Difícil
compreender como alguém que sempre explorado pelas concepções
ideológicas dominantes, nega suas raízes, descendências e vive
numa ilusória retórica eurocêntrica. A limitada capacidade de
autoafirmação reproduz textualmente o que ouviu do patrão.
Isso
provoca desilusão e retrocesso para as transformações sociais,
almejadas com determinação daqueles que pensam coletivamente na
autonomia de cada ser humano. Utópicos lutadores, que nas lides
cotidianas vivem as agruras impostas pelo sistema, porém desejam a
derrocada de tal opressão capital.
Entretanto,
as amarras capitalistas que aprisionam a massa, sofisma
rotineiramente suas benesses, e desprovida, do senso crítico,
assimila integralmente a leis dominantes dos “Doutores do capital”.
Sem o bom senso Gramsciano torna-se quase impossível um
desenvolvimento realmente humano.
Não
se reconhecer no outro, é negar as possibilidades de progresso em
nome da perpetuação dominante da exploração capitalista. Sair da
ignorância em sentido etimológico da palavra, e penetrar
abruptamente no conhecimento, seria uma alternativa de construção
da Sociedade de Novo Tipo. Caso contrário, estaremos fadados ao
fracasso como sociedade civil organizada, que caminha coletivamente
rumo ao desenvolvimento humano.
Assim,
a cabeça rola na violência urbana e a dita periferia nem pode fazer
os seus diletos “rolezinhos” pelos Shoppings Centers das cidades,
nem mesmo pensar em frequentar faculdades, mesmo com todos os
incentivos e oportunidades efetivas de políticas públicas
ofertadas, pois o preconceito permeia socialmente algumas mentes
impregnadas.
Quem
ganha com a ignorância generalizada no país Brasil?
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