segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Crise Capital é Global e a Moral é do Capital


Como resposta a uma participação, em um grupo no “WhatsApp', sobre as críticas de um colega ao gerenciamento do capital e a crise no Planalto Central, repasso aqui minha inserção:

A crise econômica não faz parte apenas do nosso querido Brasil, portanto, não é questão de competência/Incompetência gerencial, mas de caráter globalizado de um sistema desumano, em seu “sétimo fôlego”, que não prioriza a Educação, a Saúde e as Pessoas Produtoras do Capital.

Lamentavelmente estamos inseridos neste contexto que privilegia o individualismo e desrespeita ações dialéticas de alguns que militam por dias e condições melhores de vida. Entretanto, sentimos inúmeras dificuldades nas lides sociais em desenvolver o senso crítico numa linguagem Gramsciana. Mas daí querer que todas as pessoas passem a contribuir com as ideologias dominantes, que a priori, se encontram insatisfeitas, não apenas com ações de corrupção que permeiam o gerenciamento e a sociedade capitalista, mas por temer não fazer parte da gerência central do país.

São pessoas das mais diversas cores “agremiativas” não defensoras de causas urgentes da sociedade menos favorecidas do capital, amoral, mas que se fazem hipocritamente críticas de uma prática gerencial que nocivamente vivenciamos no cotidiano da sociedade: o “levar vantagem em tudo”.

Condenar o governo petista por agir ideologicamente na Educação Brasileira é falta de compreensão histórica das desigualdades, pois o poder capital sempre imprimiu suas cores ideológicas no fazer social. Seria muito bom para o Brasil se ao finalizar o ensino fundamental as crianças tivessem a compreensão clara da “Mais Valia”, que representa as engrenagens das explorações sociais.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Tempo de Reflexões Ante o Ano Eleitoral


O que passa na cabeça de alguns dos atuais gestores municipais em pleno início de ano eleitoral? Essa é uma das muitas perguntas que faço à sociedade que dentro em breve será convocada a votar e eleger os novos gestores das cidades, todavia, imagino que as respostas imediatas são bem parecidas, porém diferentes da resposta das urnas.

Quando candidato é uma excelência em gestão pública tem solução para todos os problemas da cidade, condena o gestor de plantão e promete em seis meses solucionar os graves problemas existentes, que depois de três longos anos, permanecem os mesmos, agravados, nas mãos da competência demonstrada durante a campanha eleitoral.

Este ano, muitos dos atuais gestores municipais não poderão mais se candidatar e já buscam de forma velada inserir o nome de seus sucessores na rotina da gestão junto à sociedade. Os que ainda podem concorrer tentam se mostrar eficientes no fazer midiático do convencimento.

Alguns outros, se aproveitando da crise política gerada no Planalto Central, justificam suas desatenções para com as necessidades sociais e com isso deixam de pagar o salário daqueles que bravamente executam as tarefas essenciais da sociedade. Mas, por falar em dinheiro, onde foi parar a gorda quantia que chegou como complemento do FUNDEF, solicitado num passado recente pela a ex-prefeita Luizianne Lins e que agora abarrotam os cofres municipais?

O senhor Roberto Cláudio Prefeito, antes de sair de férias internacionais, mesmo sem passar o poder ao vice-prefeito Gaudêncio, disse aos representantes dos professores que só pretende pagá-los depois de ser acionado judicialmente. Engraçado, quando é momento eleitoral, todos, sem nenhuma exceção, prometem melhorar a Educação e continuam gerenciando como se donos fossem do dinheiro público sem cumprir promessas, priorizando, na maioria das vezes, as grandes construtoras que quase sempre financiam as ricas campanhas eleitorais. E com isso, alguns menos desavisados acreditam que o “prefeito” está trabalhando para resolver os problemas da cidade.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Sobral Manda Recado Educacional aos Gestores Municipais


A cidade de Sobral, aqui pertinho da gente, observou à tempo o histórico educacional de seu alunato e parou com as promoções indiscriminadas de seus alunos. Traçou novas metas e estratégias que mudaram radicalmente os resultados educacionais da cidade.

Senhores gestores do poder público municipal, o dinheiro não deve está acima de tudo no contexto da aprovação educacional e, quando se pensa verdadeiramente nas questões sociais, deve-se partir do princípio de que formar cidadãos conscientes e bons leitores é bem mais proveitoso que apenas promover alunos para série/anos seguintes sem as devidas condições de aprendizagens satisfatórias.

Muitos gerentes do capital acreditam que povo bem “letrado” trará inúmeros problemas para a gestão municipal. Mas como promover uma educação sem preocupações com a formação?

Trabalhar a autoestima dos alunos não está restrita apenas a valorizar sentimentos, todavia, faz-se necessário produzir a aprendizagem como forma de crescimento individual na coletividade escolar e social.