sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Credibilidade de Interesses e as Pesquisas de Intenções


Existem coisas que devemos dedicar maior atenção durante um determinado processo onde interesses burgueses e capitais políticos estão em jogo. Vejamos o caso das pesquisas de intenções de voto em Fortaleza, onde institutos se posicionam diferentemente num curto espaço de tempo e trazem resultados tão divergentes.
Na quarta feira dia 26/09 o Jornal O Povo publicou uma pesquisa do Instituto DataFolha trazendo o candidato do PT, Elmano de Freitas em primeiro lugar com 24%, o segundo lugar estava o candidato do governador Roberto Cláudio com 19% e, o candidato Moroni Torgan em queda livre com 18%. No dia seguinte o grupo Edson Queiroz Verdes Mares e Diário do Nordeste publicam (hoje) outra pesquisa pelo Instituto Ibope trazendo resultados “invertidos”, ou seja, o candidato Roberto Cláudio agora aparece em primeiro lugar com 25% das intenções de votos, candidato Elmano de Freitas com 21% e o candidato Moroni com 19%. isso para representar apenas os três primeiros colocados.
Será que podemos acreditar piamente em resultados contraditórios em um curto espaço de tempo? Ponderações e serenidades são necessárias neste conflitante Imbróglio de interesses e posições políticas, onde as principais lideranças medem força e a população, mais uma vez refém de um jogo onde se quer participa como cidadão da polis, entretanto observa na arquibancada das ilusões a expectativa de vitória do “seu candidato?!”
Faz-se necessário rever o histórico dos interesses burgueses nos processos eleitorais de Fortaleza, onde a população revela sua irreverência juvenil e dita resultados absolutamente distintos das realidades propostas pelos institutos de pesquisas no processo de convencimento do eleitor. Não vou aqui relatar as inúmeras vezes dos erros cometidos pelos interesses burgueses de grupos políticos locais, mas vale relatar uma fala do senhor Ciro Ferreira Gomes em relação ao Ibope, quando então candidato a presidente da república. Segundo o senhor Ciro, o Instituto Ibope do senhor Montenegro não merece nenhuma credibilidade. Se Ciro fala, deve ter conhecimento de causa e como o povo cearense acredita na velha mídia que dá grande visibilidade ao que ele diz, devemos ficar atentos aos interesses vigentes do capital político de dominação.
O grande Raul Seixas dizia ser uma metamorfose ambulante e, como humano que sou, também me vejo neste processo dialético, onde o momento dita suas projeções, todavia fico alerta a resultados contraditórios.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

As Contradições Vigentes e as Ações Necessárias para Transformar


Não entendo a complexidade da práxis humana quando existem interesses em jogo. Tenho muito zelo quando estou falando da história e vida de algum ser humano, mesmo diante do contraditório procuro entender a realidade histórica que sempre pesa diante das realidades momentâneas. Torna-se necessário e urgente resgatar valores que favoreçam a coletividade para alternar a estrutura capitalista que agoniza na ânsia de resistir. Erros pessoais e gananciosos precisam ser revistos e que suas desculpas ecoam por toda a massa. Não podemos recuar agora e desistir de um amanhã próspero, com pessoas ativas e atuantes numa perspectiva maior. Construir sonhos é dever do ser humano e nenhum de nós tem o direito de destruir as quimeras existentes.
Rever atitudes e aceitar erros terá sempre apoio das massas que esperançosas lutam coletivamente no seu espaço individual por melhores condições de vida, que as necessidades básicas sejam supridas e novas necessidades venham surgir na lide cotidiana do povo que não se rende, e nem se vende.
Conscientes da não possibilidade revolucionária transformadora, lutamos para minorar sofrimentos temporários, sem perder o foco da realização total do ser humano.
Os sonhos vivem presentes nas mentes iluminadas e não podemos desistir do todo pela parte. Contentar-se com as benesses capitalistas sem responder as necessidades das massas é caminhar lado a lado com as falácias do sistema opressor e perpetuar o poder arcaico da hierarquia social, dos abismos entre as pessoas, sem vínculos com o amanhã.
Construir alternativas de vida é se indignar com as acontecências vigentes e propor uma nova forma relacional, onde a exploração do homem pelo o homem, se transforme nos anseios coletivos de uma Sociedade de Novo Tipo, onde o Amor esteja presente nas relações sociais, sem as pieguices capitalistas e a que a instituição da Fraternidade, Igualdade e Liberdade sejam os pilares do novo modo de viver verdadeiramente dos seres humanos.

sábado, 1 de setembro de 2012

Educação de Qualidade Social ou Falácias?


Estamos vivenciando uma complexidade momentânea em relação aos direitos sociais das minorias, onde o débito cultural com esta parcela da sociedade chegou a uma situação gritante, portanto faz-se necessário agora minorar o abismo de oportunidades existentes e, patrocinar um amplo e irrestrito campo para o desenvolvimento. Veja só o caso das cotas. Particularmente somos favoráveis com as cotas sociais, mas também exijimos investimentos na Educação Básica, sem os quais não se pode falar em Educação de Qualidade Social. Preocupa-nos a qualidade das Universidades Públicas, entretanto os gerentes não demonstram perocupação com a formação, uma vez que se negam a ampliar os valores destinados, não aceitando os 10% do PIB no PNE até 2020.
Não existe educação de qualidade social sem investimentos reais com qualificação e disponibilização dos profissionais para planejamento e formação. Como também torna-se infantil acreditar que implementando as cotas estamos solucionando os problemas, sem uma dedicação com a base. Agindo assim, estaremos desestruturando o processo educacional brasileiro de forma absoluta e, não queremos o caos. Ou se investe na Educação Básica agora, ou estaremos criando mais um astronômico abismos nas estruturas sociais vigentes. É hora de assumir responsabilidades sociais e concretas com políticas públicas para que tenhamos um amanhã promissor e pessoas capazes de fazer o desenvolvimento tecnológico necessário para atingirmos o ápice do desenvolvimento na sociedade e justificar a posição na economia mundial que ora o Brasil assume.