Não
entendo a complexidade da práxis humana quando existem interesses em
jogo. Tenho muito zelo quando estou falando da história e vida de
algum ser humano, mesmo diante do contraditório procuro entender a
realidade histórica que sempre pesa diante das realidades
momentâneas. Torna-se necessário e urgente resgatar valores que
favoreçam a coletividade para alternar a estrutura capitalista que
agoniza na ânsia de resistir. Erros pessoais e gananciosos precisam
ser revistos e que suas desculpas ecoam por toda a massa. Não
podemos recuar agora e desistir de um amanhã próspero, com pessoas
ativas e atuantes numa perspectiva maior. Construir sonhos é dever
do ser humano e nenhum de nós tem o direito de destruir as quimeras
existentes.
Rever
atitudes e aceitar erros terá sempre apoio das massas que
esperançosas lutam coletivamente no seu espaço individual por
melhores condições de vida, que as necessidades básicas sejam
supridas e novas necessidades venham surgir na lide cotidiana do povo
que não se rende, e nem se vende.
Conscientes
da não possibilidade revolucionária transformadora, lutamos para
minorar sofrimentos temporários, sem perder o foco da realização
total do ser humano.
Os
sonhos vivem presentes nas mentes iluminadas e não podemos desistir
do todo pela parte. Contentar-se com as benesses capitalistas sem
responder as necessidades das massas é caminhar lado a lado com as
falácias do sistema opressor e perpetuar o poder arcaico da
hierarquia social, dos abismos entre as pessoas, sem vínculos com o
amanhã.
Construir
alternativas de vida é se indignar com as acontecências vigentes e
propor uma nova forma relacional, onde a exploração do homem pelo o
homem, se transforme nos anseios coletivos de uma Sociedade de Novo
Tipo, onde o Amor esteja presente nas relações sociais, sem as
pieguices capitalistas e a que a instituição da Fraternidade,
Igualdade e Liberdade sejam os pilares do novo modo de viver
verdadeiramente dos seres humanos.
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