sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A Liberdade Seria Uma Premissa Humana?


Penso que a liberdade é um dos fatores que nos caracteriza verdadeiramente humanos, e como tal, podemos traçar nossas ações cotidianas, nossa práxis, determinando assim a vida real. Entretanto, a existência capital torna-se um grande entrave na trajetória da liberdade total.

Como ser livre ante as correntes que veladamente nos aprisionam à moral burguesa? Sem princípios éticos, seguimos na maiorias das vezes tentando ocupar o espaço que socialmente seria do nosso usufruto. Porém as premissas do capital delimitam o espaço social e o que fazer para ser na coletividade. Imprimem o egoísmo em cada ser na sua mais íntima individualidade.

Mesmo assim, ainda resta a esperança de que “muito já foi feito, mas vale o que será”. Na sociedade do ter, a práxis capital não inclui o ser como tal e sim aparências transfiguradas do consumismo desenfreado.

Se as transparências são translúcidas, que dirá da democracia, que permeia a vida cotidiana da classe explorada e ilusoriamente vive as fagulhas do ter capital e ignora parcialmente a cruel realidade da convivência social?

Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós” e que a cor da ilusão finque sobre nossa determinação capital de ter escolas e saúde pública com atendimento padrão de qualidade, para fugir das aparências por ela determinadas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

8,23% Valoriza Mesmo os Professores?


O MEC informou oficialmente na noite de ontem o reajuste de 8,23% para o Piso Nacional dos Professores que agora passa ser a rica quantia de R$ 1,697.00 (Lei do Piso 11,738/2008).

Esta correção obedece a legislação atual, e está relacionada à variação do valor mínimo por aluno no decorrer do ano passado, segundo o FUNDEB, este valor corresponde ao salário do professor de Nível Médio com 40 horas semanais.

A grande maioria dos professores graduados recebem apenas a quantia referente aos profissionais de Nível Médio, pois os atuais gestores públicos dizem não poder pagar tal valor e não buscam complemento junto ao Governo Federal, para não elaborarem relatórios mostrando as reais situações e investimentos de seu município. Por que será?

Sem falar que ainda não foi implantado um terço da carga horária para planejamento e formação dos professores que não gozam boas condições em seus locais de trabalho, todavia, almejam a tão propalada Valorização dos Profissionais da Educação.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

PT e o Ônus de Gerenciar o Capital


O Partido dos Trabalhadores precisa seguir seu rumo junto aos trabalhadores, como no passado, e abandonar de uma vez por todas estas pseudos alianças com certas agremiações alegóricas que nada têm de partidos. Além de clãs dominantes com pretensões de niquelamento das ideologias favoráveis aos mais carentes na sociedade.

Já foram tantos os equívocos cometidos, e parece que a direção nacional do PT ainda não se apercebeu que no Rio de Janeiro, desde Garotinho em 1998, o partido vem se desfigurando ideologicamente para viver frações de poderes divorciados do povo. Somente agora, na turbulência, depois que o barco governamental de Sérgio Cabral (PMDB) afundou, o partido decide tardiamente entregar os cargos, que ao meu ver, jamais deveria ter assumido.

Aqui no Ceará, alguns analistas políticos comentam que o governador Cid Ferreira Gomes (PROS) tem mais prestígio junto à Direção Nacional do PT, que alguns membros históricos e de lutas travadas na sociedade. Não é admissível que o único Partido do Brasil etimologicamente falando, fique a reboque de agremiações alegóricas temporárias e sem compromissos ideológicos com a sociedade.

De quase nada serve o poder, se não for aplicado em benefício do povo. Sem se tornar refém das “velhas raposas” oligárquicas e dos atuais clãs dominantes. Como dizia a militância petista: partido, partido, é dos trabalhadores.

Caso contrário, o PT estará fadado aos ônus administrativos do capital, onde quase todas as agremiações alegóricas partidárias, administram e colhem os bônus, restando apenas a insatisfação popular e o descrédito generalizado.

Romper no Rio de Janeiro com o PMDB e lançar candidatura própria é o primeiro passo para que o PT de outros Estados imprimam suas próprias candidaturas, afinal de contas, para que existe o segundo turno das eleições? Faz-se necessário disseminar ideologias e mostrar alternativas plausíveis e força de vontade para o social.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A Copa Seguirá Ante às Manifestações Populares


Eu acredito muito na rebeldia da juventude, no desejo voluntário de manifestar-se, de lutar revolucionariamente pela transformação da exploração capital. Neste sentido, defendo as ruas cheias de todo o colorido juvenil, reivindicando tudo o que se encontra pela metade. É preciso ter dignidade e sem Educação e Saúde Pública de Qualidade Social, sem moradia digna, sem Saneamento Básico etc. & Tal, a dignidade cidadã se faz na maioria das vezes apenas no votar.

Neste último sábado (25), aconteceu em Sampa, a primeira manifestação organizada pelo movimento: “Não vai ter Copa”, que reclamam os excessivos gastos com estádios – de acordo com os organizadores do movimento, chegará aos ricos 30 milhões de reais – que serão administrados por empresas privadas e segundo os manifestantes, vão continuar até “barrar a Copa”.

Legítima reivindicação, mas se reclamam os gastos da Copa, acredito que estão temporariamente fora de órbita, pois desde 2003, 2006 e em 2007 com a visita dos fiscais da imoral FIFA, foi confirmada sua realização no Brasil. Talvez nos anos que antecederam seria por demais válida a frase: “Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa”. Por que somente agora, quando já foram gastos os ricos dinheiros públicos, acontecem as cobranças?

Realmente, temos uma excessiva carga tributária para poucos direitos, pois não existem investimentos maciços nos direitos sociais, e para fortalecer o capital, pagamos escola e saúde complementares. Por isso concordo que devemos reivindicar de imediato a construção de escolas e hospitais públicos que atendam a toda sociedade com padrões de qualidade. Concordo parcialmente com tal afirmação: “Dessa Copa eu abro mão, eu quero é mais dinheiro para a saúde e educação”.

É bem verdade que o Estado capitalista não tem nenhum interesse em desenvolver as mentes exploradas. E investimentos como Carnaval, Copa do Mundo; a bola rola paralela à exploração, porém na maior diversão, o povo grita “gooool”e literalmente samba no asfalto, derramando o suor da alegria anestesiada.

O Estado Burguês é genuinamente opressor e arbitrário, portanto, defensor dos bens materiais das elites dominantes. E neste instante de boas reivindicações é preciso consciência sobre o papel de cada um na coletividade, e pleitear a sociedade que melhor nos convêm, ou seja, a Sociedade de Novo Tipo. Porém com estratégias fundantes no respeito aos direitos de outros tantos que gostam de futebol, conclama-se para a consciência real afim de eliminar todo o capital conservador. Sem no entanto, interromper o processo em andamento que deverá ser aliado ao período eleitoral.

Utópicos podemos ser, mas visionários nunca. Pois conscientes, estamos combativos na busca de novas formas relacionais e revolucionárias, sem no entanto almejar de imediato a revolução armada.

A Copa do Mundo 2014 vai acontecer e será um espetáculo midiático voltado para todo mundo saber da vitalidade e rebeldia juvenil no país Brasil.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Os Desafios do Fórum Social Temático


Desde 2001, o Fórum Social Temático, tenta anualmente se contrapor ao Fórum Econômico Mundial de Davos na Suíça, debatendo com movimentos sociais os temas urgentes da sociedade durante os dias de hoje e amanha (25 e 26), em porto Alegre – Rio Grande do Sul.

Desta feita foi lançado a ideia de um plebiscito popular de caráter Constituinte para elaborar e votar a Reforma Política, uma vez que os atuais congressistas estão muito preocupados com as questões políticas eleitorais. A consulta Plebiscitaria aconteceria na primeira semana de setembro de 2014.

A consulta deve ter o mesmo formato da campanha plebiscitária contrária à ALCA de 2002 – ou seja, acontecerá nas igrejas, sindicatos e escolas; sendo representada pelos movimentos sociais e somente poderá votar, apresentando o título de eleitor atualizado.

A priori a consulta deve aprofundar as discussões democráticas abrindo espaços para os campos minoritários e ampliar a participação feminina na política nacional.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pela Autoafirmação Humana


Difícil compreender como alguém que sempre explorado pelas concepções ideológicas dominantes, nega suas raízes, descendências e vive numa ilusória retórica eurocêntrica. A limitada capacidade de autoafirmação reproduz textualmente o que ouviu do patrão.

Isso provoca desilusão e retrocesso para as transformações sociais, almejadas com determinação daqueles que pensam coletivamente na autonomia de cada ser humano. Utópicos lutadores, que nas lides cotidianas vivem as agruras impostas pelo sistema, porém desejam a derrocada de tal opressão capital.

Entretanto, as amarras capitalistas que aprisionam a massa, sofisma rotineiramente suas benesses, e desprovida, do senso crítico, assimila integralmente a leis dominantes dos “Doutores do capital”. Sem o bom senso Gramsciano torna-se quase impossível um desenvolvimento realmente humano.

Não se reconhecer no outro, é negar as possibilidades de progresso em nome da perpetuação dominante da exploração capitalista. Sair da ignorância em sentido etimológico da palavra, e penetrar abruptamente no conhecimento, seria uma alternativa de construção da Sociedade de Novo Tipo. Caso contrário, estaremos fadados ao fracasso como sociedade civil organizada, que caminha coletivamente rumo ao desenvolvimento humano.

Assim, a cabeça rola na violência urbana e a dita periferia nem pode fazer os seus diletos “rolezinhos” pelos Shoppings Centers das cidades, nem mesmo pensar em frequentar faculdades, mesmo com todos os incentivos e oportunidades efetivas de políticas públicas ofertadas, pois o preconceito permeia socialmente algumas mentes impregnadas.

Quem ganha com a ignorância generalizada no país Brasil?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Governo Cid Quer Fechar Restaurante Popular


As tantas coisas boas e belas existentes no Estado do Ceará não são pretextos para a falta de sensibilidade dos gerentes de plantão. Não entendo como uma secretaria, que se diz social, pretende fechar o único restaurante popular de Fortaleza, que atende pessoas carentes e idosas a custo de um real (1 R$).

Tal secretaria alega que precisa passar a responsabilidade do serviço para a prefeitura e por conta disso, vai fechar para que depois seja reaberto pelo poder público municipal.

Difícil entender como a insensibilidade gerencial promove tamanha injustiça, para usar aqui um eufemismo, diante de tal ação. Se os poderes são harmônicos e os atuais gerentes comungam da mesma sigla alegórica partidária, por que não se faz apenas a transferência burocrática com tudo funcionando a todo vapor e saciando a fome e a necessidade dos mais humildes?

Chega de hipocrisia, é hora de fazer valer os altos impostos pagos pela coletividade e investir no social, como única forma de minimizar o abismo existente na sociedade capital.

Senhor governador Cid Ferreira Gomes (PROS) – e se é pros, não deveria ser contra – não faz muito tempo contratou por um rico dinheiro – R$ 3,4 milhões um “Buffet” com exóticas iguarias para bem recepcionar os estrangeiros visitantes do estado. Não deveria negar atendimento e alimento ao povo mais necessitado.

É hora de rever tal proposta e agir sensivelmente como se tivesse investido no estádio Castelão. Patrocine o restaurante popular com o mesmo empenho que o senhor tentou resolver as conexões da adutora de Itapipoca pensando em liberar água para o povo. Faça valer sua determinação, como se assim estivesse construindo o seu “aquário”, ao meu ver, necessário, porém depois das urgentes necessidades.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Os Debates na Educação Pública


O 32º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE acabou reelegendo Roberto Leão e fazendo uma grande Convocação Nacional aos Professores da Educação Pública – Paralisação nos dias 17, 18 e 19 de março 2014, no sentido de garantir os 10% do PIB nacional, 100% dos royalties do pré-sal para a Educação Pública, campanha pela regulamentação da Lei do Piso Nacional dos Professores e melhores condições de trabalho para aqueles que constroem a formação do saber em sociedade.

As políticas permanentes e planos de lutas educacionais estavam teoricamente representadas pela pedagogia do Ilustre Paulo Freire. Traz em si a gestão democrática, curriculum e avaliação além das metas dos planos decenais. Como também o combate ao racismo, a igualdade de Gênero, a violência contra a mulher, a exploração do trabalho infantil, direitos humanos etc & tal.

O Debate deve continuar na Conferência Nacional de Educação – CONAE 2014 que acontecerá em Brasília de 17 a 21 de fevereiro 2014, em todos os Eixos Temáticos e com todas as forças da classe por uma Educação Pública de Qualidade Social e Isonômica. Pois não há desenvolvimento social sem uma efetiva ação educacional como premissa de formação humana.

Valorização dos professores, dignas condições de trabalhos e boa remuneração, diretos à formação e qualificação e um Plano de Carreiras que garanta um presente e futuro aos seus professores. Caso contrário, estaremos apenas sofismando sobre o assunto e engabelando a massa desprovida do vil metal. 

Segundo Paulo Freire, “se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tão pouco sem ela a sociedade muda”.

 Crédito da Foto: cnte

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Fórum de Educação de Caucaia


O bravo e combativo professor, Francisco Martins, está mudando a cara das lutas sobre Educação e das reivindicações necessárias para o bom desenvolvimento das atividades pedagógicas no município de Caucaia.

Este camarada professor trava, há muito tempo, uma luta contra a morosidade gerencial na construção da Escola Nossa Senhora da Conceição, no assentamento Santa Bárbara, e agora está encabeçando outro processo para a construção de uma Educação Pública de Qualidade Social através do Fórum Permanente de Educação de Caucaia.

Acreditamos que o progresso do movimento se faz através daqueles que determinados, buscam alternativas para a transformação no processo Educacional. Portanto, nossos parabéns a todos que estão envolvidos neste processo e principalmente o combativo camarada Francisco Martins. Sucesso e Luta!

Adelante camarada

domingo, 19 de janeiro de 2014

Os “Rolés” da Periferia Invadindo Sua Praia


Lendo o artigo do competente jornalista Fábio Campos – O Povo 19/01/2014 – intitulado “O "rolé" como via revolucionária, onde ele questiona a postura da esquerda, que parece ter esquecido sua trajetória de luta e agora volta-se ao apoiamento da massa funkeira como alternativa de protesto social. E diz textualmente: “sou de um tempo em que a esquerda se mobilizava para fazer grupos de estudo e conquistar no gogó o apoio da classe operária e dos mais pobres (mas, só conseguíamos atrair um punhado da classe média). Agora, estimula-se a revolução sob o som do funk e suas letras consumistas, quando não violentas.”

Parece-me que desde a queda do Muro de Berlim, em que a intelectualidade mundial ficou perplexa, a história tem mudado sua trajetória, e com o acesso das esquerdas ao poder gerencial do capital, o mote das reivindicações passaram por grandes transformações. É bom lembrar que os movimentos sociais sempre foram pautados nas ações cotidianas dos trabalhadores em comum acordo com as ideias da intelectualidade defensora das transformações sociais. Quando uma destas partes não está em consonância com a outra, os movimentos reivindicatórios perdem o sentido, pois não há movimento apenas na prática sem as teorias e vice-versa.

Com os sindicatos atrelados ao poder gerencial, os trabalhadores perderam o mote da coletividade e a individualidade como premissa do capital passou a ganhar ostentação fazendo uso do vocábulo da moda. Neste contexto os movimentos ganharam forma na rebeldia juvenil de junho de 2013, começando pelos vinte centavos da passagem de ônibus no Movimento Passe Livre em Sampa e durante toda a “Copa das Reivindicações”, deixando de lado as força tradicionalmente organizadas e invadindo as ruas da cidades com alegria, força e vitalidade.

Será que o futuro das manifestações humanas irá trilhar apenas a força irreverente da juvenil adolescência, sem compromissos maiores com as teorias sociais históricas, negando assim a força da intelectualidade como contra peso dos movimentos sociais? Hoje a periferia se apresenta socialmente nos Shopping Centers das cidades em suas manifestações denominadas de “rolezinhos” e causa um certo alvoroço social. De um lado os defensores do “Status Quo” apavorados e do outro lado, estão aqueles remanescentes dos movimentos sociais encarando tais manifestações como revolucionárias, e de certa forma, são. Pois estão mudando radicalmente o agir na sociedade.

Nesta parafernália conflituosa da contemporaneidade, algumas indagações se fazem necessárias: se os movimentos “funkeiros” da ostentação são a vanguarda revolucionária, como fica a intelectualidade no contexto formador de ideias sociais? Se a rebeldia juvenil, via redes sociais, constroem fortes movimentos reivindicatórios, qual o significado organizacional dos antigos sindicatos? E por último, vale a pena estudar?

sábado, 18 de janeiro de 2014

Obama, em Discurso, se Diz “Leviatã”


O mundo inteiro assistiu bestializado aos depoimentos do ex-analista Edward Snowden, homem da inteligência norte-americana, sobre as “xeretagens” de “espionices” do representante mor da exploração capital.

Agora, sem novidades, aparece o senhor Barack Obama chefe de Estado, anunciando que vai regular as ações de espionagens para com seus amigos, no caso do Brasil, a Presidenta Dilma Rousseff (PT) e na Alemanha, Angela Merkel, mas não irá para com tais irregularidades. Como diria minha vó: foi curto e grosso no recado.

Barack Obama que no primeiro mandato se mostrava um tanto quanto conciliador, moderado e “defensor” da vida. De repente “escancara” e se declara hobbesiano, acreditando que os homens são iguais por natureza, mas é preciso controlar suas emoções, seu agir social, dai o “Leviatã” para controlar as nações e conflitos capitalistas mundiais.

O todo poderoso Estado norte-americano imprime ao mundo suas reais pretensões hegemônicas, se dizendo necessário na organização mundial do capital e assume posturas antidemocráticas e de arbitrariedades, fazendo valer seu belicismo para controlar mesmo que de forma velada, as demais nações. Aqui merece lembrar um dito muito popular: “faça o que eu mando, mas não faça o que o faço”

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pedrinhas e a Incompetência Gerencial


Como entender as transações dominadoras do capital que permeiam a realidade cotidiana das cidades? Já não tenho mais argumentos para afirmar que a exploração desumaniza pessoas que ainda acreditam em vida na sociedade capital.

Os desmandos transfigurados de administrações estampam as mídias, de um lado pela crítica fundante da falta de ética e moral. Por outro lado, as propagandas pagas “fazendo a cabeça” da galera como se fosse alucinógenos, e de certa forma o é, pois como bem disse os Titãs “A Televisão me deixou burro, muito burro demais”

No Maranhão, continua a crise do presídio de Pedrinhas e é tão grave, que se comparada ao conflito entre Israel e Palestina, Pedrinhas chega em primeiro lugar com suas matanças, mas a incompetência governamental da senhora Roseana Sarney continua desrespeitando os direitos do povo maranhense, que atônito não cobra seu “impeachment”

As concepções de dominação capitalista sempre estiveram a serviço de um pequeno grupo de privilegiados, e no Maranhão, o “Clã” Sarney comanda os bens materiais do Estado, em detrimento da decadência de seu povo, que padece as agruras da falta de consciência republicana de tais gerentes.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A Escola Pública Via ENEM Conquista a Vanguarda da Educação


Para quem como eu, militante da Escola Pública, hoje deve ser um dia de vitórias, pois algumas estampam os jornais de circulação diária das cidades. Para citar uma de fundamental importância na formação da estudantada: a chegada dos Livros Didáticos até 10 de fevereiro nas Escola Públicas de Ensino Fundamental através do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD / Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.

Entre outras vitórias da Escola Pública, vale ressaltar a maravilhosa conquista de Caio Anderson, garoto russano de 18 anos, que chega através do ENEM em Primeiro Lugar na Universidade Federal do Ceará – UFC, Campus de Barbalha, no concorrido curso de Medicina.

Todavia, não fica apenas por aqui, pois Helder Marques de 28 anos ex-morador de rua e atual residente da Casa São Francisco – abrigo para moradores de rua, também conquista acesso a Universidade Federal do Ceará – UFC, uma das instituições acadêmicas mais respeitada do Nordeste e a melhor Universidade do Estado, no curso de Ciências Econômicas, ocupando uma das 40 vagas das cotas de Escola Pública, contando apenas com sua determinação e boa vontade.

Estímulos como estes e muitos outros vivenciados cotidianamente em sala de aula, ainda por um pequeno número de estudante, coloca a Escola Pública na vanguarda, e exige dos gerentes de plantão maiores investimentos e qualificação permanente para os construtores da Formação Humana.

Os “Rolezinhos” Suprem a Falta de Cultura e Lazer?


O modo de produção capitalista não tem preocupação com a grande maioria da população menos favorecida de suas benesses. A exploração capital imposta socialmente tem historicamente deixado de lado aqueles que não atingem o consumo exigido para o enriquecimento acelerado dos mandatários.

O Estado capitalista também não se divorciou da exploração capital e aplica cotidianamente maciços investimentos para o desenvolvimento daquilo que se pode capitar bens.

O Estado jurídico institucionalizado expulsa constantemente os moradores mais humildes para a desprovida periferia, sem as mínimas estruturas básicas necessárias para uma moradia digna. Agindo assim está atendendo aos apelos das empreiteiras e construtoras que investem em ricas e belas moradias.

Desta forma, aglomeram-se perifericamente pessoas das mais diversas identidades culturais, sem os laços e raízes de moradias, agora sem praças, sem escola de qualidade social, sem atendimento de saúde pública, sem espaços para o lazer etc & tal, vivem nas mais humilhantes formas de sociabilidade humana e ainda se cobra deste povo violentado, condições de civilidade.

Não advogo aqui a violência urbana e muito menos as arbitrariedades, todavia, quando se sufoca demais uma demanda reprimida é preciso consciência de que algo possa explodir e de certa forma emergir coisas novas, umas boas outras nem tanto. Cuidar das cidades não se restringe às áreas nobres dos bens nascidos. É preciso um olhar global, holístico e humano para as necessidades urgentes de todos.

Enquanto a juventude periférica estiver sem espaços públicos para o lazer, vão se encontrar nas praças consumistas, efetuar seu poder de mobilização e gritar para que os senhores gestores e sociedade entendam que a periferia existe além dos momentos eleitorais.

A livre manifestação foi consagrada na Constituição, portanto os “rolezinhos” nos Shoppings das cidades, são legítimos, porém seu alvoroço, causa na sociedade, um grande sentimento de insegurança e medo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O PMDB Será o Fiel da Balança?


A política partidária está determinando as perspectivas que deveriam ser do povo. Muitos dirigentes de agremiações políticas partidárias articulam a ampliação de barganha diante do Planalto central sem levar em conta os anseios do povo Brasileiro.

O PMDB vive hoje uma “sinuca de bico” diante das decisões de permanência ou não nas asas do Planalto. Suas maiores lideranças querem ditar normas em relação ao apoiamento e faz do PT refém com seu tempo de TV à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Tais empasses são frutos de desejos pessoais de alguns gestores em imprimir suas crias políticas.

No Rio de janeiro, o atual governador Sérgio Cabral Filho, tenta dar continuidade ao seu fracassado governo através de seu vice Luiz Fernando de Souza, o “Pezão”, e deixa as lideranças Petistas de “orelha em pé”, uma vez que desejam legitimamente lançar seu candidato e muito bem cotado, senador Lindbergh Farias.

O senador Eunício Oliveira (PMDB -Ce), mesmo lutando pela coligação com o PT, PROS e Contras, almeja imprimir seu nome como candidato ao poder executivo do Estado, muito embora ainda não tenha se lançado pretenso candidato do partido.

O PMDB continua desfilando nos tapetes vermelhos do fisiologismo, mas impondo condições que nem sempre são Republicanas. Já que tem suas prioridades para administração do capital, por que então, não rompe de vez com o PT e se lança alternativa no tabuleiro das eleições de 2014?

É preciso relembrar aos que se dizem políticos, que o processo eleitoral deverá ser democraticamente decidido pelo povo e com amplas possibilidades de nomes.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O Poder Capital Nega a Sensibilidade Social


A exploração do capital torna-se cada vez mais evidente nos tempos da virtualidade, da tecnotrônica, da robótica, e sem percepção diante das líquidas e voláteis relações, seguimos coletivamente aprisionados aos modos de produção e pressão, anestesiados pelas coisas do ter que na maioria das vezes liquida o ser.

Faz-se necessário e imediato o desenvolvimento humano no sentido da desconstrução do capital como sistema de dominação, eliminando de vez as desigualdades hierárquicas abismais das relações capitalistas.

A sofística aplicada pelo capital permeia o inconsciente humano na vã esperança do poder ter e de poder ser mais forte na condução das relações, todavia, seguem-se as esperanças sempre adiadas nas lides cotidianas da massa.

O fato é tão gritante e engabelador no conduzir social, que muitos nem se apercebem das irresponsabilidades patrocinadas por alguns gestores da república contemporânea.

Não faz muito tempo o senhor Governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes (PROS), contratou um rico “bufet” com as mais inusitadas iguarias e apuradas degustações alegando, que deveria sim, receber “bem” as mais diversas pessoas do mundo que por aqui passassem em visitação. Tratar bem, nada contra, mas por que então fazer uso de dois pesos e duas medidas?

Contrastando as guloseimas palacianas, seguem famintas as pessoas interioranas atingidas pelas intempéries climáticas, que não tiveram por parte dos gerentes as mesmas atenções que gozaram os visitantes estrangeiros. Como disse o poeta: “O Sertão continua ao Deus dará”.

Já não bastasse a grave crise nos presídios maranhenses, por pura incompetência do poder público, que se nega a investir em Educação Pública e de Qualidade Social, além de não cuidar das precariedades sociais, a senhora governadora Roseana Sarney (PMDB) faz a farra gastronômica na mais deslavada imitação das práticas do palácio Iracema, ignorando a situação periclitante de seu Estado. É difícil entender como seres, a priori humanos, praticam as mais deselegantes falta de sensibilidade social quando estão no comando da coisa pública e praticam as “farras” midiática para demonstrar seus podres poderes.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Sucesso do ENEM Implica em Qualidade da Escola Pública


Depois de alguns anos de intempestivas turbulências, denúncias para todos os gostos, puxada de tapete, o ENEM se afirma como alternativa de vestibular e muda a rotina e prática dos cursinhos profissionais que se alimentavam do “bizurado” fazer passar. Consolidado e com grande sucesso se firma no conceito de quem almeja ingressar nas Universidades Públicas Federais.

De certa forma, muitos que estudam nas escolas privadas também estiveram contrários, porém perceberam que o ENEM existe e não há outro caminho. Quando a classe média passa a valorizar determinada coisa, pode apostar no sucesso.

Também é notório que muitas pessoas se mostram de imediato contrárias à política social de “cotas” e é bom lembrar que somos favoráveis sim às cotas, porém, as cotas sociais. Somos conscientes da dívida que o Brasil tem para com a classe trabalhadora, daí apostar nesta política pública como compensação, mesmo que tardia.

Com o sucesso absoluto do ENEM / SISU e as formas de ingresso através das cotas, influencia diretamente o comportamento social e ampliam-se as buscas por escola secundaristas da rede pública. Isso contribui muito para a Qualidade da Escola Pública, pois os recém-chegados, conscientes dos seus direitos, obrigam aos gerentes públicos, maiores investimentos, qualificação dos professores e tempo para os planejamentos necessários.

Entretanto, ainda existe uma longa caminhada para a melhoria da escola fundamental, muito embora havendo alguns avanços inegáveis. A falta de estrutura física na maioria das escolas de ensino fundamental é gritante. Muitas delas desenvolvem projetos, que ao meu ver são fundamentais, porém não existem as condições favoráveis e os monitores perambulam com os alunos de um lado para outro dentro da escola, ampliando assim a falta de atenção e o desinteresse dos alunos.

A Grande maioria das administrações municipais para receber mais verbas, patrocinam uma promoção desenfreada e sem critérios para a qualificação da educação, catapultam alunos despreparados, muitos sem saber entender o que decodificam, chegam nas series/anos seguintes cambaleando com as asas partidas e para disfarçar sua realidade, aceleram a inquietude e quebram o encanto do aprender. Sem perspectivas de vida cumprem apenas a frequência do Bolsa Família na sala de aula.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Democracia ou ilusão de ótica?


Diante dos últimos acontecimentos da falta de sensibilidade no gerir a coisa pública, parece-me que estamos nos distanciando do progresso humano, e sem direção, seguimos a ermo.

Nos anos de chumbo, os gestores voltados para o tecnicismo retiraram disciplinas que inseriam um forte pensar na estudantada, pois o pensar não podia ser implantado. A juventude se inquieta e se rebela ao perceber manobras de dominação burguesa que impedem a liberdade de expressão, de criação, da negação do que posto está. Aos poucos, retornam às salas de aula a Filosofia e a Sociologia, ajudando nas reflexões mais profundas sobre o viver em sociedade, sobre as manifestações e anseios humanos.

A democracia representativa posta em prática no Brasil, caminha lentamente e os direitos constitucionais estabelecidos na Constituição Cidadã de 1988, estão perdendo sua aplicabilidade, apesar dos órgãos reguladores e Ministério Público. Todavia, se constata diariamente irregularidade no gerir da coisa pública. Será que conquistaremos a real democracia ou nos é suficiente a democracia escravista da Grécia Antiga?

O debate está posto nos espaços pedagógicos, mas ainda predomina a insegurança cognitiva em detrimento do personalismo dos governantes que por mais que tenham feito, ainda resta muito a fazer na construção cidadã da sociedade, que ainda clama direitos básicos constitucionais.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Os “abutres” Contra a Ganância do Poder


O senhor Roberto Cláudio Prefeito (PROS), candidato, criticava a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) por não ter feito as creches e muitas outras coisas, e dizia: “se fez, fez pouco”. Segundo ele, faltou competência para arrumar os terrenos e que o dinheiro para tais construções havia retornado ao Planalto central por falta de projetos.

Hoje o senhor Roberto Cláudio Prefeito, chama de “abutres” aqueles que são contrários ao exorbitante aumento do IPTU e diz que são eles os culpados em não promover o progresso. Diz ainda, que sem o tal aumento, não poderá fazer creches e manter os postos de saúde da cidade, entre outras coisas da administração.

Logo ele que havia se mostrado tão competente durante a campanha, agora diz que aqueles contrários à exploração abusiva, são os inimigos do povo.

Será que a competência de alguns gerentes do capital, só aparecem translúcidas com a exploração da classe trabalhadora? É bom lembrar, que a gananciosa fatia do salário do trabalhador, tão almejada pelo prefeito, Luizianne Lins não a teve com tamanha “voracidade”.

De repente, é muito comodo explorar os trabalhadores através de abusivos impostos para demonstrar competência. A propaganda que irriga os bolsos de alguns privilegiados da velha mídia, transmite para o senso crítico que a tal competência dos “infalíveis” gestores, nada mais é, que a exploração declarada do trabalhador.

Gostaria muito de ver tais infalibilidades gestoras gerenciar a coisa pública com escassos recursos e demonstrar competência, sem gastos abusivos, com propagandas ilusórias.

A Bola Rola nas Ilusões e Vibram os Corações


Não sou tão fã de Futebol e muito menos torcedor, pois nunca vou à estádios, muito embora gosto muito do “ballet” futebolístico de uma boa partida. Claro que para que isso aconteça a violência precisa estar distante. Por estas razões que não perco o “show do intervalo” da Globo. Acredito também que existam muitos dirigentes usando times como trampolim para o parlamento, financiando as tais “torcidas organizadas”, o que me afasta mais ainda daquilo que aprendi a chamar de futebol.

Já fui mais antipático em relação à Copa do Mundo, assim procedi com a deliciosa coca-cola e a língua inglesa. Percebo então que tive alguns prejuízos com tal radicalismo. Hoje aceito, e até vibro, assistindo na TV. Simpatizo com os melhores e mais coloridos times do Brasil. Entendo o futebol como “paixão nacional”, muito embora não sejamos os “donos” da bola.

Acreditar que a Copa do Mundo no país Brasil vai trazer benefícios ao seu povo, está bem distante do real, todavia possibilitará sonhos naqueles que veem na esportividade uma explosão de alegria, mesmo não podendo ir aos ricos estádios pelo o preço da morte. E como dizem que o povo é sábio, já que está marcada, deixa rolar o espetáculo.

Em 2014 o Brasil será a sede dos desportistas mundiais e certamente, nossa seleção será campeã, pois mesmo não demonstrando maiores habilidades com a bola, a galera acredita e diz que “aqui é Brasil”.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Adjetivar é Qualificar o Debate Político-Social


O Vereador Acrísio Sena (PT) em artigo enviado ao blog do jornalista Eliomar de Lima (O Povo – 05/01/2014), fala da crença de que o PT continua acertando com as alianças que já vem desde de 2006, estratégias eleitorais de sustentação dos Governos Lula & Dilma, sem esquecer que nas últimas eleições para a sucessão da Prefeita Luizianne Lins (PT), tal aliança esteve de certa forma trincada, porém segundo sua defesa, ainda não quebrou.

Cobrar mais debates entre as agremiações partidárias envolvidas na coligação de sustentação governamental é importante, todavia, não se pode esquecer a qualidade dos debates e dos aliados, para que a sustentação do palanque único e fortalecido da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT) não aconteça apenas como tática eleitoreira.

Segundo o nobre Vereador: “São legitimas as movimentações políticas dos partidos no sentido de buscar construir e ampliar os seus espaços de representação. Também a liberdade de expressar suas analises e resoluções se constitui no espaço de afirmação da democracia e do jogo político que está iniciando.” Contudo, nobre vereador, sem a afirmação ideológica de construção democrática das agremiações separadamente, não teremos nunca a tal afirmação de espaço ideológico de cada agremiação na formação democrática, pois predominam assim, na maioria das vezes, as argumentações das lideranças ou agremiações que encabeçam os processos eleitorais.

Concordo com você nobre vereador Acrísio, e defendo a qualificação dialógica, até porque, estamos falando de processo que envolve diretamente os interesses da sociedade, e como tal precisa ser gabaritado, afinal de contas, são os dialogadores que irão nos representar no parlamento e no gerenciamento da república na sociedade Brasil.

Particularizar as ideologias e impor determinações eleitorais, são práticas ultrapassadas da elite dominante que em nada contribuiu na construção dos espaços democráticos de afirmação social da maioria dos trabalhadores brasileiros.

Como você sugere em seu artigo: mais debates e menos adjetivos, não podemos esquecer que adjetivar, nada mais é que qualificar os substantivos dialógicos no desejo de minorar a base conservadora que ora priva a sociedade brasileira de significativos avanços sociais, científicos e culturais para a classe menos favorecida do vil metal.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Enquanto Chegam as Eleições


A política deixa de ser a arte do tratar com habilidade e consciência social às coisas públicas e encampa campanhas oligárquicas do rei mandatário, sem pensar naqueles que compõem o espaço social das cidades.

No campo Nacional, existem algumas manobras de enfrentamento nas agremiações partidárias e por conta da manutenção governamental, faz-se alianças conservadoras inimigas das posições ideológicas, todavia, os entraves permanecem até meados de 2014. Além da Copa burguesa, em que a tal indesejada Fifa, determina normas para o povo brasileiro e acata-se passivamente em nome do esporte, como forma de vida.

Eduardo Campos (PSB) chama para seu governo, políticos do PSDB, mas nega apoio à reeleição paulista de Geraldo Alckmin (PSDB) e embola ainda mais o campo dos interesses privados, fundindo a cabeça do senso comum, para melhor acesso em 2018.

Na esfera local, as força políticas que até então estiveram juntas em nome de alianças para o povo, agora já respingam as pretensões particulares sem o aval do povo, que quase sempre, apenas vota. Para não deixar a “peteca” nas mãos de outros, o atual governador Cid Ferreira Gomes (PROS) se desdobra com suas campanhas brancas, pensando em eliminar uma grande força política, a do senador Eunício Oliveira (PMDB), que almeja legitimamente disputar o palácio Iracema.

Sem esquecer que já aconteceu um “fervilhar” em nome da possível candidatura de Heitor Férrer (PDT), muito embora acredito que aqueles defensores da candidatura Heitor, apenas fortaleciam as forças políticas do governador Cid. É fundamental compreender que o ex-senador, Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB), muito embora isolado das rodas políticas, detêm uma grande substância eleitoral que não se pode ignorar.

Luizianne Lins (PT), mesmo sem o apoio do seu partido, tenta sair candidata, e certamente tirará o sono tranquilo nas pretensões do senhor governador.

Diante de tantas pretensões e possibilidades, não acredito que a candidatura de esquerda pretendida entre o PSOL, PSTU, PCB vingará, pois a sociedade está cada vais mais conservadora, acomodada e com medo do novo.