terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Avanço na Economia Mundial sem Esquecer as Questões Sociais

O Brasil passou a perna no Reino Unido e assumiu a sexta economia mundial, entretanto convivemos ainda com aproximadamente 11 bilhões de pessoas vivendo na mais profunda miséria, longe das mínimas condições de vida, onde não existem banheiros, saneamentos básicos e nem água potável. A sociedade capitalista brasileira desfila entre as seis maiores economias planetária, mesmo com algumas pessoas sofrendo ameaças de desemprego, da violência urbana, da desnutrição infantil e a precariedade das relações familiares.

2012 vem ai trazendo em si um reflexo de eminente perigo da crise capitalista europeia e mundial, ampliando assim as dificuldades de se investir em Saúde e Escola Pública de qualidade social e isonômica com atendimento total e irrestrito, onde continuaremos clamando em filas intermináveis por atendimentos, muitos deles primários, e colocando em riscos vidas humanas. Vale aqui ressaltar que as políticas de assistências emergenciais minimiza tal realidade e caracteriza a sensibilidade e ética do governo central.

Não pense que a pobreza é privilégio do Brasil. Países ditos desenvolvidos, ilustres representantes do vil metal, trazem consigo tais mazelas sociais que a parcialidade da grande mídia não permite desnudar, o que provavelmente será feito aqui no Brasil durante a copa de 2014.

Mesmo assim é fundamental manter viva em nossas mentes a utopia de dias melhores, conservar a esperança no ser humano e, ampliar a fé em Deus e ir em busca da terra prometida, onde seremos todos igualitários com direitos de cuidar e de plantar para as famílias alimentar.

Na teoria comunista de Marx é relatada que as necessidades uma vez satisfeitas, surgirão outras necessidades, fortalecendo então o ser humano, que anseia por uma vida “plena” com a satisfação completa dos seus desejos, que jamais serão satisfeitos, pois não existe ser humano sem desejos.

Todavia a sociedade capitalista se habilita a solucionar desejos e necessidades de uns e conduzir tantos outros a morte.

Tentar alterar esta lógica é andar na contramão da história do ter, entretanto negar as normas impostas é característica vital do ser humano que dita revolucionariamente ao capital de mercado que “humanos é que sois”

Faz-se necessário e urgente o resgate da solidariedade como condição sine qua non da dignidade humana e, nestas condições olharemos sempre para as pessoas mais humildes com mais necessidades, assim seguiremos o caminho da liberdade com felicidade.


sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Tudo no Seu Natal

Que a solidariedade aflorada no natal desenvolva em cada um de nós a fraternidade como prática de vivência para que amanhã possamos verdadeiramente acreditar nas ações humanas, sem preconceitos, sem diferenças, onde quem sabe possamos vivenciar o tripé da revolução francesa: Fraternidade, igualdade e liberdade numa nova forma relacional e, sem pieguice: “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Fazendo assim, talvez tenhamos entre nós a magia de conjugar o verbo amar e poder sentir no outro o altruísmo cristão que tanto se propaga no natal.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Cop-17 (Durban na África do Sul)

Acredito que existem muitas pessoas bem intencionadas e falando em manutenção do planeta terra, entretanto ainda sinto falta de ações concretas a respeito das questões climáticas em níveis globais, se não vejamos, os acordos anteriores como o Protocolo de Kyoto. Países ditos evoluídos economicamente não reduziram ainda seus níveis de poluentes do efeito estufa estabelecidos no protocolo e, ainda hipocritamente cobram dos países em desenvolvimento ações que eles nunca cumprirão. As ações voluntárias de mais de 80 países para reverter as elevadas e catastróficas temperaturas globais ainda são insuficientes.

Desde da ultima quinta feira (08/12) até hoje(10/12) a cúpula da conferência da ONU presidida pela ministra sul-africana Maite Nkoana-Mashabane discute em Durban na África do Sul (Cop 17), as questões climáticas sem nenhum consenso aparente, existindo uma remota possibilidade de um novo encontro, nova conferência antes da Rio + 20 em maio do próximo ano para dar continuidade às lutas contra o aquecimento global.

Os dois maiores países emissores de gases do efeito estufa: Estados Unidos e China, deveriam sim apoiar as ações positivas e proativas dos demais, reduzindo seus níveis de poluentes, sem interromper seu desenvolvimento, uma vez que a humanidade mundial exige trabalho, distribuição de renda e crescimento social com responsabilidade ecológica...

Diante de todas as discussões e o cansaço visível, na madrugada do domingo 11/12, conseguiram ampliar os prazos do protocolo de Kyoto para 2015. Mesmo sem as assinaturas do Japão e Rússia e, conscientes de um aumento de dois graus célsius na temperatura mundial assinaram o acordo de redução dos gazes do efeito estufa a partir de 2020.



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Viva a Resistência na Consciência Negra


Os africanos não vieram livremente para o Brasil.
Vieram obrigados, escravizados de diferentes “Áfricas” e trouxeram consigo hábitos e tradições que marcaram nossas vidas.
Quando aqui chegaram perderam sua identidade, sua etnia e, foram outra vez batizados. Sem característica humana, e trocados por tabaco,aguardente, pólvora e armas. Armas que fortaleciam as guerras para ampliar ainda mais um número de pessoas africanas escravizadas.
Sua cultura jeje no Maranhão, iorubá na Bahia e o banto mais usado no sudeste e conhecido no Brasil.
Trabalhando de doze a quatorze horas, onde seu dia tinha início as quatro da manhã e findava apenas com a terra fria, já era noite.
Vida vigiada por feitores que nunca perdoavam uma pequena pausa para descanso necessário, buscou na capoeira uma forma de resistência,que hoje é uma expressão cultural afro-brasileira ou por dizer o modismo, afro-descendente.
Com sua resistência formaram os quilombos, onde pessoas se agrupavam quando foragidas da escravidão. O quilombo de Palmares liderado por Zumbi,foi o mais conhecido e lutou até o fim sem se render, sem se vender,sem sucumbir.
A comunidade negra transforma o dia da morte de Zumbi 20 de novembro,dia da consciência negra. Dia para refletir sobre o racismo no Brasil e buscar de alguma forma superá-lo.
Viva Zumbi e viva a Resistência Negra que ousa existir