segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Adjetivar é Qualificar o Debate Político-Social


O Vereador Acrísio Sena (PT) em artigo enviado ao blog do jornalista Eliomar de Lima (O Povo – 05/01/2014), fala da crença de que o PT continua acertando com as alianças que já vem desde de 2006, estratégias eleitorais de sustentação dos Governos Lula & Dilma, sem esquecer que nas últimas eleições para a sucessão da Prefeita Luizianne Lins (PT), tal aliança esteve de certa forma trincada, porém segundo sua defesa, ainda não quebrou.

Cobrar mais debates entre as agremiações partidárias envolvidas na coligação de sustentação governamental é importante, todavia, não se pode esquecer a qualidade dos debates e dos aliados, para que a sustentação do palanque único e fortalecido da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT) não aconteça apenas como tática eleitoreira.

Segundo o nobre Vereador: “São legitimas as movimentações políticas dos partidos no sentido de buscar construir e ampliar os seus espaços de representação. Também a liberdade de expressar suas analises e resoluções se constitui no espaço de afirmação da democracia e do jogo político que está iniciando.” Contudo, nobre vereador, sem a afirmação ideológica de construção democrática das agremiações separadamente, não teremos nunca a tal afirmação de espaço ideológico de cada agremiação na formação democrática, pois predominam assim, na maioria das vezes, as argumentações das lideranças ou agremiações que encabeçam os processos eleitorais.

Concordo com você nobre vereador Acrísio, e defendo a qualificação dialógica, até porque, estamos falando de processo que envolve diretamente os interesses da sociedade, e como tal precisa ser gabaritado, afinal de contas, são os dialogadores que irão nos representar no parlamento e no gerenciamento da república na sociedade Brasil.

Particularizar as ideologias e impor determinações eleitorais, são práticas ultrapassadas da elite dominante que em nada contribuiu na construção dos espaços democráticos de afirmação social da maioria dos trabalhadores brasileiros.

Como você sugere em seu artigo: mais debates e menos adjetivos, não podemos esquecer que adjetivar, nada mais é que qualificar os substantivos dialógicos no desejo de minorar a base conservadora que ora priva a sociedade brasileira de significativos avanços sociais, científicos e culturais para a classe menos favorecida do vil metal.

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