Numa
breve analise da sociedade capitalista atual, pude perceber o grande
equívoco cometido durante o processo histórico na busca de uma
transformação social. As lutas travadas na perspectiva de alterar a
lógica vigente do capital e promover uma transformação social,
ficou pela metade, promovendo em poucas localidades uma acomodação,
como se dava no estado do bem estar social. Entretanto o propósito
era a promoção da sociedade comunista, mesmo ignorando sua
transitoriedade, pois destruíram tais possibilidades. Como explicar
um movimento libertário, defender uma causa, e de repente proibir o
ir e vir, as crenças transcendentes necessárias a existência
humana?
Acredito
que as ideias de Marx ainda são atuais e essenciais numa sociedade
que pertine a liberdade humana. Veja só uma delas: a extinção da
propriedade privada dos meios de produção. Tais meios de produção
são fruto da produção coletiva da humanidade e, portanto não pode
pertencer a indivíduos particulares, mas à coletividade dos
indivíduos sociais.
Para se
chegar ao estágio desejado por Marx, é necessário compreender que
o estado como instituição jurídica e econômica, não poderia
deixar de existir em primeiro momento, todavia sua superação
torna-se-ia fundamental. Esta concepção marxiana está muito
próximo do que defendem os anarquistas, uma vez que o estado
funciona como um aparelho repressor e, a sociedade almejada por Marx,
propunha a liberdade humana.
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