O
grave movimento de violência vivenciado em Sampa nos últimos dias é
algo que preocupa não apenas a sociedade paulistana, mas todos os
brasileiros que temem o modismo se alastrando diante da fragilidade
governamental vigente.
Se
somos mal por natureza, assim como afirma Thomas
Hobbes
e, que nosso egoísmo não permite a sociabilidade humana, então
torna-se necessário o leviatã institucionalizado para comandar
nossos instintos. Entretanto, os gerentes do capital parece não ter
habilidade quando se trata da realidade social patrocinada quase
sempre por omissão de apoiamento a projetos sociais que permitam o
crescimento intelectual das pessoas, uma vez que muitos além de não
apenas se utilizarem de falácias educacionais, ignoram sempre a
capacidade do crescimento crítico social, afirmando de forma
descarada e descompromissada com a evolução humana. Vejamos o que
mostra o enfrentamento brutal e a fragilidade clara do governo
paulista diante da violência social, todavia, tal fragilidade real,
torna-se aparente diante das reivindicações e anseios da classe
trabalhadora, pois o aparato da violência governamental se apresenta
imediatamente como mantenedor necessário da ordem gerencial.
Segundo
Rousseau, o homem nasce bom, mas o convívio social, a vida
cosmopolítica, as instituições sociais sufocam a bondade e,
manipulam a mente humana, portanto, o meio em que estamos
inseridos facilmente poderá nos corromper. Diante disto me ponho a
pensar, será que já estamos todos nós humanos, corrompidos? Pois
habilmente nos acomodamos com os argumentos palacianos das
dificuldades gerenciais. Coisas que não compreendo dos falsos
políticos que sempre se mostram habilitados na mais profunda
competência em resolver os problemas sociais, mas sempre falham, as
vezes por incompetência de mostrar as faces reais do capitalismo,
outras por covardia social.
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