Diante
dos últimos acontecimentos da falta de sensibilidade no gerir a
coisa pública, parece-me que estamos nos distanciando do progresso
humano, e sem direção, seguimos a ermo.
Nos
anos de chumbo, os gestores voltados para o tecnicismo retiraram
disciplinas que inseriam um forte pensar na estudantada, pois o
pensar não podia ser implantado. A juventude se inquieta e se rebela
ao perceber manobras de dominação burguesa que impedem a liberdade
de expressão, de criação, da negação do que posto está. Aos
poucos, retornam às salas de aula a Filosofia e a Sociologia,
ajudando nas reflexões mais profundas sobre o viver em sociedade,
sobre as manifestações e anseios humanos.
A
democracia representativa posta em prática no Brasil, caminha
lentamente e os direitos constitucionais estabelecidos na
Constituição Cidadã de 1988, estão perdendo sua aplicabilidade,
apesar dos órgãos reguladores e Ministério Público. Todavia, se
constata diariamente irregularidade no gerir da coisa pública. Será
que conquistaremos a real democracia ou nos é suficiente a
democracia escravista da Grécia Antiga?
O
debate está posto nos espaços pedagógicos, mas ainda predomina a
insegurança cognitiva em detrimento do personalismo dos governantes
que por mais que tenham feito, ainda resta muito a fazer na
construção cidadã da sociedade, que ainda clama direitos básicos
constitucionais.
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