domingo, 5 de janeiro de 2014

Enquanto Chegam as Eleições


A política deixa de ser a arte do tratar com habilidade e consciência social às coisas públicas e encampa campanhas oligárquicas do rei mandatário, sem pensar naqueles que compõem o espaço social das cidades.

No campo Nacional, existem algumas manobras de enfrentamento nas agremiações partidárias e por conta da manutenção governamental, faz-se alianças conservadoras inimigas das posições ideológicas, todavia, os entraves permanecem até meados de 2014. Além da Copa burguesa, em que a tal indesejada Fifa, determina normas para o povo brasileiro e acata-se passivamente em nome do esporte, como forma de vida.

Eduardo Campos (PSB) chama para seu governo, políticos do PSDB, mas nega apoio à reeleição paulista de Geraldo Alckmin (PSDB) e embola ainda mais o campo dos interesses privados, fundindo a cabeça do senso comum, para melhor acesso em 2018.

Na esfera local, as força políticas que até então estiveram juntas em nome de alianças para o povo, agora já respingam as pretensões particulares sem o aval do povo, que quase sempre, apenas vota. Para não deixar a “peteca” nas mãos de outros, o atual governador Cid Ferreira Gomes (PROS) se desdobra com suas campanhas brancas, pensando em eliminar uma grande força política, a do senador Eunício Oliveira (PMDB), que almeja legitimamente disputar o palácio Iracema.

Sem esquecer que já aconteceu um “fervilhar” em nome da possível candidatura de Heitor Férrer (PDT), muito embora acredito que aqueles defensores da candidatura Heitor, apenas fortaleciam as forças políticas do governador Cid. É fundamental compreender que o ex-senador, Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB), muito embora isolado das rodas políticas, detêm uma grande substância eleitoral que não se pode ignorar.

Luizianne Lins (PT), mesmo sem o apoio do seu partido, tenta sair candidata, e certamente tirará o sono tranquilo nas pretensões do senhor governador.

Diante de tantas pretensões e possibilidades, não acredito que a candidatura de esquerda pretendida entre o PSOL, PSTU, PCB vingará, pois a sociedade está cada vais mais conservadora, acomodada e com medo do novo.

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