As
coligações que serviram como entraves no decorrer da administração,
deveriam ter sido expurgadas para se ter o apoio popular. Minha vó
já dizia: - “diz-me com quem andas, que te direis quem és”. Foi
por não acreditar na força do povo, foi por não chamar para o
desmascaramento dos “caras pálidas”, que hoje, sofremos
desilusões ideológicas e passamos a considerar a política algo
desvinculado das massas e, colocar o verdadeiro político na vala
comum, de que todos são iguais. Não acredito que pessoas ditas
“representantes” do povo que ontem estiveram ao lado dos
opressores, sirvam como base de apoio no gerenciar da coisa pública
de caráter popular.
Sem
revanchismos, todavia se faz necessário um alavancar ideológico
voltado para a defesa das classes menos favorecidas na construção
da sociedade de novo tipo, ou ficaremos reféns de carcomidos
fantasmas da opressão, sem identificação direta com as lutas
travadas e o descrédito da massa.
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