quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

MEC Será a Ponte Para 2018?


A Presidenta Dilma Rousseff não foi feliz com sua escolha pessoal para a pasta do Ministério da Educação – MEC, entretanto precisava devolver gentilezas ao governador Cid Ferreira Gomes (Temporariamente PROS) que por medo de entrar no ostracismo político, uma vez que suas ações administrativas estavam causando um certo enfado na população cearense, dedicou fidelidade à campanha de reeleição e recondução de Dilma ao Planalto, e nós educadores, que almejamos uma Educação Pública de Qualidade Social e Isonômica, pagamos a conta.

Todo o planejamento do atual Ministro Henrique Paim terá a rubrica do novo Ministro Cid, que a partir do dia cinco de janeiro, já pretende divulgar o novo valor do Piso Nacional dos Trabalhadores em Educação e, que a meu ver, existe aí uma certa contradição, pois o senhor Cid Gomes, governador, entrou na justiça utilizando-se de mecanismos, sei lá das quantas, para não pagar o Piso Salarial aos Professores da Rede Estadual de Ensino do Ceará, todavia, deverá vangloriar-se pelo fato de já ter assinado novo valor do piso salarial dos professores.

Não creio como muitos, que estão propagando pelas “mídias” e ruas da cidade, que Cid assume com desejos de suceder a Presidenta Dilma e, para tal, deveria ser preparado desde agora. Com relação ao desejo dele, não tenho dúvidas que exista, mais daí dizer que será preparado desde agora para sucedê-la, aí já é demais para minha cabeça. É bem verdade que nos dias atuais, praticamente não existe no tabuleiro das lideranças políticas alguém com gabarito, habilidade e carisma nacional para tal função. Exceto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o bom senso não quer acreditar num possível retorno dele.

Assim sendo, aguardaremos, através da “velha e parcial mídia”, o paraquedista salvador da Pátria, nas vésperas das eleições, alguém que surgirá de múltipla coloração com aspectos moralistas e direitista, como ações políticas e dissociado das questões sociais.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Os “Nós” do Governo Cid Ficaram Para Camilo


Camilo Santana, novo governador de Ceará, que a priori dará continuidade ao mandato do seu antecessor e padrinho político, precisa ter muita habilidade no conduzir a Res+Pública no Palácio Iracema.

Cid, o estrategista, quando percebeu que poderia naufragar no ostracismo político, num jogo de marketing, laçou Camilo para sucedê-lo e herdar seus ônus no gerir o Estado. Pois Cid, apesar de ser tido por muitos como um fazedor de “obras”, fortalecendo as empreiteiras, deixou graves problemas nas mãos de Camilo, que facilmente poderá ser comparado com ele e torço para que o supere, todavia, o senhor Cid Gomes que segue para Brasília para assumir o MEC como Ministro da Educação, sem habilidade nenhuma na pasta, deixa a Universidade Estadual do Ceará – UECE em Greve por mais de cem dias e parece não ter nenhuma consciência pesada sobre o caos gerado na Educação Universitária do Estado.

Assim como também, a crise da Segurança Pública que apesar de gastar muito e mal, não teve competência para minorar a Insegurança do Estado e acima de tudo dividiu a polícia, coisa difícil, mas com habilidade poderá ser reconquistada a fazer seu papel sem instrumentalização política partidária na corporação. Esperamos que o senhor Delci Teixeira, delegado da Polícia Federal, ao assumir a pasta da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social – SSPDS seja a pessoas certa no conduzir a segurança do Povo Cearense.

Para desenrolar os “nós” administrativos deixados por Cid Gomes, Camilo precisa de diálogo permanente com a sociedade civil organizada e com o meio de comunicação social que gananciosamente espera por “ricas verbas” para executar com maestria a propaganda necessária e colocá-lo no Tabuleiro dos Fazedores, assim como procederam com seu antecessor.

Sorte grande é o que desejamos ao senhor Governador Eleito, Camilo Santana, e que ele possa gerenciar o Estado na mais ampla implantação de Políticas Públicas na Educação, Saúde e Segurança Pública e fique longe dos “caras pálidas” oportunistas que visam apenas as promoções pessoais.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Não Vejo a "Veja"!


Continuo não acreditando na “revista Veja”, mesmo que ela traga em si matérias voltadas para o que gosto. Continuarei distante de “Veja” e com muito prazer.

Não propago nada do que propõe tal revista e até mesmo do grupo abril, pois prefiro as ilusões reais estampadas na cara da massa a dedicar meu precioso tempo com certa leituras. Quais serão os interesses desse grupo em propagar “ranking” de que o Senador Aécio Neves foi tido como pior senador do ano de 2014? Ora, será que esquecemos que tal revista defendeu descaradamente a candidatura de Aécio?

Parece-me que algumas pessoas na época da campanha eleitoral condenavam as publicações da “velha mídia”, porém agora passaram acreditar que tal instrumento de mídia mudou? Não acredito e defendo que todos sejam veementes e favoráveis à regulação da mídia para que possamos, quem sabe um dia, poder ler e acreditar na imparcialidade necessária e tão distante da mídia atual.

Gilvan Rocha: Presente, Hoje e Sempre!


A militância Política Cearense está de luto pela perda inesperada do camarada Militante Intelectual Anti-Capitalista, Gilvan Rocha. O Fundador Presidente do Centro de Atividades e Estudos Políticos – CAEP, muito contribuiu com a formação política de muitos militantes que hoje reivindicam uma Sociedade de Novo Tipo.

No início dos anos 80, quando comecei minha militância política em Fortaleza, mesmo como simpatizante do Partido dos trabalhadores, conheci Gilvan Rocha e, com ele muito aprendi, mesmo discordando em algumas questões práticas ideológicas. Buscávamos na militância alternativas de lutas para uma transformação social.

Lembro-me de que Gilvan saiu candidato a Deputado Federal em 1986, quando encabeçava a Chapa de Governador o combativo e saudoso Padre Haroldo Coelho, Bote Fé no Seu Voto. Logo após aquele momento, Gilvan deixa a direção do Partido e entra mais uma vez num exílio. Pouco tempo depois apareceu no PSB com Maria e Rosa e no caderno Opinião do jornal O Povo. Lembro que recortava sempre os seus artigos e com eles tentava compreender ainda mais as relações de explorações capitalistas e ainda hoje acompanho fielmente à distância seus artigos e ensinamentos.

De repente, Gilvan surge mais uma vez partidarizando e dando grande contribuição à formação do Psol cearense, onde militou até ontem, quando nos deixou com sua inesperada partida.” Que a terra lhe seja leve” camarada....

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Cid no MEC não é Bom, Mas Poderia Ser Pior


Muitos dos professores, que conheço, demonstraram uma imensa insatisfação com a nomeação do Governador Cid Ferreira Gomes ao Ministério da Educação – MEC. Alguns exigem até seu voto de volta, pois acreditaram que a Presidenta Dilma Rousseff teria como prioridade a Educação.

Para aqueles professores que se encontram “desiludidos e perdidos” na escolha de Cid, quero dizer-lhes que poderia ser pior. Todos os Brasileiros vivenciaram durante os últimos dias o nome do governador do Ceará na Mídia Nacional e Cid, quase sempre, afirmando que até então não havia sido convidado oficialmente pela Presidenta Dilma, lembram? Charme em mais alto grau... Estratégia Pura para estar na crista da onda midiática.

O senhor governador desejava mesmo era emplacar o nome do seu fiel irmão, Ciro Ferreira Gomes, no Ministério do Segundo Governo Dilma e ir passar uma temporada nos Estados Unidos, mas ontem Dilma bateu o martelo: é pegar ou largar e, como Cid não é de deixar de lado o poder, resolveu aceitar o convite particular e intransferível. Como dizia minha sábia vó: “as coisas não andam muito boas, mas poderiam estar muito piores”.

Sem Ilusões, Mas na Torcida do II Governo Dilma


Muito difícil, mas tenho que concordar com o que disse o ex quase tudo, Ciro Ferreira Gomes (temporariamente PROS), em relação ao novo ministério que comporá o Segundo Mandato da Presidente Dilma Rousseff. É realmente muito conservador e isso nos deixa bastante preocupados, pois não é hora de voltar atrás. Talvez a única exceção tenha acontecido na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Nilma Lino Gomes.

Não tínhamos grandes expectativas em relação ao Segundo mandato Dilma, todavia esperávamos que acontecesse uma guinada mais para a “esquerda”, se é que ainda existe no cenário nacional? Ah, não se pode esquecer o PSOL. Rechear os espaços de agremiações fisiológicas certamente enfraquecerá ainda mais o desejo mudancista que foi debitada na permanência de Dilma Presidente.

Todavia, estamos torcendo para que os novos Ministros implementem, como ações gerencias e urgentes, as políticas públicas tão necessárias nas periferias sociais. Que a Presidente Dilma Rousseff contorne a crise política existente, dando um basta na corrupção. Necessário será implementar no Novo PNE os 10% do PIB na Educação Pública, que o CAQI – Custo Aluno Qualidade Inicial torne-se realidade nas bases educacionais, mudando assim o atual cenário da Educação Pública Brasileira. Não há como negar os avanços obtidos nos últimos anos na Educação, porém torna-se imprescindível rever a aplicabilidade do Fies, enfim, os investimentos públicos em instituições privadas.

Assim procedendo, aliviará as agruras humanas da sociedade Brasil e renovar-se-á as esperanças num novo tempo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

"CNE reitera apoio ao CAQi"

O Conselho Nacional de Educação - CNE  em sua última reunião do ano, confirma apoio ao grande Avanço que aconteceu na CONAE 2010 e, que foi Aprovado no Novo Plano Nacional de Educação - PNE (lei 13005 de abril de 2014) e Referendado pela CONAE 2014,  o fabuloso CAQI - Custo Aluno Qualidade Inicial e, precisamos como profissionais da educação, que somos, cobrar sua efetivação para a Possibilidade de Uma Educação de Qualidade Social e Isonômica. Leia a seguir o Texto na Íntegra:

"Nesta terça-feira (02/12), em Brasília, a CEB (Câmara de Educação Básica) do CNE (Conselho Nacional de Educação) voltou a receber representantes da sociedade civil para discutiro Parecer CNE/CEB 8/2010, que trata da normatização do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial).Criado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o CAQi determina os padrões básicos de funcionamento de todas as escolas públicas, como o tamanho adequado das turmas, formação continuada para os educadores, salários e carreira dignos para os profissionais, instalações, equipamentos e outros insumos como laboratórios, bibliotecas, quadras poliesportivas, materiais didáticos, etc. O CAQi consta de quatro das doze estratégias da meta 20 do novo Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014), sendo um mecanismo basilar desta Lei.


Além de conselheiros, participaram da reunião Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, e o professor José Marcelino de Resende Pinto, presidente da Fineduca (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação). Mais do que discutir o mecanismo, capaz de reorganizar e qualificar o financiamento e a gestão da Educação Básica no País, o encontro serviu para cobrar do Ministério da Educação a homologar o Parecer 8/2010, que amplia em cerca de R$ 37 bilhões o repasse da União para a educação nos Estados e Municípios.

O PNE determina que o CAQi seja implementado até 2016. No entendimento da comunidade educacional, o mecanismo já está regulamentado, por meio do Parecer 8/2010 do CNE. Assim, ele só não está em vigor porque o MEC posterga há mais de quatro anos a homologação do documento, que foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE.

O parecer normatiza os padrões mínimos de qualidade da educação básica nacional, seguindo a cesta de insumos e os custos contidos na metodologia desenvolvida pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

A demora na homologação foi duramente criticada por mais de 2,6 mil delegados de todo o país que participaram da Conae 2014 (Conferência Nacional de Educação) no final de novembro. Durante a conferência foi aprovada a necessidade da homologação do parecer até maio do próximo ano.

“Essa medida é fundamental para que o dispositivo possa entrar na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2016, que deve ser discutida no Congresso Nacional a partir do final do primeiro semestre de 2015. Só assim, o País poderá cumprir o que determina o PNE”, explicou Daniel Cara. Os delegados da Conae exigiram ainda que o MEC estabeleça uma comissão para analisar a implementação do CAQi com a Campanha.

“Nossas escolas estariam em outro patamar se o CAQi estivesse em vigor”, criticou Marcelino ao lembrar que o país investe pouco em educação: “O investimento em educação per capita no Brasil é o menor entre os países avaliados pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos)”.

Sobre a demora e o impacto orçamentário do CAQi, que deve ampliar de R$9,4 bilhões para R$44,4 bi a complementação da União ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), Daniel Cara explica que a sociedade civil está disposta a negociar com o MEC e discutir regras de transitoriedade para a implementação do CAQi durante os quatro anos do próximo governo. “Mas nunca vamos abrir mão da firmeza e da luta pelo direito à educação, pois não dá pra viver num cenário de tanta desigualdade”.

Conselheiros reiteram apoio ao CAQi

Durante a reunião, Luiz Roberto Alves, presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, lembrou que o Conselho tem um papel fundamental de monitoramento do PNE e o CAQi é um dos itens da lei. De acordo com ele, se a Câmara acredita que não desistiu do seu parecer é preciso recolocá-lo na pauta do CNE. Em concordância, o conselheiro José Fernandes de Lima parabenizou o esforço da Campanha e defendeu que o CNE abra esse espaço para fazer a discussão do tema.

Ao comentar a demora da homologação, o presidente da Câmara disse ser natural que os agentes públicos temam a objetivação dos insumos que garantem as condições mínimas para assegurar o direito à educação, e o CAQi amplia a transparência. “O PNE aprovado dá um recado claro de que o controle social sobre as políticas educacionais deve ser objetivado, e não difuso”, defendeu.

Marcelino reforçou o uso do dispositivo como instrumento de controle social: “Com o CAQi os pais poderão cobrar: Se toda escola tem que ter biblioteca, por que a escola do meu filho não tem?”.

O conselheiro Cesar Callegari, que em 2010 presidiu a Câmara de Educação Básica, elogiou o trabalho da Campanha na construção e defesa do CAQi: “Foi isso que deu base para justificar a necessidade dos 10% do PIB. Essa é uma vitória extraordinária que precisa ser reconhecida e deve entrar para os anais da história da educação brasileira”, elogiou. Nessa mesma linha, o conselheiro Antonio Ibañez Ruiz afirmou que o CAQi é “um trabalho fantástico. Não temos ainda a dimensão do que ele significará para o futuro do pais, mas é tenho certeza que será muito promissor”.


Educação de qualidade: quanto custa esse direito?

A necessidade de que a regulamentação do CAQi contenha os valores dos insumos foi um dos principais pontos do debate. Para Callegari, esse é o fator que tem dificultado a homologação. Em resposta, Marcelino afirmou que “se não o CAQi não tivesse um valor, essa discussão não estaria aqui [no CNE]”, considerando que o financiamento da educação é um meio para materializar o direito à educação.

Daniel Cara lembrou que assim como a Lei do Piso Nacional do Magistério e o Salário Mínimo são valores de referência para todo o País, o CAQi prevê um patamar mínimo nacional, que contribuirá na redução das desigualdades no país,. “Nada impede os Municípios ou Estados que conseguem superar os valores do CAQi, o façam. Porém, o que não pode é ficar em um patamar abaixo do CAQi”, afirmou.

O conselheiro Raimundo Moacir Mendes Feitosa complementou dizendo que “sem a precificação, o CAQi fica no vazio”. Ele lembrou que o primeiro PNE, que vigorou de 2001 a 2011, trazia apenas os insumos e seu impacto sobre as políticas foi nulo.

“A complementação da União ao CAQi não está longe dos valores que o MEC transfere de forma voluntária para estados e municípios”, lembra Marcelino. Segundo ele, um dos motivos da resistência do governo federal em homologar o instrumento é a perda do poder político de realizar ações e programas pontuais, como o Mais Educação, ProInfância, etc... “A complementação da União deve ser feita via Fundeb, que não está sujeito à descontinuidade e ao contingenciamento de recursos como ocorre com os programas do MEC”, completa.

Conselheiros devem retomar o Parecer

Ao final da reunião, os conselheiros da CEB do CNE decidiram retomar a análise do parecer do CAQi entre janeiro e fevereiro. O objetivo é deliberar sobre a matéria no início de 2015, com o intuito de cumprir com a demanda de tempo dada pela Conae. Segundo os delegados da Conferência, o titular do MEC deve homologar o texto analisado pelo CNE até maio do próximo ano, permitindo o início de implementação do CAQi em 2016." "

Leia o Parecer CNE/CEB 8/2010
Fonte: Campanha Nacional Pelo Direito à Educação (03 de dezembro 2014)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Desafios Políticos e Gerenciais

Difícil acreditar que a Política Brasileira parece está perdendo seu real sentido Social e Republicano. Mesmo com a despedida de José Sarney etc & tal, fico triste com os desdobramentos que seguem as ações gerenciais para os próximos mandatos. Na hora final do recesso parlamentar, o Congresso Nacional aprovou, em tempo recorde, seus próprios rendimentos e passando a receber mensalmente a “ínfima” bagatela de R$ 33,7 mil. Ao meu ver, uma tremenda agressão à classe trabalhadora, que produz a riqueza e constrangidamente financia, meio que anestesiada, a festa dos poderosos.

Diariamente a velha mídia afirma categoricamente que o Governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, será o Ministro da Educação, mesmo sendo contrariada por Cid que afirma, ou faz charme em dizer que ainda não foi oficialmente convidado. Sendo ou não convidado, Cid goza de ilibados prestígios junto ao Planalto.

Caso se confirme Cid no MEC o Partido dos trabalhadores sai perdendo importante espaço no novo governo da presidente Dilma Rousseff e os Trabalhadores da Educação Brasileira entrarão num processo de retrocesso e perdas, pois o senhor Cid parece-me não ter sensibilidade política administrativa para dialogar com a categoria que formata o saber institucionalizado no país.

Mesmo sendo a maior bancada com assento na Câmara Federal, o PT não demonstra força política diante da tal sustentabilidade gerencial do Planalto Central e faz-se necessário uma breve revisão programática se quer continuar disputando cargos públicos na descrente sociedade das necessidades.

Tanto o PT quanto o PSDB defendem a mesma linha de pensamento político que é a Social Democracia, entretanto o PT insiste erroneamente em se coligar com as mais reacionárias agremiações alegóricas e partidárias que só lucram com tal fragilidade de manutenção do Poder Central sem no entanto responder por atos junto à sociedade.

Forças que estiveram juntas na defesa e retorno da institucionalidade da República Brasileira, “na volta do irmão do Henfil” e que iniciaram o processo de mudança para a sociedade Brasil, precisam unir-se na defesa e manutenção dos avanços sociais e alterar a lógica capital das benesses do fisiologismo oficial, afinal de contas, é bem mais cômodo está ao lado, se é que assim, podemos conceber, daqueles que ideologicamente comungam com a Social Democracia, a ficar refém das barganhas desmoralizantes da Coisa Pública.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Cuba, EUA & Cia LTDA?


Um misto de contentamento e preocupação em poder falar abertamente sobre Cuba sem que o senso comum e a velha mídia intervenham com argumentos preconceituosos desprovidos muitas vezes da leitura sobre o assunto ou por mal intenção, negar o que, somente agora estão abertamente propagando, depois de muito ter criticado o Brasil por “construir” porto em Cuba.

Tenho certa preocupação em relação à histórica aproximação entre Cuba de Fidel e Raul Castro com o Tio Sam – Barack Obama & Cia LTDA. Somos favoráveis ao fim da “Guerra Fria”, propriamente dita, e acredito ter sido uma vitória importantíssima para a humanidade. Contudo, temos sempre cuidado em valorizar a cultura Norte-americana em detrimento a nossa rica e quase esquecida Cultura Brasileira. Perplexo com a visão otimista de alguns “camaradas” que, até ontem, criticavam todas e quaisquer aproximação do Brasil com os Estados Unidos da América do Norte e de imediato esquecemos tudo e vibramos com importante fato? É verdade que aqui poucas pessoas criticarão tal aproximação Diplomática, por não se tratar do Brasil com o “carcomido comunismo” quem sabe, bolivarianismo Chavista.

Perceba que não estamos contrários à quebra de barreiras e o reatamento das relações diplomáticas e comerciais entre Cuba e EUA, pois nas redes internacionalizada “mundi” já não existem mais barreiras para superar, a não ser a da miserabilidade, da distribuição dos bens materiais e da exploração do homem pelo homem. Entretanto, parafraseando o saudoso Cazuza: “Meus heróis morreram de Overdose, meus inimigos estão no poder”, buscando urgentemente uma ultrapassada ideologia para sobreviver?

Ainda ontem vibrávamos com a formação dos BRICS e Mercosul etc e tal, como alternativa a “ALCA” e as garras do governo norte-americano. E, não mais que de repente, nos encontramos ávidos com a aproximação entre EUA e Cuba que por tantos ficou descaracterizada como nação e imensa defesa de que a Ilha de Fidel e Raul não passava de uma “Ditadura” ultrapassada, carcomida pelo histórico Comunismo e agora caminhamos juntos ao belicismo detentor da máfia internacional?

Ah, alguém pode até falar que estamos esquecendo do Para Francisco que com sua habilidade e sensibilidade política teve um papel fundamental ao intermediar tal diplomático acordo. Verdade, só que custa-nos entrar de cabeça e olhos vendados nesta embarcação que irá unificar as relações comerciais de exploração do trabalho humano para fortalecer o capitalismo que sempre irá se apropriar das fragilidades alfandegárias dos “inimigos”.
Viva Guevara!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Refletir


Ainda me resta a lide para conviver numa eticidade humana, enquanto a caminhada seja desafiadora permaneço atento às ilusões da mente humana e sofro por falta da harmonia na convivência implementando a dialética nas relações e buscando incitar a divergência sempre, uma vez que somos, como bem disse Aristóteles: “O homem é por natureza um animal político”, e como ser político, busco na eticidade social, viver no contraditório, todavia aprendendo dialogicamente a respeitar as diversidades e minorias, entretanto, negando as falácias natalinas que muitos entes se apropriam dela para fortalecer o capital, sem buscar na essência do natal a existência humana da solidariedade, da fraternidade e, a grande maioria, foge da igualdade.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Fisiologismo Oportunista Mantém a Presidenta Dilma Refém


Parece-me que as coisas da política não andam muito boas na República da multicoloração agremeativa desprovida de ideologia. Não bastasse um pequeno grupo de pessoas que ainda não aceitaram a derrota das eleições presidenciais, e pensando que assim fortalecem a democracia, cobram o impedimento do próximo mandato da Presidenta Dilma Rousseff (PT) que foi conquistado legalmente nas urnas. É bem verdade que foi muito disputada e a vitória foi infinitamente pequena, todavia, é bom conhecer outras realidades e constatar que em muitos dos países, ditos desenvolvidos, a maioria das eleições tem como resultado um percentual muito pequeno em relação ao adversário derrotado.

Legalmente, a Presidenta Dilma assumirá seu segundo mandato muito comprometida com as políticas aliancistas de governabilidade, mesmo não tendo contado com todo o apoio de alguns, que hoje cobram a fatia de benesses do capital, assumirá fragilizada e com base política dividida diante da insaciabiabilidade gananciosa de poder que muitos desejam fatiar.

O Partido dos Trabalhadores, mesmo saindo com prejuízo nas urnas, ainda representa a maior bancada do Congresso Nacional e isso lhe daria o direito de lançar candidato. Parece-me que o medo de um anunciado racha na trincada base, dita de sustentação, provoca no partido um temor em lançar um nome. Alguns ponderados membros do PT pensam apenas em diálogo com o inconsequente e oportunista Eduardo Cunha (PMDB) que ameaça candidatar-se à Casa Legislativa de Maior Poder no Brasil como forma de barganhar cargos para seus aliados, até mesmo aqueles derrotados nas urnas. Coisa que a olho nu não parece Republicana. Será que tais agremiações partidárias pensam nas coisas verdadeiramente Pública?

Lotear o poder imediato para acomodar alianças em busca da governabilidade é fragilizar a administração central e decretar uma fadada descrença no imaginário popular. Precisamos de imediato é fortalecer os órgãos da Jovem Democracia Brasileira com mais participação popular e deixar de lado questões de interesses imediatos e privados que trazem em si o descontentamento social.

sábado, 13 de dezembro de 2014

A UECE em Greve e o Triste Adeus do Governador


Depois de oito longos anos de gestão do governador Cid Ferreira Gomes (Temporariamente PROS) sinto que alguns gargalos administrativos ficarão mesmo para o seu Sucessor Camilo Santana (PT) que logo no primeiro dia precisa sentar com as lideranças da Segurança Pública, da Universidade Estadual do Ceará – UECE, que hoje agoniza por falta de diálogo com o governador e de Professores efetivos em seus quadros acadêmicos para o bem gerir a educação, mesmo assim, a mídia nacional fala que o senhor Cid Gomes poderá assumir o Ministério da Educação – MEC sem saber ao certo o que é ser professor e sentir na pele as agruras da sala de aula e a falta de condições estruturais e humanas no Ensinar e Aprender da vida Educacional cotidiana na Rede Pública.

Ensinar nada mais é que um ato revolucionário, transformador, cultural e social da massa e portanto, precisa ser bem remunerado para que os agentes promotores da Evolução Humana estejam em condições de Fazer valer suas ações na práxis educacional e social.

Muito me custa acreditar que a Universidade dos Trabalhadores, que sempre teve um papel primordial na formação dos estudantes e por isso desfila muito bem conceitualmente no tabuleiro da educação nacional, permaneça numa interminável greve por insensibilidade gerencial e causando enormes prejuízos aos jovens que ali estudam e anseiam um dia saírem habilitados e orgulhosos, assim como eu, que torço sempre pela Educação Pública e de Qualidade Social tanto no Ensino Fundamental, Médio e Universitário.

Senhor governador, Cid Ferreira Gomes, já é hora de cumprir suas promessas e fazer funcionar a Universidade Estadual do Ceará – UECE fazendo dela um celeiro de pesquisadores em busca de autonomia e progresso. Já quase na hora de dar adeus à gestão estadual se faça lembrar como governador que respeitou as regras do jogo dos trabalhadores e dos Professores desta ilibada instituição educacional, do contrário, tudo que se falar sobre Educação no Estado, soará como resultados parcialmente falaciosos.

Não aceito sofísticos argumentos de que o Ensino Superior é apenas responsabilidade do Governo Federal, pois aqui mesmo em Fortaleza, a Prefeitura manteve durante muitos anos o colégio Filgueiras Lima com Ensino Médio, que teoricamente, seria de responsabilidade do Estado.

Será que tais argumentos representam veladamente um desejo de privatizá-la? Quando se observa a falta de zelo nas estruturas da Universidade Estadual do Ceará – UECE vem de imediato na mente do pensar: quais interesses tal desleixo pode atender? O senhor que é tido como um fazedor de obras, não deixe no apagar das luzes, que a peteca caia. Homem, faça valer seu poder!...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A Sheherazade Silenciou, Mas Eu Digo, Fora Bolsonaro!


Por onde anda a Jornalista Rachel Sheherazade que sempre se mostra indignada com as maledicências do poder público que até agora não mostrou sua indignação em relação ao reacionário e pornográfico Jair Bolsonaro (PP - RJ) quando afirmou para a Deputada Maria do Rosário (PT - RS) na Câmara Federal: não lhe estupro porque você não merece”.

Acredito que tal pessoa não mereça nenhum destaque midiático, todavia a meu ver, o defensor da Ditadura Militar “merece” ser severamente punido pela falta de decoro parlamentar e que os bons representantes da democracia brasileira sejam ágeis no processo de punição e até mesmo de cassação se for o caso, pois do contrário, o Poder Legislativo maior estará desprestigiado perante o olhar da sociedade.

O “cara pálida” desrespeita todas as mulheres brasileiras e a arauta da moralidade e defensora dos bons costumes na comunicação, cala? Agora fica fácil perceber a parcialidade de alguns jornalistas que muito criticam ações políticas, só que de um determinado seguimento dos poderes.

A V Marcha Estadual do Trabalho Decente


A brava Enedina Silva, Presidenta da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará Fetance, foi hoje pela manhã às ruas da Capital cearense, na V Marcha Estadual do Trabalho Decente, defender os Servidores Públicos Municipais, e exigir dos gerentes de plantão o cumprimento da Lei para que a Sociedade Civil, que tanto paga impostos, passe a ter Serviços Públicos de Qualidade Social...

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Meu Repúdio ao Desrespeitoso Bolsonaro


O Congresso Nacional perdeu muito de suas funcionalidades e hoje vive uma perspectiva viva de Baixo Clero, o que torna-o Negativo em sua ações perante a sociedade que, com muito suor no rosto, custeia privilégios de certos “Caras Pálidas” descomprometidos com a República.

Estou envergonhado com a falta de intelectualidade que ora permeia a Câmara Federal em detrimento de pessoas desrespeitosas e desprovidas de bom senso, ainda mais, quando se fala do reacionário e mal “educado” Bolsonaro, declarando sua estupidez à Deputada Maria do Rosário: "só não lhe estupro porque você não merece". Acredito que tal “representante” não merece por ali estar...

Pensar é preciso, e repudiar tais ações de agressividade está na pauta do dia no tabuleiro social.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Meu Olhar e Vivência na CONAE 2014

Na expectativa de participar da Segunda Conferência Nacional da Educação – CONAE 2014, quase nem dormi nas noites que antecederam a viagem, pensando na forma do aprender e contribuir, mesmo que timidamente, para a melhoria da educação nacional.
Primeiramente, tivemos que enfrentar uma interminável fila para o credenciamento, sendo esta apenas, a primeira das demais, no durante os 5 dias da conferência. Afinal de contas, existiam ali, aproximadamente 3,6 mil pessoas.
Depois de algumas horas de mala em punho, chegamos ao Hotel Quality para mais uma fila no check-in e, finalmente alojado, mas sem tempo para descansar, pois existia a abertura oficial da conferência, na qual fiz presente.
No segundo dia da CONAE, pela manhã, participamos da apresentação e aprovamos o regimento, porém com breve interrupção para receber a presidenta Dilma que se comprometeu com a melhoria da educação, mesmo não sendo esta a prioridade nº 1 no momento. Assim esperamos a valorização dos profissionais da educação e infraestrutura. Acredito que a demora na leitura e aprovação do regimento tenha prejudicado a apresentação do painel que antecedia o horário do almoço. A partir dali aconteceram os colóquios. O meu 1º foi sobre educação e trabalho, inclusão social e participação cidadã; com grande processo de discussão que atropelou o horário previsto. Comprometendo minha participação no 2º colóquio da tarde sobre a emancipação, autonomia e participação popular: desafios na construção da qualidade social e democrática da educação; e não sobrou tempo para nenhuma reunião setorial.
Dia 21 (3º dia), pela manhã, participei atentamente do colóquio e discussões acerca da valorização dos profissionais da educação: desafios e perspectivas, e no 2º colóquio da manhã, com poucos, mas questionadores professores nos processos educativos e tecnológicos da informação e comunicação. No período da tarde aconteceu mais um colóquio sobre o papel da EAD na ampliação do atendimento escolar: limites e possibilidades. Foi de tamanho interesse que nem participei do último sobre educação básica e superior e as tecnologias de informação e comunicação e os conteúdos multimidiáticos, mesmo sendo este um tema que muito me apetece. Já acabado o processo de aprendizagem nos colóquios, no dia 22, foi a vez de iniciar verdadeiramente a CONAE e estive atentamente aprovando minhas convicções no eixo 3, que infelizmente, a mesa teve dificuldade de explicitar-se e gerou certo descontentamento na maioria da plenária, que fazendo uso do bom senso, ficou esclarecido. Mesmo com certo atraso, caminhamos até 12:30h para voltar às 14:00h, o que aconteceu, e encerramos os trabalhos do eixo por volta das 16:55h ficando apenas dois artigos para a plenária final. E ainda estive presente com mais nove pessoas na sala 2b na mesa de interesse sobre Anísio Teixeira e 50 anos do PNE, com o professor doutor João Lima Rocha.
E no último dia 23/11 participei no auditório master do Centro Internacional de Convenções do Brasil – CICB da plenária final, que a meu ver, a mesa acelerou o processo tendo em vista o cansaço de muitos delegados. Portanto, as 19 moções foram aprovadas em bloco e a leitura do manifesto: “A Educação tem que ser Compromisso Prioritário” assinado por várias entidades dentre elas CNTE, CUT, UNE. Para citar apenas três delas, foi entregue à presidenta Dilma no dia de sua visita à Conferência.
Vencido pela intensidade das atividades, restou-me a longa e festiva espera no aeroporto de Brasília, o desejo de chegar em casa e a saudade da hospitalidade da coordenação do fórum de educação e da delegação do Ceará que mostrou sua habilidade na CONAE 2014, formatando em mim um grande e valioso aprendizado.