segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Resultado da Prova “ABC” e os Entraves do Aprendizado

Ao analisarmos o resultado da prova “ABC” aplicada pelo “todos pela educação”percebemos que as dificuldades materiais e falta de reconhecimento dos gerentes do capital da sociedade são mazelas existentes nas salas de aulas no cotidiano dos professores, que segundo a presidenta Dilma em seu discurso de posse, são as verdadeiras autoridades da educação.

As condições ou falta delas aprofundaram as questões educacionais a partir do lançamento da LDB em 1996. O Estado universalizou o acesso a escola, o que foi extremamente positivo, mas não possibilitou a formação adequada e duradoura aos professores, que são apenas instrumentos facilitadores nas escola através dos constantes laboratórios, digo experiências particulares dos gerentes de plantão sem uma continuidade necessária de políticas públicas de e Estado. Tais experiências frustam os professores, pois não existem compromissos efetivos de transformações educacionais e sociais. Em algumas realidades escolares existem um tremendo choque na proposta pedagógica, com experiências antagônicas em determinada séire/ano: em uma se aplica o construtivismo e em outra o ensino tradicional. Sem uma definição objetiva da linha pedagógica a seguir. Gerando nas mentes infantis uma confusão sem precedente na sua formação.

O lançamento do ECA, contribuiu negativamente no processo educacional formativo, pois somente foram relevados os direitos das crianças e adolescentes, mas os órgãos governamentais não cobraram nem cobram os deveres dessa categoria que é a esperança de futuro.

A falta de valorização dos professores tem sido um constante problema para os professores que são seres humanos, com necessidades objetivas e reais de um conforto material na vida pessoal.

O Estado não tem feito seu papel social para responder as necessidades materiais da sociedade. Não promove o desenvolvimento social, e fomenta uma informalidade exacerbada

Outro agravante para o não aprendizado dos alunos é retratado através da rede globo na “novela” malhação, que mostra uma escola onde os alunos ficam conversando a partir do momento em que o professor começa a dar aula. Nossos alunos não entendem que aqueles alunos/personagens estão representando e tem um scripte. E como a mídia é muito mais forte e atrativa que nossa presença cotidiana, somos derrotados também pela ausência do Estado nas questões sociais de emprego, moradia pra não falar de tudo. O desemprego brutal promovido pela não qualificação provoca uma desestruturação nas bases familiares. Sem ter onde morar, com uma alimentação precária e sem a estrutura paterna o estudante se sente meio que perdido e a escola não pode e nem deve ser a única culpada pela falência da educação pública no Brasil...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Ceará “Moderno” no atual Século XIV

Século XXI, ano das desilusões na ilha das prosperidades, com os raios solares determinando a temperatura das relações e o desejo de vitória social.

Vivemos na era “tecnotrônica” onde os “tablets” representam a tendência de leitura eletrônica, existindo em algumas escolas públicas muito bem equipadas. Com laboratórios, informática, biologia, física e química etc.. e outras tantas representando a mais cruel realidade educacional, onde a necessária merenda escolar e os professores “se viram nos trinta” para manter os estudantes na escola. Todavia esta heterogeneidade da educação retrata a precariedade da educação cearense. No momento os professores se encontram em greve por conta da intolerância governamental que se intitula moderna, mas com ações reacionárias e antidemocráticas...

Se a educação é realmente a base do desenvolvimento, estamos vivendo na “Era das Trevas, séculos XIV, com uma crescente violência onde somos obrigados a ficar em prisões domiciliares e, sem perspectivas transformadoras reais. Nos encontramos sem uma escola de qualidade social e isonômica, nem saúde universalizante e que atendam a todos (as) com qualidade sem a necessidade de pagar escola e ou saúde suplementar (es). Todavia ainda não conseguimos vencer o grave problema da dengue e, isso representa um atraso irrefutável...