terça-feira, 25 de dezembro de 2012

E a Jandira sem Esperanças, segue a Ermo


E a Jandira, não conseguiu concluir seu curso de Ciências Sociais e, por conta das desilusões, como tantos desgraçados, foi parar na praça José de Alencar cansada e sem esperanças. No centro da praça, quase sem força, grita: “Que a fraternidade demonstrada nestes dias de Natal transforme as ações das pessoas durante o novo ano em ações humanas, defendendo o amor, a fraternidade, a solidariedade e a igualdade tão vigente no natal”. Que Jesus lance esperanças no coração da Jandira e de tantas outras Jandiras que perambulam pelas ruas desertas da cidade sem luz.
Longos anos se passaram e a Jandira continua na praça José de Alencar, longe dos olhares governamentais e das pessoas que deveriam ser humanas. Maltrapilha e sem força, segue adiante a ermo em busca do passado, pois o seu presente vive adormecido no ontem que não aconteceu.

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