domingo, 29 de setembro de 2013

Os Arbitrários Ataques à Jovem Democracia

            Continuam os arbitrários ataques à Jovem Democracia Brasileira. Há muito se observa o jogo de interesses privados pelo poder capital, mas nunca se viveu tanto o descaramento e a busca de privilégios particulares imediatos, mesmo quando a população vai às ruas reivindicar uma nova forma de fazer política e gerir a República. Continuam abertamente os insultos à capacidade racional do povo brasileiro. Existem parlamentares que para sua sobrevivência partidária, faz-se de oposição midiática, mas não tem postura ideológica diante da ala alegórica de sua agremiação partidária.

           Criam-se novas siglas com facilidades e sem nenhum propósito, a não ser, o de abocanhar insaciavelmente uma fatia do poder. Poder que deveria ser do povo, é dividido entre os donos das agremiações partidárias sem um caráter ideológico, sem teleologia política. A política que deveria ser a arte do gerir Socialmente a República, está entregue aos donos do capital, sem compromissos coletivos com a grande maioria da população. Nos tempos da Ditadura Militar, a força era primordial nas disputas eleitorais, nos grotões. Hoje a força do vil metal permeia o processo eleitoral e isso além de violar o direito individual do “cidadão”, dá muito trabalho ao Ministério Público como instrumento democrático.

           Não passa de uma província, um estado onde os interesses gerenciais dos “comandantes” permanentes, estão na primeira fila do toma lá da cá. Onde os interesses de um “grupo” oligárquico são mais fortes que a força do povo que delega tal poder. Onde a efervescência midiática em sua completa parcialidade, “esquece” dos reais problemas da sociedade menos favorecidas e, como nas novelas ficcionais, introduzem problemas da corte para anestesiar as mentes sãs do senso comum. Onde quase tudo trilha a ironia e quem fizer a maior doação de órgãos terá em suas alas alegóricas a presença do senhor governador Cid & Irmãos Ferreira Gomes, seus afilhados “políticos” & Cia LTDA.

     Na falta da Ideologia política, criam se os Pros do oportunismo governamental. Quem é contra?

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sem Esmerino, Gony Assume Liderança Política em Granja


          A zona norte do estado cearense perde uma grande liderança da antiga política. Granja se despede daquele que durante muitos anos, conviveu com seu povo e conquistou o respeito de tantos. O jeito coronel de ser, o seu assistencialismo, fez de Esmerino de Oliveira Arruda uma grande liderança política que durante muitos anos dominou politicamente Granja e adjacências.

           Numa conversa informal que tive com o senhor Esmerino Arruda, em sua casa de pedra, no meu Parazinho, final de 1984 sobre sua posição de apoiamento moral à votação no Congresso Nacional, para “eleger” - aqui é força de expressão – o Presidente da República, ele foi bastante incisivo, apesar de ser naquele momento do PDS, partido que apoiava Paulo Maluf. Disse que se lá estivesse, votaria em Tancredo de Almeida Neves, pois tinha sido seu primeiro ministro e o conhecia muito bem. Foi neste encontro, que fiquei sabendo muitas coisas da política e das ações de alguns conhecidos da região.

          Em 1986, Esmerino Arruda se candidatou ao Senado da República com o Número 154, obtendo 116.990 votos, representando 2,92% dos votos válidos, numa coligação que elegeu Tasso Ribeiro Jereissati 15, juntamente com Mauro Benevides 151, Cid Carvalho 152; eleitos senadores. Naquele momento eleitoral, o candidato Esmerino se apresentava com o seguinte slogam: “Mas vale acender uma vela que amaldiçoar a escuridão”. Apesar de ficar na quarta posição, ficou conhecido como o Senador do povo granjense.

            Seu filho, o atual deputado estadual Esmerino Oliveira Arruda Coelho Júnior, Gony Arruda (PSD), não detém todas a liderança que Esmerino pai assumiu nos grotões cearense, mas não deixa de ter suas habilidades políticas. Por ser amigo de Ricardo Teixeira (CBF), conseguiu que Fortaleza sediasse três Jogos da Copa das Confederações e conquistou os jogos da Copa do Mundo de 2014, sendo Secretário de Esportes do Estado. Agora o deputado Gony irá enfrentar um grande desafio, que será se reeleger sozinho, sem a ajuda do pai.

           Será que Gony assumirá como nova liderança política de Granja? Hoje seu primo, Romeu Aldigueri de Arruda Coelho, exerce uma forte liderança como atual prefeito da cidade.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Busca por Legenda pro Partido do Cid


        Parece que o senhor Roberto Cláudio Prefeito não vem acompanhando os últimos fatos da seara política estadual, pois afirma que o grupo político do senhor governador Cid Gomes sai do PSB de cabeça erguida. Ora senhor RC Prefeito, o Sociólogo e amigo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, publicou em seu blog e também no blog do Eliomar de Lima, de O Povo, no dia 23 último que a direção nacional do PSB havia convidado a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) para fortalecer as alas da agremiação, sem contar que Eduardo Campos ligou para Heitor Férrer pedindo que aceitasse sair candidato ao poder executivo.

      Ignorar os fatos é desconhecer a realidade, e a concretude do real afetou e muito o brio de tal grupo, todavia ninguém pode saber. Pois o grupo de pessoas que compõem o “partido” do senhor governador não tem identificação ideológica com os Socialistas ditos históricos e compor qualquer outra agremiação, faz-se-a apenas pelo comando do governador e nada mais. Quem sabe a “diáspora” deste grupo aconteça diretamente para o “PROS”. Afinal de contas, ninguém do grupo é contra, além de todos os atuais deputados manterem seus mandatos e sem nenhuma possibilidade do Solidariedade do Paulinho, que usou sua Força para negar o acesso do grupo do senhor Cid Gomes, não pela força política de Cid, mas por este ter declarado apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

        Mais uma vez o partido dos Ferreira Gomes perambula nas articulações políticas em busca de abrigo, sem se importar com ideologia, uma vez que sua trajetória fez rastros e poeira desde o Neoliberalismo, Direita Neocomunista ao Socialismo de Campos e Novais. Quem fica contra se eles forem pro “PROS”?

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Heitor Férrer, o Candidato Cobiçado


       “Heitor Férrer tá com tudo e não tá prosa”. De repente o deputado PDTista histórico, tornou-se figura imprescindível no cenário pré-eleitoral cearense. Férrer exerce uma oposição responsável ao governo estadual e não conta com o apoio do seu próprio partido, mas está sendo “namorado” pelas agremiações partidárias que se intitulam de oposição.

          Engraçado é ouvir falar em oposição no contexto local, onde todas as agremiações que foram solicitar sua candidatura ao executivo cearense, agem com certa submissão ao governo Cid Gomes e não imprimem nenhuma ação oposicionista, com única exceção, Heitor Férrer. Entretanto podemos até imaginar a junção ideológica na formação de um novo centrão, emergindo no tabuleiro eleitoral como oposição ao poder central.

       Enquanto o Deputado Heitor Férrer desfila nos tapetes vermelhos florais, com possibilidades amplas de apoiamento, o senhor governador vive com seu grupo, um momento conflituoso, uma vez que ele se declarou apoiador da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff e com o bloco PSBista antecipando as eleições de 2014, o presidente de sua agremiação partidária exige uma firme posição do governador cearense. “Ou vai ou racha”. Eu particularmente, acredito no racha.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Jogo de Cintura no Governar a Expertise Capitalista


         Já faz algum tempo que algumas coisas estão fora da ordem, da Ética, da Moral humana e porque não dizer, da ordem capitalista reacionária, que explora sempre aqueles construtores da riqueza para o lazer “vital” da elite conservadora. E sempre assistimos de camarote a ascensão dos que exploram a força de trabalho humano na sociedade do vil metal.

          Foi neste contexto que vimos de repente, o Partido dos trabalhadores chegar ao poder central nas asas da elite que quase sempre negou seus argumentos libertários, favoráveis aos trabalhadores brasileiros. É bem verdade, que promover “avanços” à classe trabalhadora rende alguns benefícios eleitorais para as pretensões particulares. Será que isto justifica o apoio?

         Aliado à elite, o PT surpreende parcela significativa daqueles que de longas datas acreditavam, que chegando ao poder o partido promovesse transformações necessárias no campo social. Não se pode esquecer dos avanços populares essenciais com a administração central do PT. Todavia, devemos reconhecer que para gerenciar o sistema capitalista é preciso seguir suas normas de exploração.

         De repente o presidente Luis Inácio Lula da Silva com seu carisma e habilidades políticas, passa a ser reconhecido internacionalmente e provoca uma reação imediata de ciumes administrativos nas elites que submissa aos padrões multinacionais, acreditavam ter o controle do poder central em mãos. A partir de então começa a “Via Crucis” do PT.

       Surgem as articulações contrárias até então enrustidas, diante do contexto e, o quarto poder se faz veemente e preciso na destruição do PT como condutor político do processo administrativo das mudanças sociais. As denúncias midiáticas surgiram com todo vapor, detonando não o carisma do presidente Lula, mas aqueles que lutaram bravamente contra a ditadura militar. Aqueles que festejaram “a volta do irmão do Henfil” e, estavam promovendo a ciumeira no seio reacionário capitalista brasileiro.

       Os coadjuvantes da ditadura militar tornam-se “atores políticos” na destruição imediata da credibilidade petista de governar. São postos na agenda do dia os requentadíssimos assuntos de compra de votos praticados desde a invasão política dos Portugueses ao Brasil até o governo do PSDB com Fernando Henrique Cardoso, antecessor de Lula. O mensalão se faz presente à sociedade, será como o maior escândalo de corrupção no Brasil?

         Tantos erros já foram praticados contra a humanidade, e muitos foram esquecidos ou negligenciados diante dos interesses mandatários, entretanto não se perdoa as práticas não convencionais aplicadas pelo PT no Brasil. Parece até que todas as mazelas do capitalismo são culpa do partido. Isso não me parece muito racional. Podemos ter diferenças e divergências e colocar na agenda do dia o contraditório, é fortalecer a Jovem Democracia Brasileira.

        Após a decisão do STF sobre a Ação Penal 470 , os tais embargos infringentes, – direitos constitucionais de todos cidadãos –, percebemos que muito se trilhou no campo dos direitos cidadãos, mas pouco se conquistou no campo democrático dos direitos universais. Portanto o Governo Federal não pode em análise alguma anistiar a Rede Globo de suas sonegações fiscais, não por revanchismo, mas por compromissos e responsabilidades sociais. Do contrário, eu pergunto: Será que são efeitos da Opus Dei?

     Viver numa plena democracia é uma árdua tarefa para aqueles privilegiados do sistema hierárquico que não compreenderam ainda as lições Filosóficas de Voltaire: “Posso não concordar com uma só palavra que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-las”.

sábado, 21 de setembro de 2013

O Bleck Que Não é Bloc


           A sociedade de consumo, está vivendo uma extraordinária fase de convivência com o marketing na persuasão imediata do absoluto consumo, não tão necessário, mas as falsas aparências incidem diretamente no ter dos objetos descartáveis e contribuindo para o aquecimento global quando torna obsoletos, os objetos que ainda nem findaram o pagamento, pois está “fora de moda”. E na volatilidade consumista, o mais importante é marcar presença na passarela da moda.

           De repente grande parte da sociedade vai às compras para mostrar sua “ilusória” frustração e indignação diante da rejeição dos embargos infringentes, um recurso constitucional concedido aos réus da Ação Penal 470 pelo STF. Vestir preto e postar fotos nas redes sociais e no Instagram virou febre da classe média brasileira?

        Parece até que nunca, em toda a vida, alguém recorreu de uma sentença jurídica no Brasil. Não é por nada, mas aconteceu esta semana, para ser mais preciso, no dia 19 de setembro, o julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, um dos acusados de mandar matar a Missionária Americana, Irmã Dorothy Stang, ocorrido em fevereiro de 2005 e, pasmem as beldades indignadas, está acontecendo pela quarta vez, ou seja, o réu recorreu quatro vezes. E esta “onda apavorante”, nem se manifestou. Será que não conhecia o caso? “To be or not to be, that's the question”

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Campos Busca Ingresso Imediato Para Voo de 2018


          Eduardo Campos (PSB) somente agora sai das asas governistas e tenta propagar seu nome, pensando em 2018, se candidatando nas próximas eleições. O fato de querer alçar altos voos é legítimo para quem almeja chegar ao Planalto Central. Todavia Campos deveria ter tomado esta decisão há muito tempo e devolvido os cargos no governo, que o partido assume, pois o Líder PSBista no Senado, Rodrigo Rollemberg, há muito se posiciona critico das ações governamentais no Planalto.

          O governador Eduardo Campos ao romper sua antiga aliança com o PT, migra de cabeça para posições políticas mais à direita e certamente perderá velhos aliados com primam pelo “Socialismo”. Entretanto no Ceará o grupo do governador Cid Ferreira Gomes, sem tradição socialista, também deixará a agremiação partidária em virtude de ter se comprometido textualmente com a reeleição da Presidenta Dilma.

           Existe um tímido falatório que a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), com dificuldades em manter sua base política coesa e pensando em sair candidata ao executivo estadual, tenta se aliar ao PSB de Campos e assim bancar palanque à candidatura do pretenso presidenciável. Isso caso aconteça o inevitável rompimento de Campos com Cid Gomes. O governador cearense saindo de sua atual sigla, encontrará abrigo no PSD que na base governista, funciona como seu braço direito e acomoda boa parte dos antigos aliados de Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB).

          E por falar em PSDB, cresce a disputa interna entre Aécio Neves e o veterano José Serra, que por sinal está sendo vencida por Serra no Primeiro Round. Uma coligação entre o grupo paulista de Serra e o governador pernambucano seria um grande mote em busca de votos nas eleições vindouras, além de uma ponte rumo a 2018 para Eduardo Campos.

           Fica a incógnita no tabuleiro das pretensões presidenciáveis do irmão do governador cearense, Ciro Gomes, atual secretário de saúde. Com o ingresso de Eduardo Campos nos tapetes vermelho das pretensões políticas presidenciáveis, estreitam-se as possibilidades para Ciro. E Eduardo Campos desfila suavemente no gosto e apoiamento das elites empresariais e das agremiações periféricas que dão sustentação à oposição PSDBista.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Saúde Como Mote Eleitoral?


      Durante algum tempo o senhor Ciro Ferreira Gomes(PSB) atual secretário de Saúde do Estado, esteve “voluntariamente” assessorando a Secretaria de Segurança Pública e certamente encontrou muitos entraves pois não conseguiu minorar de imediato a aflição da comunidade cearense. Todavia no atual momento se diz ter as costas largas e promete acabar com a superlotação nos hospitais cearenses, além de acabar em 90 dias com o dito “piscinão” do HGF.

         Para quem tem vontade política e está no governo há quase 8 anos, somente agora dá um cheque em branco para que seu irmão, Ciro, promova um choque na saúde pública, é mesmo pra calar a boca de uma significativa parcela dos meios de comunicação social e dar o ponta pé inicial, ou seja, o mote da próxima campanha eleitoral, pois a segurança não mais renderá votos depois do “ronda” que não ficou no quarteirão.

          Desafogar os hospitais públicos não me parece uma tarefa difícil para quem diz ter as costas largas. Entretanto, existem apenas duas instituições hospitalares da rede pública com disponibilidade de acesso em Fortaleza, o Hospital Fernandes Távora e o Hospital Menino Jesus da Parangaba, sem contar com outras tantas possibilidades na rede privada.

       Implantar o “home care” na rede pública de saúde, parece-me algo revolucionário, mas é necessário um grande empenho e entusiasmo político para que as pessoas sejam atendidas prontamente em suas casas, tendo toda a assistência necessária do Estado e com grandes possibilidades de rápida recuperação, uma vez que não saia do convívio dos seus familiares.

         Os desafios estão postos, resta agora arregaçar as mangas e colocar em prática o prometido, sem esquecer da atenção básica de saúde pública e expandir rapidamente a rede de esgoto para toda a população das cidades e pagar dignamente os funcionários públicos, dando-lhes condições de vida e lazer, do contrário, todas as ações de emergências serão apenas paliativos falaciosos e cheirando a interesses eleitorais.

domingo, 15 de setembro de 2013

O Corre-Corre em Busca de Favoráveis Ares nas Asas do Poder


         Enquanto se fala da possível saída dupla do vice-governador Domingos Filho (PMDB) em busca de enfraquecer a campanha futura do Senador Eunício Oliveira (PMDB), fortalecem as possibilidades de vitória antecipada do nome indicado pelo governador Cid Gomes (PSB) ao poder executivo do estado. É verdade que se Domingos sai do governo, sairá de sua atual legenda e pousará nas alas da agremiação PSDista do Kassab, uma sublegenda governista no Estado.

           Também é notório que na democracia Petista existem duas chapas favoráveis à manutenção da aliança hoje existente, e uma delas vitoriosa, diminuem as possíveis candidaturas não “governistas”. Isso caracteriza as articulações e estratégias do senhor Cid Ferreira Gomes no tabuleiro do comando político do estado, o que o coloca como um dos maiores líderes da “política” cearense.

         Mantendo as alianças, a disputa eleitoral será mais leve, o embate político fica “palatável”. Todavia se o contrário acontecer, o governador terá muitas cartas na manga para indicar mais de uma candidatura e ampliar seu poder, mesmo ficando sem mandato.

             Fracionando as condições na disputa eleitoral sob seu comando, Cid Gomes, estrategicamente fragiliza as candidaturas ditas de oposição, no campo das elites e, diminuem os espaços para(s) a(s) candidatura(s) no campo popular dos representantes dos sindicatos, das elites pensantes e das insatisfações contidas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Prática do “Eu Posso Tudo” na Passarela do Poder


        A Jovem democracia brasileira cambaleia entre as “práticas do eu posso tudo” na sociedade da perplexidade humana. Diante da fragilidade e oportunismo de alguns membros e setores dos poderes estabelecidos, permeiam as ações não tão republicanas e mexem com o imaginário coletivo sobre o valor da real democracia.

         As relativas forças populares cederam espaços para uma incompetente elite que não reconhece as manifestações nômades da sociedade. Reza por uma cartilha antissocial e premia a incompetência relevante das pseudo-alianças. Nas falácias contidas nos corredores dos poderes, habitam na maioria das vezes, a hipocrisia e a desfaçatez.

      Negar as normas da boa convivência tornou-se práxis nas relações artificias representativas, e em determinadas ações, chega a extrapolar o ápice da sofística. Ao gerenciar a coisa pública falando em democracia e tornar-se um déspota esclarecido está cada vez mais frequente nos hábitos rotineiros dos políticos, e permeia as relações de submissão de uma certa mídia que idolatra a arrogância absoluta.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

As Eleições Já é Vem, e Muitos Estão Voando em Busca de Ninho


          As eleições de 2014 antecipadamente já dão seu ar da graça e, os atuais “representantes”, dito parlamentares, buscam oportunamente um bom colo para se afirmarem candidatos em 2014. Parece que tudo gira em torno de nomes dos atuais. E as ideologias, se afastaram dos tabuleiros enxadristas das representações sociais.

          Mudar de partido é uma prática constante do oportunismo mesquinho que abandona as questões republicanas por “projetos” pessoais para aparecer bem na foto, sem compromisso com o desenvolvimento social. Isso pode gerar uma revoada de parlamentares em busca de uma agremiação partidária que tenha uma robusta candidatura ao poder executivo local. E quase todos os pretensos candidatos ao executivo cearense estão de olho nas coligações do Planalto Central.

          O senador Eunício Oliveira (PMDB) busca sem muito alarde, promover sua candidatura ao governo cearense, mais ponderadamente não assume momentaneamente a candidatura. Os irmãos Ferreira Gomes impedidos de se candidatarem, buscam alternativas entre seus aliados, só que respeitando as normas ditadas pelo irmão governador. E de repente surgem múltiplos nomes para representar um acordo em torno do senhor governador Cid Ferreira Gomes (PSB).

         Mesmo estando coligado ao governador, existem desejos do PT em sair com candidatura própria, pois assim ampliaria suas bases eleitorais, entretanto isso não é consenso dentro da democracia petista. Já o PC do B, apesar de boa convivência com os gerentes, não tem cacife político para impor nomes ao tabuleiro das coligações.

      Falar em Heitor Férrer (PDT), como possível candidato ao poder executivo estadual, apesar de sua consistente oposição e densidade eleitoral na eleição de 2012, não existe apoio declarado por parte do comando central do partido. Mas não se pode esquecer que ele pode ser apoiado pelos representantes das indústrias cearense, pois é sabido que o senhor Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB), apesar de apoio direto dos industriais cearenses, não deseja disputar o poder executivo local, porém existem possibilidades remotas de uma candidatura ao Senado Federal, tudo isso dependendo dos acordos firmados com possíveis aliados.

         Correndo entre linhas paralelas e de caráter esquerdista, estarão os nomes do PSOL e PSTU como alternativa a uma parcela significativa de intelectuais, sindicalistas e as insatisfações postas. Todavia o PSOL não sacrificará seus nomes expoentes para o poder executivo local.

        Sem esquecer que toda “borbulhança” existente, está vinculada ao apoiamento direto da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT) que segundo as pesquisas de intenções, neste momento está na crista da onda.

sábado, 7 de setembro de 2013

Molina, o Criminoso Apoiado Pela Diplomacia?


       O tucanato amasiado com a cúpula permanente dos oportunista PMDBista apoiaram a fuga do senador fugitivo da Bolívia. Molina é condenado por corrupção e acusado em muitos outros crimes antes do governo Evo Morales. Todavia não procedem os argumentos de que tal fugitivo é perseguido político pelo Estado Boliviano.

         Acontece que o Molina é um meliante comum procurado pela justiça boliviana e foi apoiado por alguns “caras pálidas” brasileiros que fizeram uso do aparelho de Estado para proteger criminosos por conta própria. Portanto, quem protege criminoso tem culpa no cartório. Se não sabiam dos fatos reais, deveriam ter pesquisado antes, para evitar o alarde midiático.

domingo, 1 de setembro de 2013

Sem Nada pra Dizer, eu Falo!


       Hoje vivendo na maior violência urbana, patrocinada pelo arbitrário poder paralelo com a incapacidade estatal de solucionar tal questão. Parei para refletir sobre a condição humana de convivência coletiva e me deparei com o anúncio do Nobel da Paz, citando Martin Luther King para anunciar o terror internacional e a invasão da Síria com o claro propósito de ampliar a venda belicista e o fortalecimento do capital cambaleante.

        Mas o que dizer, se todos já falaram tudo e você nem conseguiu ler metade da literatura produzida. Fico cá com meus botões, na simplicidade e desejo humanístico de que o sistema agonizante dê seus últimos suspiros de vil metal e, que a chegada de um novo modo relacional traduza a sensibilidade e a dignidade dos homens de bem numa moral particular, pois não é aconselhável falar de ética coletiva dentro do momento atual.

          Lamentável constatar que os gerentes de plantão ignoram os lamentos populares em detrimento das “marmotas” alucinadas daqueles que deveriam ser exemplo na república. Já foi falado em trezentos picaretas congressistas do passado, hoje ao compreender os fatos atuais e as circunstâncias momentâneas, que parece ter dado cria, a nocividade devastadora dos bens coletivos, numa picaretice infinita da imoralidade dos falsos políticos que se alimentam das gordas verbas empresariais para votar contra a república.

      Sem novidades, miro meu olhar para o presídio da papuda como extensão da hipocrisia congressista e, penso como a educação de qualidade social e isonômica faz falta na cultura de um povo, que mesmo sofrendo se deixa levar pelas falácias eleitoreiras do fazer instantâneos que nunca chega.

        Mesmo sem novidades, pois todos já disseram muito, exponho aqui mais um pensamento que não deveria ser dito. Todavia o angustiante desejo do falar, dita minhas quimeras sofísticas de um mundo almejado, que talvez não chegue nunca, mas jamais sairá das mentes iluminadas que trabalha para transformar a convivência social. Que setembro seja de flores e vidas floridas.