Eu não acredito em terraplanista, como também não acredito que como funcionário público, concursado, tenha que provar que trabalho no serviço público para o próprio órgão federado.
Depois da liberação do FUNDEF que há muitos anos foi destinados aos trabalhadores da Educação do Ensino Fundamental somente agora exista a possibilidade da socialização, de que é de direito, aos trabalhadores da Educação que estiveram no chão da sala de aula no período de 1997 até 2006 e durante este interregno de tempo me fiz presente e atuante na formação de crianças e adolescentes do município de Caucaia e agora me encontro no desafio de comprovar que atuei para receber o que é meu de direito. É certo que para que acontecesse a tal liberação foi fundamental a ação do sindicato que entrou na justiça representando os trabalhadores da educação e isso demonstra a sua atuação na defesa da classe, contudo tenho dificuldade de entender porque somente quem assinou a petição será contemplado, quando o rateio é destinado aos professores e professoras que durante a existência do FUNDEF se fizeram práxis na transformação educacional do chão da sala de aula.
Tenho esperanças que o bom senso prevaleça no ente federado e que a distribuição se faça na equidade para todas e todos que aturam e sem a necessidade de me fazer provar por algo que o ente público tem registrado, do contrário, ficarei na dúvida sobre a defesa que se diz fazer a categoria em tempos de pandemônio onde se condena o negaciosismo terraplanista que permeia na sociedade brasileira e que atua na contramão da classe trabalhadora retirando conquistas.
