E
a Jandira, não conseguiu concluir seu curso de Ciências Sociais e,
por conta das desilusões, como tantos desgraçados, foi parar na
praça José de Alencar cansada e sem esperanças. No centro da
praça, quase sem força, grita: “Que a fraternidade demonstrada
nestes dias de Natal transforme as ações das pessoas durante o novo
ano em ações humanas, defendendo o amor, a fraternidade, a
solidariedade e a igualdade tão vigente no natal”. Que Jesus lance
esperanças no coração da Jandira e de tantas outras Jandiras que
perambulam pelas ruas desertas da cidade sem luz.
Longos
anos se passaram e a Jandira continua na praça José de Alencar,
longe dos olhares governamentais e das pessoas que deveriam ser
humanas. Maltrapilha e sem força, segue adiante a ermo em busca do
passado, pois o seu presente vive adormecido no ontem que não
aconteceu.
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