A
prática das experiências que tem como ponto de partida a
ingenuidade cheia de esperanças e, sem nenhum interesse em chegar ao
espanto, pois com tal atitude, descobriria o bom senso, que já é
meio caminho para o conhecimento, entretanto, assiste bestializado os
movimentos sociais sem com eles se importar, uma vez que prefere
delegar poderes e depois sofrer numa “santa revolta” vendo seus
representantes destruindo expectativas de ingenuidade.
O
senso comum não acredita que a falta de saúde pública, de
saneamento básico, de escola de qualidade social e isonômica seja
culpa direta dos governantes, pois acredita na politicagem por eles
aplicadas através das mídias falaciosas com intuito de imprimir nas
tábuas rasas a hierarquia do respeito capitalista do ter em
detrimento das esperanças divinas do fazer. Tais circunstâncias se
fazem necessárias diante do espanto para mexer com a sensibilidade
das paixões acomodadas, nas mentes mutiladas pela força dominante,
seja de esquerda ou de direita, mas que impedem sempre a realidade
social e produz no senso comum a dominante moral do capital.
As
contradições da vida cotidiana, são justificativas para acomodar
as hierarquias no tabuleiro social e, reforçar os motivos das
desigualdades no mundo capitalista. Sem preocupações com a
política, o senso comum busca a razão dos seus fracassos na falta
de fé na divindade, e demonstra confiança num amanhã próspero de
riqueza nas loterias da vida, mesmo que obscuras na fé humana, segue
todo esperançoso em direção ao ter.
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