sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Violência Social x Fragilidade Governamental


O grave movimento de violência vivenciado em Sampa nos últimos dias é algo que preocupa não apenas a sociedade paulistana, mas todos os brasileiros que temem o modismo se alastrando diante da fragilidade governamental vigente.
Se somos mal por natureza, assim como afirma Thomas Hobbes e, que nosso egoísmo não permite a sociabilidade humana, então torna-se necessário o leviatã institucionalizado para comandar nossos instintos. Entretanto, os gerentes do capital parece não ter habilidade quando se trata da realidade social patrocinada quase sempre por omissão de apoiamento a projetos sociais que permitam o crescimento intelectual das pessoas, uma vez que muitos além de não apenas se utilizarem de falácias educacionais, ignoram sempre a capacidade do crescimento crítico social, afirmando de forma descarada e descompromissada com a evolução humana. Vejamos o que mostra o enfrentamento brutal e a fragilidade clara do governo paulista diante da violência social, todavia, tal fragilidade real, torna-se aparente diante das reivindicações e anseios da classe trabalhadora, pois o aparato da violência governamental se apresenta imediatamente como mantenedor necessário da ordem gerencial.
Segundo Rousseau, o homem nasce bom, mas o convívio social, a vida cosmopolítica, as instituições sociais sufocam a bondade e, manipulam a mente humana, portanto, o meio em que estamos inseridos facilmente poderá nos corromper. Diante disto me ponho a pensar, será que já estamos todos nós humanos, corrompidos? Pois habilmente nos acomodamos com os argumentos palacianos das dificuldades gerenciais. Coisas que não compreendo dos falsos políticos que sempre se mostram habilitados na mais profunda competência em resolver os problemas sociais, mas sempre falham, as vezes por incompetência de mostrar as faces reais do capitalismo, outras por covardia social.

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