sábado, 25 de setembro de 2010

No Ceará é assim!

No Ceará é assim! O governante de plantão não quer oposição! Sempre são considerados os melhores do planeta. Nos anos 1986 com o apoio de Gonzaga Mota Tasso foi eleito governador derrotando Adauto Bezerra, um dos três coronéis que durante anos administraram o Estado e, que eram denominados de força do atraso. Neste período, ninguém podia fazer oposição!
Agora o senador candidato ameaçado de perder a eleição, aparece como um arauto da democracia e, critica o totalitarismo do governador de plantão Cid Gomes, que até abril era seu amigo e além da eterna lua de mel abrigava em seu governo o partido de Tasso (PSDB) inclusive o candidato a prefeito daqui a dois anos Marcos Cals, filho de César Cals, “o coronel força do atraso?”. Será que deixou de mamar nas tetas do governo? Este era o argumento chulo e desrespeitoso usado por ele – Tasso e seus seguidores – para rebater as críticas fundamentadas dos seus opositores.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Solidão!?

Descrever a Solidão nos dias atuais não é algo tão difícil pois apesar de toda multidão dos contatos, das redes Sociais, vivemos uma tremenda Solidão de Afetividade, de Solidariedades e por que não dizer de Fraternidade sem pieguice. O mundo Globalizou a Economia, eliminou as fronteiras universalizando a cultura, todavia isolou o Homem e a Mulher da vida Real, uma vez que a violência estabelecida pelas relações de dominação capitalista impõe uma cultura dissociada das raízes humanitárias de cada ser em particular e conduzindo-o de forma geral para as relações de superficialidades, de cordialidade apenas sem verbalizar seus valores, conceitos e ética para a universalização da Solidão Humana...

domingo, 12 de setembro de 2010

Terra, Trabalho e Pão

“Anda, quero te dizer nenhum segredo. Falo desse chão da nossa casa. Vem que tá na hora de arrumar. Tempo, quero viver mais duzentos anos” (Beto Guedes e Ronaldo Bastas) Isso retrata muito bem a visão ecológica, defendida pelos indígenas nativos que vêem a terra como algo sagrado, de onde tiram seu alimento. Eles pensam na manutenção do ecossistema, uma vez que a terra era mais que um elemento da natureza. Portanto, a consideravam como mãe. Já os portugueses que aqui chegaram viam a terra como objeto de uso, de exploração, que mais tarde com a modernidade capitalista tornou-se uma mercadoria.
O uso da terra era comunitário e as cerimônias confirmavam a aprovação política da comunidade para o conflito. A divisão social do trabalho se dava por sexo, idade sem que gerasse uma hierarquia nem relações de dominação do homem pelo o homem e pela terra.
Todavia, esse modo de vida sofreu profundas e agressivas transformações com a invasão dos Portugueses a partir de 1500. Pelo fato de serem letrados sábios e civilizados eram considerados seres superiores. Com essa superioridade nasceu as capitanias hereditárias isso tornou a terra um modelo de domínio e de monopólio. Os nativos que a princípio eram a força de trabalho foi mais tarde substituída pelos negros africanos.
No ano de 1850 pressionados pelos ingleses para libertar os escravos e torná-los mão de obra assalariada os portugueses promulgaram a lei de terras.
Os indígenas, negros e os mestiços não se renderam passivamente ao modo de dominação dos “colonizadores”. Essa rebeldia também se deu em Canudos, Contestado, Caldeirão e o Cangaço como expressão de resistência. Esses movimentos tinham um caráter comum de organização que era a busca de alternativa de vida e, ameaça a burguesia. Os donos das terras, os fazendeiros, ficaram sem a mão de obra barata, uma vez que os trabalhadores vivenciaram uma experiência de vida coletiva. Uma tentativa de “reforma agrária”, tão necessária para os que realmente produzem a riqueza na terra. O exemplo de Canudos foi uma experiência coletiva de comunismo, liderada por Antonio Conselheiro, um beato que em nome de Deus arrebanhava trabalhadores para seu arraial, onde todos comiam e trabalhavam igualmente. A luta pela terra dos contestados também é um exemplo de resistência de um povo que não se vende e nem se rende.
Nos dias atuais por conta da incapacidade dos governantes de manter o homem na terra, de não fazer uma reforma agrária além de não dar condição a esse homem. As indústrias ganham importância nas cidades, e se faz sentir a escassez de gêneros alimentícios e a urbanização desordenadas das mesmas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Dialética do comportamento Humano

As ciências exatas jamais poderão exercer suas precisões diante da complexa dialética do comportamento humano... Conhecer especificamente as ações do comportamento humano através da História nos faz descobrir a universalização cultural do ser humano que busca a cada dia superar a si mesmo diante da realidade pesquisada e vivenciada...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Brasileiro ator de sua História

O povo Brasileiro que sofre com as demandas das elites capitalistas e da mídia que na sua grande maioria são parciais, hoje vê uma alternativa esperançosa na continuação do governo Lula, que mudou a forma de gerenciar a sociedade capitalista e apesar de sua política econômica estar desvinculada com as aspirações das massas tem uma política social efetiva e, isto faz do povo “ator” de sua história, mesmo com uma carência histórica de condições de vida...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Brincando de fazer “Democracia”

Democracia é um termo abstrato e que infelizmente não é compreendido por muitos. Exigimos nossos direitos, sem nos preocuparmos com os deveres tão presentes no cotidiano capitalista “democrático”? Pois é, tudo parece brincadeira! Tem gente brincado de ser técnico da seleção brasileira sem levar em conta as emoções futebolísticas do povo. Outros brincam de serem políticos sem a menor noção do que seja Política na sua etimologia, compreendem apenas como uma alternativa de se ganhar dinheiro fácil e sacanear aqueles que lutam verdadeiramente dia a dia, em busca de vida mais suave onde se possa contemplar no fim do mês um extrato de pagamento em longas parcelas. Isso lhe traz a ilusão de poder. Na Grécia Antiga a Democracia era Escravista, portanto devemos compreender a realidade daquele momento e do atual, vivenciado como desleixo de seriedade. O povo não tem os direitos que são tão propagados, mas vivem um pacto de mediocridade social capitalista. Onde muitos produzem a riqueza de poucos e ainda vivem numa tensão psicológica constante por conta da robótica. Ilude-se quem pensa que a sociedade capitalista irá solucionar os problemas sociais. Vamos juntos entender a relevância do momento vigente e tentar compreender a Democracia na mais radical etimologia da palavra, para nos posicionarmos diante do que somos convocados. Faz-se necessário alterar as ordens desta engrenagem e construirmos alternativas sérias de democracia, onde o governo seja do povo e governado pelo povo e assim parar de falácias eleitoreiras e, banir definitivamente as brincadeiras “tiririlicas” momentâneas na construção de uma Sociedade esclarecida e que mesmo delegando poderes a outrem, é consciente do seu papel social...