quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

PT e o Ônus de Gerenciar o Capital


O Partido dos Trabalhadores precisa seguir seu rumo junto aos trabalhadores, como no passado, e abandonar de uma vez por todas estas pseudos alianças com certas agremiações alegóricas que nada têm de partidos. Além de clãs dominantes com pretensões de niquelamento das ideologias favoráveis aos mais carentes na sociedade.

Já foram tantos os equívocos cometidos, e parece que a direção nacional do PT ainda não se apercebeu que no Rio de Janeiro, desde Garotinho em 1998, o partido vem se desfigurando ideologicamente para viver frações de poderes divorciados do povo. Somente agora, na turbulência, depois que o barco governamental de Sérgio Cabral (PMDB) afundou, o partido decide tardiamente entregar os cargos, que ao meu ver, jamais deveria ter assumido.

Aqui no Ceará, alguns analistas políticos comentam que o governador Cid Ferreira Gomes (PROS) tem mais prestígio junto à Direção Nacional do PT, que alguns membros históricos e de lutas travadas na sociedade. Não é admissível que o único Partido do Brasil etimologicamente falando, fique a reboque de agremiações alegóricas temporárias e sem compromissos ideológicos com a sociedade.

De quase nada serve o poder, se não for aplicado em benefício do povo. Sem se tornar refém das “velhas raposas” oligárquicas e dos atuais clãs dominantes. Como dizia a militância petista: partido, partido, é dos trabalhadores.

Caso contrário, o PT estará fadado aos ônus administrativos do capital, onde quase todas as agremiações alegóricas partidárias, administram e colhem os bônus, restando apenas a insatisfação popular e o descrédito generalizado.

Romper no Rio de Janeiro com o PMDB e lançar candidatura própria é o primeiro passo para que o PT de outros Estados imprimam suas próprias candidaturas, afinal de contas, para que existe o segundo turno das eleições? Faz-se necessário disseminar ideologias e mostrar alternativas plausíveis e força de vontade para o social.

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