O
Partido dos Trabalhadores precisa seguir seu rumo junto aos
trabalhadores, como no passado, e abandonar de uma vez por todas
estas pseudos alianças com certas agremiações alegóricas que nada
têm de partidos. Além de clãs dominantes com pretensões de
niquelamento das ideologias favoráveis aos mais carentes na
sociedade.
Já
foram tantos os equívocos cometidos, e parece que a direção
nacional do PT ainda não se apercebeu que no Rio de Janeiro, desde
Garotinho em 1998, o partido vem se desfigurando ideologicamente para
viver frações de poderes divorciados do povo. Somente agora, na
turbulência, depois que o barco governamental de Sérgio Cabral
(PMDB) afundou, o partido decide tardiamente entregar os cargos, que
ao meu ver, jamais deveria ter assumido.
Aqui
no Ceará, alguns analistas políticos comentam que o governador Cid
Ferreira Gomes (PROS) tem mais prestígio junto à Direção Nacional
do PT, que alguns membros históricos e de lutas travadas na
sociedade. Não é admissível que o único Partido do Brasil
etimologicamente falando, fique a reboque de agremiações alegóricas
temporárias e sem compromissos ideológicos com a sociedade.
De
quase nada serve o poder, se não for aplicado em benefício do povo.
Sem se tornar refém das “velhas raposas” oligárquicas e dos
atuais clãs dominantes. Como dizia a militância petista: partido,
partido, é dos trabalhadores.
Caso
contrário, o PT estará fadado aos ônus administrativos do capital,
onde quase todas as agremiações alegóricas partidárias,
administram e colhem os bônus, restando apenas a insatisfação
popular e o descrédito generalizado.
Romper
no Rio de Janeiro com o PMDB e lançar candidatura própria é o
primeiro passo para que o PT de outros Estados imprimam suas próprias
candidaturas, afinal de contas, para que existe o segundo turno das
eleições? Faz-se necessário disseminar ideologias e mostrar
alternativas plausíveis e força de vontade para o social.
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