domingo, 9 de dezembro de 2012

As Relações “miojo” da Contemporaneidade

Na era da cibernética e da robótica as relações humanas e amorosas passaram a ter um elevado grau de volatilidade, medo e instabilidade, fortalecendo de uma vez por todas o “ficar” da garotada, sem compromissos do após e, apenas a instantaneidade permanente. Entretanto, os estereótipos relacionais estão acontecendo a todo vapor sem constrangimentos éticos e morais. Acredito na modernidade como mudança de padrões culturais e relacionais, sendo então favorável a quebra de paradigmas e sem falso moral. Todavia, tenho percebido frequentemente um forte movimento das cirurgias íntimas e os leilões crescentes das virgindades. É, já aconteceu com a Catarina Migliorini ou simplesmente Ingrid, que estampou as páginas de jornais vendendo seu hímen e o “corpo” por um dia, ou uma noite de “amor orgasmático”, sem preocupação de continuar ou não na carreira. Segundo ela, não será prostituta, pois venderá o corpo apenas uma vez. Outro caso astronomicamente midiático é o da recém operada Geisy Arruda que se encontra temporariamente em quarentena sexual, mas que já se cogita um novo e efervescente leilão de virgindade.
E no Congresso Nacional tramita um projeto de lei que legaliza a função das trabalhadoras e trabalhadores do sexo, para aqueles que não podem participar de ricos leilões de virgindades, desfrutarem “corpos calientes” com tempo programado...
A psicanalista e escritora Regina Navaro Lins, também consultora do “amor e sexo” em entrevista recente ao site UOL comportamento, afirmou que as pessoas não mais deveriam se preocupar com as relações extraconjugais de seus pares, uma vez que “os modelos tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma de viver”, tipo afirma o poeta: “não me importo com quem você se deite, que você se deleite seja com quem for, apenas te peço que aceite o meu estranho amor.”

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