terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A ESPERANÇA AINDA EXISTE E, A TOLERABILIDADE HUMANA TAMBÉM

Vivemos hoje a esperança em meio às desconfianças de um passado ainda presente em nossas mentes. O Estado brasileiro “mudou”!? Seria bom se o presidente LULA agendasse na ordem do dia as reivindicações de seu povo, razão dele ser presidente pela segunda vez. A sociedade de classes está no fim e os governantes precisam com suas mentes carcomidas compreender que o capitalismo está agonizante e sem perspectiva de sobrevivência. Não estou aqui pregando a volta da guerrilha armada para destruir através da força os pseudos governantes, não! É preciso construir a sociedade de Novo Tipo, onde o homem se sinta realmente humano e feliz, já que a revolução tecnotrônica ocupou o lugar do homem em seu direito ao trabalho. É necessário destruir o trabalho como categoria primordial ao homem, e construir a felicidade tão “propagada” hoje.
A sociedade de Novo Tipo será construída numa ciranda de amor e fraternidade, onde não existirá a divisão social do trabalho, onde o homem será totalmente feliz na sua concretude etimológica. Precisamos urgentemente acreditar no novo homem, na sociedade sem capitalismo e sem a frustada experiência do comunismo. Porém, um grande vendaval de amor. Amor pela vida, pela natureza, não na busca infinita da paz, mas em sua construção permanente sem o dinheiro, mal tão necessário nos dias atuais do capital. Essa ciranda de amor será pautada no respeito, na tolerabilidade e, não nessa estressante inconstância vivenciada hoje.
É preciso construir esse “novo homem”, essa “nova mulher”. A base dessa construção será o ócio, sem a exploração do homem pelo homem, sem a mais valia. E que a esperança não seja apenas um estágio de comodismo dessa velha e carcomida sociedade em decadência, falência múltipla do sistema de produção capitalista.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Hiroshima e Nagasaki se repete?


Hiroshima e Nagasaki se repete? Esperamos que sejam apenas alucinações anti-norte-americanistas. Todavia, foi noticiado que o terremoto existente no Haiti nada mais foi que um erro das experiências marítimas norte-americanas, com finalidades de provocar a destruição do Irã. Esqueçamos as questões políticas de interesse particular das nações e, salvemos verdadeiramente o Haiti, transformando-o em um “novo Japão”. Sabemos da não existência da bipolaridade. Entretanto se faz necessário não apenas a reconstrução de Porto Príncipe, mas a transformação do Haiti em sua totalidade. Investir pesado em educação, ciência e tecnologia sem esquecer o ser humano. Se hoje os Estados Unidos se fazem presentes no Haiti com intenções de salvar os sobreviventes remanescentes. Que tenham também a intenção de mudar os vergonhosos índices de desenvolvimento humanos (IDH), ora existentes elevando a qualidade de vida das pessoas que apesar de haitianas, são humanas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Educação de quem é a Culpa???

Vejo a sociedade órfã e, não adianta dizer que a culpa é da falta de educação doméstica ou escolar. “Não temos mais famílias”! As que ainda resistem insistem em sobreviver contra o tsunami capitalista que as deformaram de suas culturas. As escolas existem como forma ultrapassada de educação. Os governantes se negam sempre a valorizar a Educação, negligenciando-a, se não total, mas parcialmente. Isso gera um ciclo vicioso onde os alunos fingem aprender e os professores fingem ensinar. Professores ganham pouco, são obrigados a quase sempre a um terceiro turno (trocentas horas)o que lhe descaracteriza como tal. A culpa da deformação social é estrutural e, reside no sistema que aliena, prende e nunca liberta!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Democracia Grega na Globalizante sociedade pós contemporânea

A expectativa de que os filósofos governariam o mundo é algo por demais atrativo, simpático e, fascinante. Todavia, a Grécia Antiga vivia uma democracia escravista, onde somente os cidadãos tinham voz e voto, e todas as decisões eram tomadas na ágora. Uma efervescência política. Os demais gregos eram considerados seres menores. Lembrando o Grande Chico Buarque – “mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas...” Existia também uma grande quantidade de escravos. Aqueles seres não gregos uma vez capturados eram transformados em escravos. Isso me remete ao nosso mundo capitalista globalizado cibernético atual, à nossa “democracia representativa”. O termo – Democracia nada mais é que uma representação abstrata do real. É comum creditar nossos poderes deliberativos de cidadãos a pessoas outras que se mostram representantes sociais e, isso ajuda formatar o pacto da mediocridade onde nos isentamos das responsabilidades cotidianas de cidadãos e, ignoramos as irregularidades existentes na sociedade. Tornamos-nos escravos não apenas por dívidas, mas fomos capturados, abduzidos pelas benesses da tecnologia globalizante, que imprime sempre sua imagem dominadora e, como não somos “Filósofos” acatamos o escravismo social do capital.

"O tempo é o número de um movimento relativo ao antes e ao depois". Aristóteles