Na
era da cibernética
e
da robótica as relações humanas e amorosas passaram a ter um
elevado grau de volatilidade, medo e instabilidade, fortalecendo de
uma vez por todas o “ficar” da garotada, sem compromissos do após
e, apenas a instantaneidade permanente. Entretanto, os estereótipos
relacionais estão acontecendo a todo vapor sem constrangimentos
éticos e morais. Acredito na modernidade como mudança de padrões
culturais e relacionais, sendo então favorável a quebra de
paradigmas e sem falso moral. Todavia, tenho percebido frequentemente
um forte movimento das cirurgias íntimas e os leilões crescentes
das virgindades. É, já aconteceu com a Catarina Migliorini ou
simplesmente Ingrid, que estampou as páginas de jornais vendendo seu
hímen e o “corpo” por um dia, ou uma noite de “amor
orgasmático”, sem preocupação de continuar ou não na carreira.
Segundo ela, não será prostituta, pois venderá o corpo apenas uma
vez. Outro caso astronomicamente midiático é o da recém operada
Geisy
Arruda que se encontra temporariamente em quarentena sexual, mas que
já se cogita um novo e efervescente leilão de virgindade.
E
no Congresso Nacional tramita um projeto de lei que legaliza a função
das trabalhadoras e trabalhadores do sexo, para aqueles que não
podem participar de ricos leilões de virgindades, desfrutarem
“corpos calientes” com tempo programado...
A
psicanalista e escritora Regina Navaro Lins, também consultora do
“amor e sexo” em entrevista recente ao site UOL comportamento,
afirmou que as pessoas não mais deveriam se preocupar com as
relações extraconjugais de seus pares, uma vez que “os modelos
tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas
satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma
de viver”, tipo afirma o poeta: “não me importo com quem você
se deite, que você se deleite seja com quem for, apenas te peço que
aceite o meu estranho amor.”
Muito bom!
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