domingo, 25 de novembro de 2012

Manifesto Quase que Eterno

Quando o especto da miséria rondar o meu ser, retratando em mim a deficiência orgânica, tirando-me totalmente a saúde e não permitindo mais produzir, é chegada a minha vez. Quando isso acontecer, espero que todos os que são sabedores deste documento (pensamento meu) o respeitem, agindo exatamente como ele é expresso. Quando minha vez for chegada (morte), quero ser cremado e, que minhas cinzas sejam postas sobre a terra árida para que eu venha transformá-la, surgindo, em seguida, bons frutos, eternizando assim o meu ser.
A transformação das cinzas, em frutos, repercutirá num revisionismo do meu ser, explorando os bons produtos (sementes) e desprezando todo o inóspito, áspero, numa dialética que permitirá um infinito movimento (transformação) do meu ser (matéria Airton), havendo assim uma mobilidade única, porém ampliada das sementes e melhorando as características dessa matéria indestrutível...
Esse transformismo orgânico fará da matéria Airton infinita, inacabável, permitindo assim que eu nunca venha a morrer.

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