão de que somente alguém bem intencionado poderá saciar um desejo particular da coletividade, daí a necessidade do rei filósofo ou do filósofo rei.
 Crédito Foto: Internet