As
tantas coisas boas e belas existentes no Estado do Ceará não são
pretextos para a falta de sensibilidade dos gerentes de plantão. Não
entendo como uma secretaria, que se diz social, pretende fechar o
único restaurante popular de Fortaleza, que atende pessoas carentes
e idosas a custo de um real (1 R$).
Tal
secretaria alega que precisa passar a responsabilidade do serviço
para a prefeitura e por conta disso, vai fechar para que depois seja
reaberto pelo poder público municipal.
Difícil
entender como a insensibilidade gerencial promove tamanha injustiça,
para usar aqui um eufemismo, diante de tal ação. Se os poderes são
harmônicos e os atuais gerentes comungam da mesma sigla alegórica
partidária, por que não se faz apenas a transferência burocrática
com tudo funcionando a todo vapor e saciando a fome e a necessidade
dos mais humildes?
Chega
de hipocrisia, é hora de fazer valer os altos impostos pagos pela
coletividade e investir no social, como única forma de minimizar o
abismo existente na sociedade capital.
Senhor
governador Cid Ferreira Gomes (PROS) – e se é pros, não deveria
ser contra – não faz muito tempo contratou por um rico dinheiro –
R$ 3,4 milhões um “Buffet” com exóticas iguarias para bem
recepcionar os estrangeiros visitantes do estado. Não deveria negar
atendimento e alimento ao povo mais necessitado.
É
hora de rever tal proposta e agir sensivelmente como se tivesse
investido no estádio Castelão. Patrocine o restaurante popular com
o mesmo empenho que o senhor tentou resolver as conexões da adutora
de Itapipoca pensando em liberar água para o povo. Faça valer sua
determinação, como se assim estivesse construindo o seu “aquário”,
ao meu ver, necessário, porém depois das urgentes necessidades.
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