domingo, 12 de dezembro de 2010

Equilíbrio de Esperanças Climáticas

O mundo verde perde uma grande oportunidade de traçar metas para a redução de emissão dos gases do efeito estufa, colocando em risco a sobrevivência planetária em Cancún no México. A Revisão do Protocolo de Kyoto, ficou adiada para a próxima Conferência (Cop 17) na África do Sul em 2011.Será que as grandes potências industrializadas irão sempre protelar sobre as grandes questões climáticas e, assim não assumindo o compromisso com a sobrevivência planetária da humanidade?

O Presidente Lula que em Copenhaque foi a estrela máxima na defesa de um equilíbrio ambiental esvaziou este ano a cop 16, Cancún, no México.

Necessário será agir urgentemente e, cobrar dos gerentes do capital uma postura coerente em defesa do planeta e seus habitantes.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Educação na Multiculturalidade

O Estado Brasileiro precisa urgentemente fazer Investimentos maciço na Educação, tornando-a Educação de Qualidade Social e Isonômica, para alterar a lógica destruidora de seres e, minimizar investimentos de emergências e Invasões extemporâneas. Construir o Amanhã com autonomia Social diante da identidade coletiva, numa transformação brilhante da cultura, ou ante cultura, revitalizando de forma dialética a Cultura existente, na perspectiva transformadora social de Liberdade, Fraternidade e Amor...

Ponta pé inicial será pagar efetivamente o Piso Salarial dos Professores Formadores e, investir numa real qualificação tecnotrônica, para socializar saberes e dinamizar nosso espaço de sala de aprendizagem e, construir uma multiculturalidade na diversidade, com respeito as diferenças individuais e coletivas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Democratizar as concessões dos maios de Comunicação

Os meios de comunicação no Brasil não são na sua etimologia democráticos e imparciais, portanto, faz-se necessário uma reformulação dos critérios de concessão como também a eliminação dos monopólios e a democratização destes meios juntos às comunidades,onde se possa dizer o que quer assistir, ouvir ou ler e, não apenas assistir bestializados as notícias de um Brasil eurocêntrico burguês que ignora as lutas nos campos populares e a questão agrária, como também a violência existente por falta de investimento maciço na Educação de Qualidade Social...

domingo, 14 de novembro de 2010

Será que as teorias sociais marxianas, já foram ultrapassadas?

Vejo uma sociedade pautada no individualismo crescente e, interminável, com inferências egoísticas determinantes, ampliando assim o abismo existente nesta carcomida sociedade capitalista. As desigualdades sociais são práxis determinantes no contexto atual relacional. Por que ignorar conceitos e uma vasta teoria marxiana, se ainda perdura, as mazelas sociais nas desigualdades humanas? Vejo com preocupação, a postura da intelectualidade dominante nas Universidades, que nega algo ainda não vivenciado em sua práxis no cotidiano universal, ao desprezar teorias sociais não superadas. Será que Fukuyama tinha razão quando afirmou equivocadamente o fim da história? Reconheço a importância de conhecer outras teorias, novos teóricos, entretanto, precisamos dar respostas, se não imediatas, a curto prazo às questões agonizantes dos guetos sociais, desprovidos de um olhar crítico dos gerentes capitalistas que ora imprimem suas concepções de mundo ideologicamente dominantes. Faz-se necessário uma postura crítica e dialética das condições estatais do bem setar social e, a superação da miséria nas mais diversas condições humanas.

Será que as massas oprimidas e reprimidas pela falta de condições isonômicas de uma Educação de Qualidade Social, terá na sua lide cotidiana, condições para compreender sua situação nesta hierárquica sociedade das desigualdades?

Faz-se necessário e urgente uma Sociedade de Novo Tipo, para que as paritárias condições sociais libertem as mentes humanas, dos preconceitos do ter e, a submissão milenar dos deuses da dominação capitalista. Fortalecer a Igualdade como premissa primeira das relações sociais e, sem pieguice, viver a Fraternidade numa grande Ciranda de Amor...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um Olhar Sobre o Momento Atual

Nossa Sociedade anda muito distante de ser uma sociedade consciente de suas habilidades e competências, uma vez que existe uma significativa parcela de analfabetos políticos, todavia aqueles que deveriam segundo Gramsci transformar o senso comum em bom senso parecem não estar atentamente com sua atenção voltada para o momento histórico e, isso retarda o processo de “conscientização”de seu povo adiando assim a transformação social para outro momento. Por onde andam os verdadeiros intelectuais orgânicos? Parece que ainda estão perplexos com a queda do muro de Berlim? Vejo que devemos atrair sim nossa atenção para o momento revolucionário que passamos agora com a vitória de Dilma Rousseff Presidente do Brasil. Sabemos que não se faz transformação social pela via eleitoral.

Não podemos agir com rancor social, pela leitura equivocada do momento. É preciso compreender os anseios das massas e trabalhar cotidianamente junto ao povo numa perspectiva de valorizar suas potencialidades e fazer despertar em si o bom senso necessário para que aconteça uma evolução do pensar cultural. Faz-se necessário a práxis dos Intelectuais orgânicos, inserida nas Universidades, caso contrário estaremos apenas jogando palavras ao vento e nos iludindo com quimeras revolucionárias e, mais grave ainda, inconscientemente fortalecendo os podres poderes desta carcomida sociedade capitalista que tanto condenamos.

Sejamos verdadeiramente condutores deste processo revolucionário ou entraremos numa profunda alucinação revolucionária do criticar os avanços existente para os mais humildes. Devemos cobrar dos gerentes dos poderes um olhar especial para a Educação de Qualidade Social, empregabilidade, Saúde Pública Universal e, arte como expressão maior do despertar cultural de um povo...

sábado, 16 de outubro de 2010

O Povo Brasileiro Merece Respeito

Manter o respeito ao povo brasileiro é fundamental neste momento delicado em que vivemos a ameaça iminente de um fundamentalismo religioso. Creio que além de um retrocesso histórico é algo nocivo ao país Brasil que pratica um Estado Laico. Devemos elevar o nível político e, ignorar as baixarias desrespeitosas. Não tenho nenhum interesse em saber quem fez aborto e, ou defende. É lamentável assistir a uma ameaça constante a jovem Democracia Brasileira. Falta seriedade aos Caras Pálidas que querem gerenciar nosso Amado Brasil. Voltemo-nos para as questões essenciais emergentes e Sociais. Politizar é o verbo imperativo momentâneo e, não podemos nos afastar um só instante das Conquistas. Sei que foram poucas, todavia somos gratos aos militantes ideológicos que as promoveram. Parece pouco e, tenha certeza que o é, mas não queremos perdê-las. Vamos ocupar os espaços sociais e acreditar na lide cotidiana de cada ser, que assumindo o seu bom senso almeje transformar tal realidade opressora, numa Sociedade de Novo Tipo e aí, viver uma Grande Ciranda de Amor na mais perfeita harmonia de Felicidade, Solidariedade, Fraternidade e Igualdade como completude da libertação humana desta carcomida sociedade capitalista.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fortalecendo a Jovem Democracia Brasileira

Vejo que a política tomou outros caminhos. Já não se fala de política em política,mas falam de um besteirol exacerbado que angustia quem busca conteúdos consistentes. O estado é Laico e, não podemos “religiogizar” as questões de cunho político. Chega de hipocrisia. Precisamos reverter a consciência e, trazer à tona as discussões contundentes, pertinentes a vida coletiva, sem se importar com os Caras Pálidas que sempre tentam distorcer o curso da História. A jovem democracia brasileira precisa ser fortalecida, mesmo que não se concorde com as decisões carcomidas das elites capitalistas dominantes. Será que não podemos agora falar de Políticas de Estado? Já se falou equivocadamente do fim da História e, constatamos que as ideologias capitalistas sempre direcionam as mentes ingênuas para as distorções da política como manutenção da vida relacional dos seres humanos. Se Aristóteles na Grécia Antiga afirmou que o Homem é um animal político, faz-se necessário que assumamos tal constatação prática na cotidianidade. Ser político para minha compreensão não é apenas tomar partido das organizações, digo siglas partidárias. No Brasil atual não existe Partido Político na essência da política, na etimologia da palavra política, todavia as siglas ou agremiações ditas partidárias negam as aspirações coletivas para fortalecer pessoas, instituições capitalistas.”Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, assim falou o poeta e, precisamos não apenas compreender, mas desenvolver as habilidades individuais numa perspectiva coletiva...

sábado, 2 de outubro de 2010

É Chegada a Hora da Transformação

A carcomida sociedade capitalista não respondeu as necessidades básicas imediatas das massas populares. Será sua últimas alternativa, a social democracia implantada no Brasil pelo PT? Falta Educação de Qualidade Social, os Intelectuais Orgânicos para efetuar uma verdadeira e radical transformação... É chegada a hora de Construir uma Sociedade de Novo Tipo.

sábado, 25 de setembro de 2010

No Ceará é assim!

No Ceará é assim! O governante de plantão não quer oposição! Sempre são considerados os melhores do planeta. Nos anos 1986 com o apoio de Gonzaga Mota Tasso foi eleito governador derrotando Adauto Bezerra, um dos três coronéis que durante anos administraram o Estado e, que eram denominados de força do atraso. Neste período, ninguém podia fazer oposição!
Agora o senador candidato ameaçado de perder a eleição, aparece como um arauto da democracia e, critica o totalitarismo do governador de plantão Cid Gomes, que até abril era seu amigo e além da eterna lua de mel abrigava em seu governo o partido de Tasso (PSDB) inclusive o candidato a prefeito daqui a dois anos Marcos Cals, filho de César Cals, “o coronel força do atraso?”. Será que deixou de mamar nas tetas do governo? Este era o argumento chulo e desrespeitoso usado por ele – Tasso e seus seguidores – para rebater as críticas fundamentadas dos seus opositores.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Solidão!?

Descrever a Solidão nos dias atuais não é algo tão difícil pois apesar de toda multidão dos contatos, das redes Sociais, vivemos uma tremenda Solidão de Afetividade, de Solidariedades e por que não dizer de Fraternidade sem pieguice. O mundo Globalizou a Economia, eliminou as fronteiras universalizando a cultura, todavia isolou o Homem e a Mulher da vida Real, uma vez que a violência estabelecida pelas relações de dominação capitalista impõe uma cultura dissociada das raízes humanitárias de cada ser em particular e conduzindo-o de forma geral para as relações de superficialidades, de cordialidade apenas sem verbalizar seus valores, conceitos e ética para a universalização da Solidão Humana...

domingo, 12 de setembro de 2010

Terra, Trabalho e Pão

“Anda, quero te dizer nenhum segredo. Falo desse chão da nossa casa. Vem que tá na hora de arrumar. Tempo, quero viver mais duzentos anos” (Beto Guedes e Ronaldo Bastas) Isso retrata muito bem a visão ecológica, defendida pelos indígenas nativos que vêem a terra como algo sagrado, de onde tiram seu alimento. Eles pensam na manutenção do ecossistema, uma vez que a terra era mais que um elemento da natureza. Portanto, a consideravam como mãe. Já os portugueses que aqui chegaram viam a terra como objeto de uso, de exploração, que mais tarde com a modernidade capitalista tornou-se uma mercadoria.
O uso da terra era comunitário e as cerimônias confirmavam a aprovação política da comunidade para o conflito. A divisão social do trabalho se dava por sexo, idade sem que gerasse uma hierarquia nem relações de dominação do homem pelo o homem e pela terra.
Todavia, esse modo de vida sofreu profundas e agressivas transformações com a invasão dos Portugueses a partir de 1500. Pelo fato de serem letrados sábios e civilizados eram considerados seres superiores. Com essa superioridade nasceu as capitanias hereditárias isso tornou a terra um modelo de domínio e de monopólio. Os nativos que a princípio eram a força de trabalho foi mais tarde substituída pelos negros africanos.
No ano de 1850 pressionados pelos ingleses para libertar os escravos e torná-los mão de obra assalariada os portugueses promulgaram a lei de terras.
Os indígenas, negros e os mestiços não se renderam passivamente ao modo de dominação dos “colonizadores”. Essa rebeldia também se deu em Canudos, Contestado, Caldeirão e o Cangaço como expressão de resistência. Esses movimentos tinham um caráter comum de organização que era a busca de alternativa de vida e, ameaça a burguesia. Os donos das terras, os fazendeiros, ficaram sem a mão de obra barata, uma vez que os trabalhadores vivenciaram uma experiência de vida coletiva. Uma tentativa de “reforma agrária”, tão necessária para os que realmente produzem a riqueza na terra. O exemplo de Canudos foi uma experiência coletiva de comunismo, liderada por Antonio Conselheiro, um beato que em nome de Deus arrebanhava trabalhadores para seu arraial, onde todos comiam e trabalhavam igualmente. A luta pela terra dos contestados também é um exemplo de resistência de um povo que não se vende e nem se rende.
Nos dias atuais por conta da incapacidade dos governantes de manter o homem na terra, de não fazer uma reforma agrária além de não dar condição a esse homem. As indústrias ganham importância nas cidades, e se faz sentir a escassez de gêneros alimentícios e a urbanização desordenadas das mesmas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Dialética do comportamento Humano

As ciências exatas jamais poderão exercer suas precisões diante da complexa dialética do comportamento humano... Conhecer especificamente as ações do comportamento humano através da História nos faz descobrir a universalização cultural do ser humano que busca a cada dia superar a si mesmo diante da realidade pesquisada e vivenciada...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Brasileiro ator de sua História

O povo Brasileiro que sofre com as demandas das elites capitalistas e da mídia que na sua grande maioria são parciais, hoje vê uma alternativa esperançosa na continuação do governo Lula, que mudou a forma de gerenciar a sociedade capitalista e apesar de sua política econômica estar desvinculada com as aspirações das massas tem uma política social efetiva e, isto faz do povo “ator” de sua história, mesmo com uma carência histórica de condições de vida...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Brincando de fazer “Democracia”

Democracia é um termo abstrato e que infelizmente não é compreendido por muitos. Exigimos nossos direitos, sem nos preocuparmos com os deveres tão presentes no cotidiano capitalista “democrático”? Pois é, tudo parece brincadeira! Tem gente brincado de ser técnico da seleção brasileira sem levar em conta as emoções futebolísticas do povo. Outros brincam de serem políticos sem a menor noção do que seja Política na sua etimologia, compreendem apenas como uma alternativa de se ganhar dinheiro fácil e sacanear aqueles que lutam verdadeiramente dia a dia, em busca de vida mais suave onde se possa contemplar no fim do mês um extrato de pagamento em longas parcelas. Isso lhe traz a ilusão de poder. Na Grécia Antiga a Democracia era Escravista, portanto devemos compreender a realidade daquele momento e do atual, vivenciado como desleixo de seriedade. O povo não tem os direitos que são tão propagados, mas vivem um pacto de mediocridade social capitalista. Onde muitos produzem a riqueza de poucos e ainda vivem numa tensão psicológica constante por conta da robótica. Ilude-se quem pensa que a sociedade capitalista irá solucionar os problemas sociais. Vamos juntos entender a relevância do momento vigente e tentar compreender a Democracia na mais radical etimologia da palavra, para nos posicionarmos diante do que somos convocados. Faz-se necessário alterar as ordens desta engrenagem e construirmos alternativas sérias de democracia, onde o governo seja do povo e governado pelo povo e assim parar de falácias eleitoreiras e, banir definitivamente as brincadeiras “tiririlicas” momentâneas na construção de uma Sociedade esclarecida e que mesmo delegando poderes a outrem, é consciente do seu papel social...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cultura nacional x cultura estrangeira

Estamos descobrindo nossa cultura através da cultura dos outros sem nos darmos conta da nossa ignorância, uma vez que o “legal” é fugir da afro descendência existente para vivenciarmos a cultura polaca. Temos então a continuação do Eurocentrismo como “cultura nacional?” Um absurdo negar o nosso Maracatu, nosso folclore, nossa Música e por que não dizer também a Literatura Brasileira. Vivemos a ignorância de nossas raízes e a cada dia fortalecemos a cultura norte americana até mesmo no quesito político exploramos indiretamente dentro de uma desorganização partidária excepcional para vivermos o bipartidarismo norte americano, ou seja de um lado os que estão no poder e do outro lado aqueles que já estiveram no poder, sem nenhuma chance para os que lutam por uma causa social libertária...

domingo, 15 de agosto de 2010

Deus é Menino e Menina

A binaridade do sexo é algo visto por uma concepção extremamente machista. Ao homem tudo é possível, pois ele é macho. A mulher, fica reservada para o casamento. Entretanto, o tema é muito complexo. Se não vejamos, a criança até aproximadamente 8 , 9 anos de idade não tem sexo definido psicologicamente falando, uma vez que não existe a sexualidade desenvolvida pelos hormônios sexuais. Essa criança não vê a maldade vista pelo adulto – o prazer na sua genitália – contudo a visão capitalista vem erotizando a criança, fazendo- a esquecer do amor existente entre as relações humanas. Algumas mentes pernósticas abusam sexualmente de crianças, que apesar da precocidade erotizada é na sua essência um ser ingênuo.
A Igreja condena a sexualidade existente na sociedade moderna, contemporânea, ou seja, o sexo antes e fora do casamento dizendo se tratar de uma infidelidade intencional aos princípios bíblicos. Entretanto, esse conservadorismo hipócrita é “negado” dentro de um sigilo imoral, antiético por alguns membros do clero, que vivem tanto a heterossexualidade como a homossexualidade.
Com a democratização do sistema vigente e a ascensão do sexo frágil, as pessoas sentem – se mais a vontade para vivenciar sua sexualidade. Uma amiga me contou que por conta de tantas desilusões amorosas na heterossexualidade, resolveu viver o que ela chama de prazer limpo e seguro, sem o risco de uma DST/AIDS. Assumindo a sua homossexualidade, mesmo que disfarçada por conta do preconceito familiar.
“Ser um homem feminino não fere o meu lado masculino, se Deus é menino e menina, sou masculino e feminino”. Assim disse Pepeu Gomes, assumindo sua homossexualidade. Hoje já se pode assistir nas novelas globais cenas de homossexualidade. Como é na Globo, o tema passou a ser visto com mais “tolerância” pela sociedade consumista. Desde que não seja na “minha família”. Todavia existem pessoas homofóbicas que até agem com violência para com a diversidade sexual, os GLTTBs.
Os sentimentos, os comportamentos humanos são estratificados pela concepção binária do sexo. Tudo que contrarie essa visão de binaridade é considerada como anomalia da natureza. Esquecendo desse modo, o desejo, a opção sexual da subjetividade humana.
Outro amigo defensor da psicologia reichiana, valorizando o prazer biológico da heterossexualidade falou que sua realização pessoal dar-se-ia no prazer e, quando isso não mais fosse possível na heterossexualidade masculina, o buscaria na homossexualidade. Com certeza será considerado uma anomalia pela intolerância burguesa. Por conta de seu moralismo machista que só aceita a binaridade de gênero e de sexo.
Diante do que foi dito, como educador, me faço a seguinte pergunta: será que a escola é o espaço para a abordagem da sexualidade? Será que seus profissionais estão preparados para tratar de um tema por demais delicado dentro da interdisciplinaridade?
A escola é o espaço da construção do conhecimento. Da formação de pessoas, seres sociais. Portanto, a escola deve dentro da transdisciplinaridade abordar de maneira científica e pedagógica a sexualidade, desde que por pessoas conhecedoras do assunto e, despidas de preconceitos subjetivos arraigados historicamente na sociedade vigente e, sem os ranços religiosos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A CIDADE QUE DEVORA

Segundo o professor Fábio Paiva, ”as cidades, egressas do século XX, são símbolos da profunda contradição humana ao não conseguir aliar o desenvolvimento econômico e tecnológico ao estado de bem–estar mínimo para todos os cidadãos”. A elite econômica se deleita de todas as benesses que a sociedade capitalista o propicia, já os pobres sofrem com a falta de capacidade dos gerentes (governos) do capital, que não pensam em “bem–estar do proletariado.
Paiva busca em Weber uma definição de cidade que podia ser definida de vários modos, mas trazendo em si um elemento comum: ”que se trata, em todo caso, de um assentamento fechado, um povoado, e não de uma ou várias moradias isoladas”.(p.408) Tendo em vista que o cidadão urbano atual é assalariado, todavia, antigamente era um agricultor pleno e mantinha seu lote de terra.
As mudanças rápidas ocorridas com a Revolução Industrial transformaram a pacata vida tranqüila em intensa e nervosa, onde os homens traduzem suas simpatias e antipatias em sociabilidade. Esse espaço cosmopolítico intensifica as lutas pela sobrevivência, tornando assim o outro seu “ferrenho inimigo”.
As sociabilidades das novas cidades são determinadas pelas condições materiais. Isso caracteriza bem o individualismo presente na sociedade capitalista.
Essas cidades tornaram–se metrópoles, como é o caso da nossa Fortaleza, que está num processo de conurbação urbana com sua região metropolitana. Já não vemos mais pessoas sentadas nas calçadas e as praças desumanizadas tornaram-se apenas um “logradouro público” onde as pessoas tentam a sua sobrevivência através de vendas (bancas de revistas, carrinho de sanduíches etc) fazendo de Fortaleza um aglomerado de pessoas, uma vez que os governantes não conseguem manter as pessoas no campo, inchando a cidade e com isso se acumulando os problemas que com as desigualdades sociais ficam de uma vez por todas impedidos de serem solucionados. Todavia, essa desigualdade faz desenvolver na periferia – que a priori já é discriminada – só por ser periferia, um sentimento de rivalidade. Sem saúde, sem educação de qualidade, sem moradia digna, sem perspectivas de vida, seus moradores tornam–se presa fácil dos “espertalhões” que os induzem muitas vezes ao crime, ao tráfico de drogas e, a prostituição com promessas de vida melhor. Embrutecido esse ser parte para atacar seus semelhantes.
Assim como a professora Rosemary Almeida, eu também tive um de meus domingos que poderia ser um dia de descanso, e que Descanso?! No entanto foi invadido por uma dessas pessoas egoístas que desconhecendo que “o espaço público é justamente o espaço do diálogo”, tornou meu repouso um verdadeiro “dia de terror”. Com um som, digo um barulho ensurdecedor, acabou com o meu direito de ter repouso, a minha paz. Essa pessoa comemorava seu aniversário. Colocou mesas e cadeiras no meio da rua para recepcionar seus convidados. Isso começou por volta das 11h00min e se prolongou por todo o dia. Incomodado e, não podendo se quer ver televisão, pois nada podia se ouvir, as 22h00min fecho minhas portas o que não impedia de ouvir o barulho que a cada minuto se tornava mais e mais antipático. Todavia, o “som”, digo o barulho, continuava. Lá por volta das 23h00min de repente pára. Ouvi em seguida uma voz ao microfone que dizia: – “pode chamar a polícia!” – “Esse pessoal não sabe curtir e, por isso vem interromper minha festa”. Esquecendo que seu direito começa exatamente quando também começa o meu.
Foi a sociedade capitalista que o transformou nesse ser insensível, inconsciente, alienado. Quando não lhe possibilitou condições dignas de vida de um ser humano, e o fez ver o “glamour” da elite capitalista. Tendo ouvido falar em “democracia”, pensa que dessa forma está exercendo sua cidadania, vivenciando assim a essência etimológica desse conceito abstrato.
Finalizando queria aqui corroborar com o “Líder da CUFA” Francisco José Pereira de Lima, o “preto” Zezé, que vê o outro lado desse “ilusório” mundo capitalista e fala de discriminação das periferias, dos favelados. Dizendo que a elite só vê nesse ser a miséria, o perigo. Sente medo. A própria polícia ao ver na favela uma pessoa “bem vestida” com roupa de marca, manda logo encostar na parede dizendo que é ladrão. Preto Zezé vê nessas pessoas da periferia que usam roupa de marca, uma questão de auto estima. Auto estima? O que é isso? Infelizmente sem direitos, esse ser perde também a vontade de acreditar que é o homem que determina a história e, não a história que determina o homem. Como dizia o “velho” Marx: o homem é motor da história. 



 http://www.virtual.ufc.br/humanas/Data%5CSites%5C1%5CA%20Cidade%20que%20Devora%20FINAL.pdf

domingo, 8 de agosto de 2010

De volta à vida real

A era cibernética nos conduz a uma virtualidade real e nos faz esquecer a realidade sinestésica cotidiana com pessoas amadas. Inviabiliza o calor do embate e crescimento coletivo para nos direcionarmos a construções virtuais de realidades e conhecimentos... Precisamos alterar esta lógica e, construir uma”nova” forma relacional onde a virtualidade seja apenas parte do nosso aprendizado e que possamos ter uma convivência saudável sem violência, com pessoas sentadas nas calçadas ao fim das tardes apreciando o ir e vir de outras tantas pessoas que buscam a vida real e não se prendem as condições impostas pela sociedade capitalista vigente. Possamos então construir uma Sociedade de Novo Tipo onde as virtudes sejam efetivamente reais, onde não se tenha medo de expor suas transcendências religiosas tão necessárias nos dias atuais, onde os seres humanos sejam realmente humanos dotados de sentimentos fraternos e que o futebol sem violência seja uma diversão prazerosa onde o ballet das pernas dos jogadores represente um grande espetáculo.
Precisamos urgentemente construir uma Ciranda de Amor como premissas básicas desta quimérica Sociedade de Novo Tipo

sábado, 31 de julho de 2010

Mente Poética

A mente poética tem como base de vida cotidiana a produção libertária dos sonhos humanos numa quimérica expectativa de que o amanhã brilhará em nossos corações e mentes como alternativa utópica de Sociedade. Entretanto as concepções da realidade capitalista castra todas as perspectivas poética de vida e nos conduz a uma alienante história de poderosos e fracassados. Hoje percebo a necessidade de uma nova Sociedade, onde possa existir pessoas realmente Humanas capazes de revelar suas transcendências religiosas necessárias nos dias atuais, onde a Liberdade seja a construção particular numa busca coletiva e, a Segurança pública esteja presente no seio da Sociedade e a Fraternidade colocada em prática cotidianamente sem a preocupação de ser piegas. Que toda esta estrutura Social tenha a integração de uma grande Ciranda de Amor...

Cidadania?!

Faz-se necessário e urgente investir na Educação de Qualidade Social para que possamos ter a consciência dos nossos direitos constitucionais, caso contrário, teremos apenas alguns Intelectuais Orgânicos atuando na Sociedade sem atingir a completude da consciência coletiva... Assim sendo não seremos cidadãos na acepção da palavra e nem na sociedade, uma vez que o senso comum ver a cidadania apenas como seu direito de voto e sempre delegar a outros suas competências cidadã... Precisamos alterar esta Lógica e construir uma Sociedade de Novo Tipo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Consciência Feliz!?

A acomodação hoje existente transforma seres humanos em “Consciência Feliz” diante da mercantilização da Felicidade. Já não se busca a Racionalidade inerente aos seres, mas a completude mercadológica do ter. Este processo alienante traduz nas Sociedades em “Desenvolvimento” a sensação de paz, ignorando sua inquietude representante dos desejos, das angústias e satisfações humanas. Pelo fato globalizante da mídia que unidimensiona o comportamento “humano”.

parece até que as pessoas já não têm mais Aspirações Sociais como Escola de Qualidade Social, Saúde Pública Universal com Qualidade Social, Segurança Pública, Liberdade, Fraternidade e Igualdade, tão necessárias a Convivência Coletiva e com isto anulam a Comunidade como base Relacional.

O processo de acomodação torna-se cultural pelo fato de delegarmos nossas decisões a outras pessoas como representantes natos das nossas necessidades validando assim, a publicidade Capitalista que ignora as habilidades e competências individuais tornando-as exceção em detrimento da regra na Perspectiva absoluta da Paz, sem Justiça Social...

domingo, 25 de julho de 2010

ÁFRICA MÃE-PRETA

A história da África e seus habitantes, especialmente os que foram trazidos para o Brasil como escravos e seus descendentes, ou seja, todos nós, transformou-se, ainda que tardiamente, em componente curricular obrigatório. Talvez não a obrigatoriedade, mas o privilégio de saber sobre o continente africano devesse nos impulsionar a descobrir mais sobre uma terra tão íntima e ao mesmo tempo estranha, próxima e distanciada
Infelizmente quando se fala em África, as pessoas logo imaginam uma selva repleta de leões, hipopótamos, elefantes e tarzans, ou então homens “vestindo tanguinhas” ávidos por carne humana. Dificilmente o Ocidente consegue enxergar a África fora desse estereótipo. No entanto, as coisas não são bem assim: o continente africano possui uma história vastíssima, extremamente complexa e de fundamental importância para a humanidade. Pena que são poucos os que conseguem transpor as “barreiras do ocidentalismo”, buscando compreender a África dentro das suas particularidades.
É importante que compreendamos que a África comporta uma quantidade étnica enorme, ou seja, o fato da sua população ser majoritariamente negra não a torna homogênea no que diz respeito à cultura, línguas, costumes etc. Não podemos nos esquecer de que a África é um continente, e não um país ou uma nação. Ressaltando também que estamos lidando com valores que fogem dos padrões ocidentais aos quais estamos acostumados. É muito importante que ponhamos nossos preconceitos de lado se quisermos compreender um pouco sobre esse continente.
No Brasil, como nos demais países do terceiro Mundo, o preconceito contra o negro vem sendo aprofundado em nossa experiência histórica, por conta da escravidão.
Forjando-se um conceito de raças humanas pressupondo uma hierarquia em cujo topo estava, evidentemente, o branco e na base estariam os povos africanos e outros de pele escura. Eram vistos como “incapazes”, “preguiçosos”, “atrasados”, “selvagens”, e acreditava-se que só poderiam ser salvos pela ação da colonização européia.
Neste contexto ao estampar o africano incapaz e atrasado revela o branco superior e desenvolvido, construindo-se também paralelamente estereótipos onde se tece uma outra forma de cativeiro: a escravidão simbólica que irá castigar incansavelmente a auto-estima dos afro-descendentes
Uma das grandes ironias nacionais é o fato de os afro-descendentes serem discriminados como uma “minoria” quando, na verdade, constituem um grupo cujo número atinge quase ou mais da metade da população brasileira.
O Brasil cultivou, com sucesso, uma imagem de si mesmo como a primeira “democracia racial” do mundo, sendo a convivência entre os brancos e negros descrita como harmoniosa e igualitária. Essa concepção, tornada discurso oficial, é, na verdade, um mito, hoje questionado pelos brasileiros.
O Brasil difere de outros lugares, como o sul dos Estados Unidos e a África do sul, onde a discriminação foi prescrita por lei. No Brasil, entretanto, o mito da democracia racial encobre o preconceito e torna muito mais difícil o combate efetivo da injustiça para com indivíduos e grupos etno-raciais diversos do branco-europeu.
Estudar o continente africano nos ajuda a corrigir as referências equivocadas que carregamos sobre os africanos. Entender a maneira como este negro aqui chegou e como foi tratado, possibilita que compreendamos a sua participação na construção da sociedade brasileira. No que se refere ao Ceará, nos possibilitará conhecer a contribuição negra em nossa cultura e desmistificar esta falsa idéia de que no “Ceará não tem negros”.
É importante observar o papel do negro na colonização do Ceará, como nos mostra Ribard: “seguindo os fluxos migratórios vindo das províncias do Pernambuco e da Bahia, numerosos negros livres entraram no Ceará a partir da região do Cariri. Este fato desencadeou uma tendência geral e característica da participação do negro na sociedade cearense até a abolição, contradizendo a visão hegemônica descrita que associa negro a escravo: a larga predominância do número de negros livres em relação aos escravos”.
E ao que se refere ao desaparecimento dos escravos no Ceará, Ribard afirma que: “no que concerne ao desaparecimento dos escravos no Ceará, certamente a seca de 1977/79, e a conseqüente venda, para o sul cafeeiro do País, dos escravos por parte dos proprietários do interior do Estado, aparece como um fator determinante, inclusive em relação ao número de escravos libertado quando da abolição”.

Desta forma nos ajuda a compreender melhor a participação do negro em nossa cultura e compreender que é brasileira a identidade do congado. Os irmãos do rosário estão vivos e sua identidade é dinâmica, mesmo quando pretendem conservar suas tradições, sabedorias e organização. O congado e a “irmandade Rosário dos Homens Pretos” são fruto de muita criatividade desde o princípio. Esta criatividade é de beleza e fé, mas principalmente de necessidade e sobrevivência.
Hoje a Lei 10.369 torna obrigatório o ensino de conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira, tanto no ensino Fundamental como no Ensino Médio.
Esta determinação procura minimizar os danos causados pelo preconceito racial há muito arraigado em nossa sociedade no que se refere aos afro-descendentes, bem como busca o resgate da identidade e da cultura dos negros africanos. Nada melhor do que começar pela escola, local onde as crianças aprendem as regras e os valores sociais.
O preconceito racial se mostra na escola não apenas pelas expressões racistas entre alunos ou entre professores e alunos, mas também pela omissão e pelo silêncio quando essas situações ocorrem.
Precisamos conhecer a história da África e reconhecer a conexão que há entre o passado dos povos que aqui chegaram através das mãos dos colonizadores e que aqui não só empregaram sua mão-de-obra escrava, como também trouxeram seus costumes, seu modo de vida, sua cultura. A partir daí então quando percebermos que quanto mais procurarmos conhecer o passado daqueles que nos formaram, suas contribuições culturais, melhor conheceremos a nós mesmos e o nosso presente. 



Fonte: http://www.virtual.ufc.br/humanas/fasciculo1.aspx   
 http://www.vdl.ufc.br/humanas/Data/Sites/1/%C3%81frica%20M%C3%A3e%20Preta%20FINAL.pdf

 

terça-feira, 13 de julho de 2010

Hegel e o espírito absoluto


A concepção de Historia em Hegel é o espírito absoluto. Onde este espírito absoluto “é o reconhecimento mútuo”.

O absoluto que a consciência busca não é algo além e impossível à consciência; a substância espiritual ou a “cultura”, está todo contido no Eu. Desta maneira, o espírito absoluto não pode ser apreendido pela experiência sensível, mas, somente, na e pela experiência da razão e, portanto, do desejo.

O espírito absoluto seria assim, o fim do processo especulativo que é a culminância do processo dialético em Hegel: o Real torna-se-ia Racional. A experiência, deste modo, para Hegel, é elevada ao nível da razão.

A realidade (em si) é, portanto, o verdadeiro, não é “substância”, mas, sim: “sujeito”, “pensamento”,”espírito”. Isto é: a realidade, é “processo” é “movimento”. Deste modo, para Hegel, o espírito se auto-constitui na constituição ao mesmo tempo da sua própria determinação, separando-a, completamente. O espírito, portanto, é infinito, sempre ativo, realizando-se no infinito.

Dessa maneira, o espírito infinito, na concepção hegeliana, é como um círculo, no qual princípio e fim, de forma idêntica, se coincidem, isto é, como um movimento em espiral no qual o particular é dinamicamente colocado no universal o ser é sintetizado no dever-ser e o Real é resumido no Racional.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Solidariedade é a Urgência Momentânea!!!

Que a Solidariedade Humana se manifeste na ajuda urgente dos nossos irmãos Pernambucanos e Alagoanos e, que os governantes de plantão sejam prudentes na reconstrução dos sonhos de uma vida digna

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Evolução!?

Desde o inicio das relações sociais os seres humanos buscam mecanismos para evoluir. A descoberta do fogo na sociedade Paleolítica foi um grande exemplo. E, este momento histórico viveu de certo “voluntarismo” onde as pessoas migravam constantemente em busca coletiva de alternativas de sobrevivência. Estas relações pautadas na solidariedade, no respeito coletivo perduraram até que os seres humanos vislumbrassem seus potenciais individuais e, passou a ignorar as buscas coletivas de vida. Surge a revolução Neolítica e, a compreensão de que o ser humano representa uma potencialidade metamorfoseada inesgotável. As habilidades, as competências se dão diferentemente em cada ser e, com isto a capacidade de gerenciar os bens. Tal realidade permite ainda mais o distanciamento entre aqueles seres capazes de desenvolver práticas inovadoras e, também aqueles com uma imensa capacidade de expectador do processo evolutivo da história. Nestas relações hierárquicas não existem capacidades voluntárias, uma vez que o desejo do ter sobrepõe às necessidades coletivas. Há quem diga que não existe mais nenhuma possibilidade coletiva de reverter este processo desumano presente na sociedade contemporânea. Certo dia, sugeri como proposta, uma sociedade de Novo Tipo onde os homens e as mulheres fossem realmente humanos (as), em que vivessem em uma grande Ciranda de Amor. Fui taxado de utópico, ultrapassado por desejar uma nova forma relacional. O ter determinante na sociedade capitalista nega sempre as possibilidades dos seres humanos de ser verdadeiramente humanos e, segue com a exploração do homem pelo o homem como única alternativa de conservação da espécie humana. Negam as transcendências religiosas de cada indivíduo, entretanto se utilizam exatamente das transcendências para justificarem seus potenciais e, promoverem ainda mais as desigualdades. Não creio em possibilidades de voluntarismo social imediato, todavia acredito no potencial da Educação como Qualidade Social Transformadora.

sábado, 19 de junho de 2010

O rei Filósofo ou o Filósofo rei!?

"A humanidade será feliz um dia, quando os Filósofos forem reis, ou quando os reis forem Filósofos” Platão
A contradição não está apenas na frase de Platão, mas na práxis cotidiana da humanidade. Quase sempre buscamos no outro os nossos desejos e, isto fortalece ainda mais a hierarquia existente na sociedade. Temos a ilusão de que somente alguém bem intencionado poderá saciar um desejo particular da coletividade, daí a necessidade do rei filósofo ou do filósofo rei.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O verdadeiro revolucionário é aquele que traz em si a bandeira da Educação Pública e de Qualidade Social

domingo, 13 de junho de 2010

Por onde andam os intelectuais orgânicos?

O momento atual vivenciado pela população brasileira e mundial globalizante nos rouba a capacidade de contatos presencias solidários e, nos apresenta outra forma relacional virtual que individualiza mais ainda as potencialidades humanas enclausurada entre quatro paredes do quarto e, de frente para o computador. Nega assim o aspecto transformador e cultural da sociedade como um todo. Não quero negar estes contatos tão essenciais e necessários, entretanto precisamos fortalecer os contatos relacionais diretos sinestésicos e trazer de volta os intelectuais orgânicos de Gramsci na perspectiva de uma Sociedade de Novo Tipo. Onde não existam explorados nem exploradores, onde se possa formar uma Ciranda de Amor e vivenciar as culturas múltiplas de cada povo, podendo trazer de volta os pilares da revolução francesa na esperança de que os homens e as mulheres sejam realmente humanos (as) e, que se viva a fraternidade sem pieguice.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O mundo se rende a Mandela e, faz da África a capital mundial do futebol

Que este momento midiático da África seja explorado por todos os intelectuais orgânicos no sentido de desmistificar a história oficial da afro descendência no Brasil. Que não fiquemos apenas vislumbrando o espetáculo dos meios de comunicação burgueses durante a Copa do mundo, sem esquecer a importância de Nelson Mandela para tal evento. A escolha da copa na África não tem uma conotação de fim do preconceito, todavia representa o modismo capitalizado por espertalhões capitalistas que se despem de sua ideologia para fortalecer sua lógica e fazer média com aqueles que sempre lutaram pelo fim do apartheid na África e a descriminação “racial” no planeta Terra.

Que a seleção brasileira seja campeã para alimentar nossa veia futebolística. Entretanto, precisamos reafirmar as lutas pelas desigualdades sociais. Exigir dos gerentes do capital uma Educação de Qualidade social, como também os direitos cidadãos tão propalados na contemporaneidade.

Viva a África e todos os afros descendentes do Brasil.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reinventar as humanidades!?

Com a retirada das humanidades e a busca e o fortalecimento da tecnocracia a educação brasileira passa a negar em parte a formação essencial ao ser humano na alegação necessária de que formar técnicos ajudaria ao desenvolvimento do país. Bela ilusão. Isso favoreceu ao tecnocracismo e ajudou aos ditadores a construírem uma sociedade sem identidade ideológica congelando os cérebros pensantes e matando a esperança de conhecimentos históricos necessários a construção das mentes existentes. Atrofiando assim, uma geração de pessoas a que foi negado o direito ao saber histórico, lúdico e a capacidade de pensar por si. Reinventar as humanidades é ter a clareza de escola pública de qualidade social.

sábado, 5 de junho de 2010

As relações humanas x Hipocrisia

Minhas lutas cotidianas sempre têm a ética como princípio, todavia ainda tenho dificuldades em conviver com a falácia tão presente nas relações sociais. A hipocrisia vigente nunca soma em minha mente que acredita no diálogo como única saída para um convívio verdadeiramente fraternal. Muitos falam de amor como se praticassem. Somos uma espécie desrespeitosa que buscamos na imediatidade instintiva a satisfação social, sem nenhuma preocupação com a mediatidade necessária para o convívio coletivo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Viva Intensamente o ½ Ambiente

Não quero apenas o Meio Ambiente! Desejo um Ambiente Completamente Recheado de possibilidades múltiplas de vida

domingo, 30 de maio de 2010

Sociedade de Novo tipo II

Vivenciar a práxis da História hoje permite acreditar no amanhã socialmente fraterno e solidário? Necessário será agir histórica e socialmente na perspectiva da transformação dos meios de produções onde passe existir uma divisão equitativa de modo que cada ser histórico seja um sujeito construtor da vida individual e coletiva. Somente assim teremos uma sociedade mais justa, menos violenta, onde as pessoas possam vivenciar suas experiências dentro da coletividade sem o estranhamento existente nos modos atuais. O sujeito histórico dono de sua produção verá um novo amanhecer e a conquista do Amor surgirá para barrar a violenta prática desumana ora vivenciada. Construir o novo é acreditar nas potencialidades e habilidades individuais, todavia numa perspectiva coletiva, onde reine a Liberdade a Fraternidade e a Igualdade.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Resenhando a UTOPIA de Thomas Morus

Thomas Morus nasceu em Londres no ano de1478. Por influência de seu pai, torna-se advogado. Morus credita parte dos seus conhecimentos às influências sofridas por pessoas de sua convivência e, que foi determinante para a formação do seu pensamento e caráter. Ao concluir sua etapa acadêmica em Oxford, fortalece mais e mais sua concepção humanista e o contato com Erasmo de Rotterdam, tornando-se assim seu discípulo.
Thomas Morus era sem dúvida um homem refletido e deliberado e, torna-se chanceler da Inglaterra, trabalhando diretamente com o rei Henrique VIII, mesmo com toda a divergência com a prática do rei que era visto por Morus como o invencível. Este todo poderoso não tendo seu desejo realizado que era ter um filho homem, que se tornasse seu herdeiro e seguidor, rompe com a Igreja Católica por não permitir seu divórcio e, funda a religião anglicana. O seu puritanismo ofende diretamente Thomas Morus que é católico e rompe relações com Henrique VIII. Logo depois faz crítica a uma das mulheres de Henrique sendo condenado a prisão perpétua e a morte.
Representante direto da filosofia Renascentista, o político Thomas Morus escreve seu principal livro de nome Utopia, onde propõe uma visão diferente de relação social. Sua Utopia era uma alternativa de vida social ideal, de Estado perfeito, onde as pessoas seriam livres e não aconteceria a exploração do homem pelo homem.
“ Thomas Morus descreve em a Utopia o que aprendeu em uma de suas viagens profissionais. A partir de um relato fictício feito a Morus pelo culto viajante Rafhael Hitlodeu que teria participado da expedição de Américo Vespúcio”
A Utopia, apresentada por Thomas Morus nada mais é que uma ilha imaginária onde as pessoas vivem uma coletividade harmoniosa e trabalham coletivamente em busca do bem comum. Aplicando o princípio da posse também comum, os habitantes da Utopia a cada dez anos trocariam de casa com o intuito de abolir a propriedade privada, na perspectiva da construção da solidariedade.
A concepção utópica de Thomas Morus buscava vivenciar uma alternativa de sociabilidade onde tudo fosse comum a todos, mas com liberdade, algo por demais essencial ao ser humano.
“Thomas Morus divide sua obra Utopia em dois livros: Onde com Rafael Hitlodeu estabelece a comunicação sobre a melhor constituição de uma república.E a segunda parte de sua Utopia foi descrita por Rafael Hitlodeu, que se divide em: as cidades da ilha, com especial menção de Amaurota; dos magistrados; das artes, dos ofícios e ocupações; da vida e das mútuas relações entre os cidadãos; das viagens dos Utopianos e outros assuntos diversos, espirituosa e habilmente discorridos; dos escravos, doentes, casamento e diversos outros assuntos; da guerra; das religiões da Utopia. Sendo assim a Utopia se apresenta numa concepção teórica imaginária de um Estado Ideal, perfeito, socialmente justo com plena liberdade religiosa. Oficializando assim uma sociabilidade teologizada, algo distante da realidade existente na Inglaterra de seu tempo. A concepção utópica de Morus revelou a sociedade renascentista graves questões sociais agonizantes que ainda resiste na sociedade capitalista atual, principalmente nas sociedades “ditas” em desenvolvimento.. Thomas Morus em A Utopia visava libertar o homem para o trabalho. Para a produção coletiva. Visando assim a prosperidade, sem miséria e sem desemprego”.
Na A Utopia de Thomas Morus todos tinham como formação educacional os estudos das artes e da agricultura, essas duas atividades, todos deveriam aprendê-las e exercitá-las. Caso seus moradores desejassem poderiam aprender uma outra atividade básica, escolhendo assim sua profissão, entre: tecelagem da lã e do linho ou aprenderem o ofício de pedreiro, ferreiro ou carpinteiro. Thomas Morus ressalta as profissões capazes de gerar alimentação, vestimenta e moradia. Outra característica marcante é a divisão do trabalho, uma vez que em A Utopia, cada pessoa trabalha apenas seis horas por dia, sendo três antes do meio dia, com intervalo de duas horas e em seguida mais outras três horas. Essa divisão permitia que se dormisse 8 horas por dia e o restante do tempo livre poderia ser utilizado da forma que cada um desejasse. Como todos trabalhavam em atividades básicas, tudo que era necessário existia com abundância e, prosperidade.
“Não há prazer proibido, desde que dele não advenha mal algum”. Assim compartilham todas as coisas materiais e não materiais de tal forma que toda a ilha nada mais seja que uma única família.
Praticar algo que lhe dê prazer, que seja bom e honesto sendo também virtuoso levará a uma grande Felicidade, onde “viver conforme a natureza, e para isso Deus nos criou”.
O respeito recíproco é regra geral na Utopia e as leis são promulgadas por um princípio justo e sancionadas pelo povo em geral. Acreditam que todas as ações e as virtudes estão intimamente ligadas ao prazer, como seu fim e felicidade.
Os prazeres do corpo são sentidos diretamente e, efetivamente percebidos facilitando um maior equilíbrio e, tornando o corpo estável e perfeito com saúde e sem dor.
Na Utopia não existe lugar para doenças incuráveis, uma vez que aquela pessoa que por ventura assim se sinta é incentivada a por cabo em sua vida, mesmo contrários ao suicídio e, tendo como pena aqueles que o pratique, o não sepultamento. A Ilha da Utopia é politeísta, muito embora tenha como princípio a existência de um poder divino, eterno, desconhecido e inexplicável e que esteja acima de todas as compreensões humanas, onde sua extensão corpórea permaneça no vácuo e toda a sua virtude seja onipresente. O homem da utopia acredita na vida após a morte. Defende a infância e a juventude como as fases cruciais para desenvolver uma boa educação que engloba o cuidar da terra e sua educação artística liberal e, que aos sacerdotes ficou a missão de ensinar as virtudes e os bons princípios e costumes para que mais no decorrer da vida seja posto em prática tais ensinamentos e aprendizados.
Na Ilha da Utopia não existe nada de particular, pois todos os bens existentes pertencem ao conjunto da sociedade, eliminando assim a possibilidade de existir pobres e mendigos: “Embora ninguém possua coisa alguma, todos são ricos”.
“Eis o que invencivelmente me persuade que o único meio de distribuir os bens com igualdade e justiça, e de fazer a felicidade do gênero humano, é a abolição da propriedade privada”. A Utopia foi, portanto um golpe nas Sociedades Inglesas e Européias do século XVI, uma vez que criticou o liberalismo econômico, sobretudo à livre concorrência e investiu nas formações de comunidades auto-suficientes, onde os homens, através da livre cooperação coletiva, teriam suas necessidades satisfeitas. Formando organização em escala nacional, de um sistema de cooperativas de trabalhadores que negociaria, entre si, a troca de bens de serviços. Atuação efetiva do Estado que, através da centralização estatal da economia, evitaria os abusos típicos do capitalismo.
Desde o século XVI até os dias atuais a utopia foi vivida, sonhada e alimentada de todas as formas nos diferentes pontos de todo o planeta terra. A história registra os vários movimentos revolucionários, conservadores e modelos de sociedade e de Estado que povos de todo o mundo criaram, buscaram e viveram. Desde a época de Morus até agora a humanidade tem vivido ou assistido a guerras e conflitos diversos a favor ou contra as variadas formas de política e economia que foram surgindo ao longo dos séculos. Esquecendo assim a paz sonhada para uma Sociedade justa fraterna e solidária.
Tudo isso em nome de anseios e desejos de bem estar comum ou individual, conforme a utopia de cada um, de cada nação ou de cada governante em nome de sua nação. Sendo assim, o sujeito utópico existente nos dias atuais se empenha em atingir a plenitude humana por via da ação política
Por fim, o livro termina com Thomas Morus dando conta de que Inglaterra, e Europa jamais em toda sua história irão adotar uma visão idealizada, sonhada na perspectiva de libertação humana.


BIBLIOGRAFIA
MORUS, Thomas – A Utopia. Luis de Andrade e Mauro Brandão Lopes – Ediouro/20318 (Coleção Universidade de Bolso)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A ESPERANÇA AINDA EXISTE E, A TOLERABILIDADE HUMANA TAMBÉM?!

Vivemos hoje a esperança em meio às desconfianças de um passado ainda presente em nossas mentes. O Estado brasileiro “mudou”!? Seria bom se o presidente LULA agendasse na ordem do dia as reivindicações de seu povo, razão dele ser presidente. A sociedade de classes está no fim e os governantes precisam com suas mentes carcomidas compreender que o capitalismo está agonizante e sem perspectiva de sobrevivência. Não estou aqui pregando a volta da guerrilha armada para destituir através da força os pseudos governantes, não! É preciso construir a sociedade do novo tipo, onde o homem se sinta realmente feliz, já que a revolução tecnotrônica ocupou o lugar do homem em seu direito ao trabalho. É necessário destruir o trabalho como categoria primordial ao homem, e construir a felicidade tão “propagada” hoje.

A sociedade de novo tipo seria construída numa grande ciranda de amor e fraternidade, onde não existiria a divisão social do trabalho, onde o homem seria totalmente feliz na concretude etimológica. Precisamos urgente acreditar no novo homem, na sociedade sem capitalismo e sem frustrada experiência de comunismo. Porém, um grande vendaval de amor. Amor pela vida, não na busca da paz, mas em sua construção permanente sem o dinheiro, mal tão necessário nos dias atuais de capital. Essa ciranda de amor será pautada no respeito, na tolerabilidade e, não nessa estressante constância vivenciada hoje.

É preciso construir esse novo homem essa nova mulher. E que a esperança não seja apenas um estágio de comodismo dessa velha e carcomida sociedade em decadência, falência múltipla do sistema de produção capitalista.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ações Pedagógicas Inovadoras

O pensar é uma categoria filosófica e humana bastante complexa e precisa ser epistemológico na relação dialógica cotidiana de sala de aula onde predomina a multirreferencialidade do indivíduo isolado em sua lógica formal contrariando assim o multiculturalismo existente em cada ser em particular. Não se pode conduzir o processo pedagógico numa práxis de unilaridade, pois o indivíduo deixa de existir quando se tem uma complexidade coletiva e nesta ação pedagógica a coletividade dialógica supera a lógica formal e impõe outra lógica relacional que é a lógica dialética. O silogismo Aristotélico foi necessário para um momento estanque, mas tornou-se necessário sua superação diante das relações de tolerabilidade humana numa necessidade epistemológica coletiva.
O universo do trabalho de sala de aula é coletivo e esta coletividade individual transgride as normas regulamentadas, mesmo diante do medo, onde predominam as incertezas gerando conflitos antropológicos singulares. Todavia despertarão para a transformação do conhecimento gerando assim uma nova metodologia voltada para a práxis individual e coletiva do sujeito cognoscente.
O ser humano é um animal “transgressor” por natureza muito embora sua cultura formadora o conduza para o isolamento e o comodismo. Isto está relacionado às crenças individuais. Entretanto a vida na complexa sociedade deve acontecer numa efervescência molecular coletiva onde a práxis dialógica seja a busca constante da episteme. A convivência coletiva é feita na respeitabilidade individual buscando a unidade dialética para a solução dos paradigmas cotidianos.
A práxis pedagógica deve ser metamorfoseada no cotidiano, buscando a episteme num diálogo coletivo, onde os seres humanos tornar-se-ão sujeitos históricos do processo.
Compeendendo:

Os desafios da complexidade de Edgar Morin que fala do determinismo ou da ordem externa que “evita” o advento do progresso, de uma evolução de conhecimento, negado pela ordem ou pelo o reacionarismo atual existente na sociedade. Aqui esteve o Silogismo Aristotélico mencionado por mim e, que também mencionei sua superação quando falei da Lógica Dialética, comparando-a ao surgimento da Física Quântica. Transcrevi dentro da minha subjetividade a frase de Pascal quando relato que o indivíduo deixa de existir quando se tem uma complexidade coletiva e nesta ação pedagógica a coletividade dialógica supera a lógica formal (a ordem) e impõe outra lógica relacional que é a lógica dialética. Ou seja, o conhecimento necessita do homem que o produz individualmente e que se torna real dentro da concretude coletiva. Falo da transgressão do homem que ao nascer transgride as barreiras do acolhimento, do conforto e busca conhecer outros universos hostis naquele instante. Transgressor por Natureza são as crianças dentro do seu universo lógico (pois faz tudo ou quase tudo dentro do que diz sua racionalidade cognoscível) que nega as convenções, os condicionamentos religiosos, culturais e reacionários de algumas “carcomidas cabeças ordeiras”

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Há Democracias e Democracias!

Democracia? Temo sim, uma democracia parlamentar e, por isso mesmo somos obrigados a votar mesmo que seja em alguns caras pálidas. Votar é algo fascinante! É poder de decisão! Pena que sejamos muitos ingênuos e nos deixemos levar pelas falácias existentes no cotidiano eleitoral. Liberdade é sair de casa para votar e transformar uma realidade que não está correspondendo as nossas expectativas... A Hipocrisia burguesa nos faz acreditar em “salvadores da pátria emergentes” e, pára-quedistas.

domingo, 25 de abril de 2010

Mercadoria é o que Somos

Hoje acordei e imaginei que tudo estava no final, que Fukuyama havia me visitado e fortalecia sua teoria do fim da história. Os homens e as mulheres deixavam de ser humanos e viravam múmias ambulantes. Que todos demonstravam habilidades no ter e representavam vitrines portáteis para facilitar a mobilidade, portabilidade comercial. Uma vez que já somos mercadorias. Assumimos nossos códigos de barra sem nenhum constrangimento. Esquecendo o pensar e, já nem sabemos imaginar como seria se nossas vidas fossem reais.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mentes carcomidas

A sociedade capitalista atual tirou o direito do ser de exercer sua criticidade, e muitas vezes o bom senso, e tudo aquilo que contraria seus interesses torna-se ignorado. É Rebelde, Inconseqüente, Complicado. “Homem é o que sois” e vou continuar incomodando as mentes carcomidas e, acomodadas, na esperança de que um dia possam sair da caverna e descobrir sua ignorância

A História e a luta cotidiana

A História é feita pela luta cotidiana do povo que quase sempre oprimido, e tendo um caráter dominante, faz prevalecer uma verdade ausente da realidade proletária. A grande maioria da população não acredita no seu potencial transformador e promove ingenuamente uma metamorfose Socialmente dissociada de sua vida cotidiana. Por não ter consciência social transformadora a classe proletária trabalha na perspectiva de uma sobrevivência sem o bom senso necessário de que ao produzir o próprio estranhamento, se distancia cada vez mais de sua produção, quando deveria se apropriar de tais bens e, não ficar na transcendência do divino aceitando o “status Qou“

quarta-feira, 21 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

A CPI e a Mídia

Existem no ceará deputados falando em CPI.querem apenas saírem do anonimato em busca de mídia. Acham perfeitamente normal investigar algo quando em crise. Então senhores deputados é hora de cobrar CPI para Segurança Pública, Educação de Qualidade Social e, Saúde Pública de Qualidade. Se tiverem vontade política a hora é agora ou aceitem tudo sem questionar, uma vez que existe a vontade de unificação por uma paralisia critica no seio da Sociedade Cearense.

domingo, 18 de abril de 2010

“Homem é o que sois”

A busca do conhecimento é algo que deveria ser intenso para a Humanidade. O Homem e a Mulher que se acomodam com o conhecimento obtido, tornam-se arrogantes e, findam por sua morte social e intelectual. “Homem é o que sois”. Não é possível que nos dias atuais, na sociedade da informação instantânea, se viva sem formação. Portanto, o “parto” na busca do conhecimento torna-se algo imprescindível para a constatação socrática do “Só sei que nada sei”. Humanos busquem o conhecimento a cada instante e tornem-se mais um ignorante diante da complexidade humana e social vivida.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Depois da Conae, próxima meta é o novo PNE

Ampliação do financiamento para Educação será um dos pontos principais das discussões do novo plano no Congresso Nacional

Após a realização da Conferência Nacional de Educação (Conae), é grande a expectativa dos diferentes setores ligados à Educação de que a elaboração do próximo Plano Nacional de Educação (2011-2020) contemple muitos dos princípios e diretrizes aprovados na última semana em Brasília. A preocupação agora é que o calendário eleitoral provoque algum atraso na análise do novo Plano pelo Congresso Nacional.

Na avaliação do secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, a Conae cumpriu o seu papel tanto com relação à mobilização de milhares de pessoas e lideranças do setor, quanto com a discussão do Sistema Nacional de Educação, que tratou de quase todos os temas relacionados à Educação no País. Segundo ele, o documento final com as diretrizes aprovadas será encaminhado ao MEC, à Câmara Federal e ao Senado. “Acredito que todo esse processo deva acontecer até no máximo o final de junho”, afirma Chagas.

Os especialistas acreditam que será necessária uma grande mobilização para que o projeto de lei do novo PNE seja aprovado ainda em 2010. Pontos como a ampliação em relação ao PIB e mudanças nas vinculações obrigatórias devem ser os suscitaram as maiores discussões e polêmicas.

“Essa discussão não vai ser fácil, pois exigirá principalmente muita negociação com a área econômica”, diz Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. De acordo com ele, a ampliação dos recursos para a Educação vai exigir um comprometimento muito grande de todos os envolvidos. “O financiamento é o ponto mais delicado e envolve uma equação de prioridades. Para nós, a Educação tem que ser a número um”, defende César Callegari, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE). Ele pondera que não se deve ter a ilusão de que tudo o que foi aprovado na Conae estará no PNE. “Há alguns pontos que são inexeqüíveis e outros que não são unanimidades entre os diversos setores”, afirma.

A presidente da Comissão de Educação do Senado, senadora Fátima Cleide (PT-RO) afirma estar confiante e acredita que o congresso está sensibilizado para a necessidade de investir mais recursos na Educação. ”Embora estejamos em um ano eleitoral, quando as coisas são sempre mais difíceis, a Educação é crucial para o desenvolvimento do País. Não é possível melhorar a qualidade e ampliar substancialmente o investimento sem vincular mais recursos”, afirma.

O cenário será o mesmo na Câmara Federal. Segundo o deputado Ângelo Vanhoni (PT-SC), presidente da Comissão de Educação e Cultura, o Congresso Nacional tem a obrigação de aprovar o novo PNE ainda este ano. Segundo ele, o fato das discussões ocorrerem em um ano eleitoral é um ponto favorável à tramitação, pois a Educação e a construção do conhecimento são eixos estratégicos para o desenvolvimento do País. ”Serão grandes as discussões com área econômica, mas não há como definir metas se não apontarmos a ampliação dos recursos”, frisa o deputado Vanhoni.

A aprovação do Fundeb e do fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) são demonstrações, segundo Chagas, de que é possível aprovar a ampliação do investimento e a também da participação da União. “Conseguir mais recursos é sempre difícil, por isso a Conae foi fundamental, assim como será a mobilização da sociedade para que o plano seja aprovado”, diz o secretário executivo adjunto do MEC.

Para Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação, o próximo plano não pode repetir os erros do atual. “O próximo PNE precisa ter poucas metas, que facilitem o acompanhamento da sociedade. Por isso é importante atrelar os recursos às respectivas metas. É preciso calcular o investimento necessário para cada uma delas”, salienta Mozart.

Outro ponto destacado pelo presidente executivo do Todos Pela Educação é a relevância da elaboração de relatórios anuais para acompanhar a execução do PNE. “Essa medida é importante para que ao final de dez anos aquele que estiver à frente do governo não seja o único responsabilizado, pois o plano precisa partir da premissa de políticas de Estado e não apenas de governo”, conclui Mozart.


Veja a seguir os pontos aprovados e que receberam destaque dos coordenadores dos seis eixos nos quais foi estruturado o debate na Conae:

Eixo I – Papel do Estado na garantia do direito à Educação de qualidade: Organização e regulação da Educação Nacional.
- Fortalecimento dos conselhos nacional, estadual e municipal de Educação, ampliando seu papel deliberativo;
- Criação de uma Lei de Responsabilidade Educacional e a efetivação do regime de colaboração;
- Articulação, normatização e regulamentação do ensino público e privado;
- Criação de fóruns nacional, estadual e municipal para acompanhar a construção e o cumprimento dos próximos planos, além de realizar periodicamente as próximas conferências.

“O grande passo foi reconhecer que não temos um sistema nacional organizado. Há redes de ensino púbicas, privadas, federais, municipais e estaduais, mas não há um todo articulado. O regime de colaboração será o `soldo´ para concretizar aquilo que já está no artigo 211 da Constituição Federal mas que nunca foi efetivado”, afirma Maria Izabel Noronha, a Bebel, presidente da Apeoesp e conselheira do CNE.

Eixo II – Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação.
- Eleição de diretor para as escolas da Educação Básica;
- Criação de conselhos universitários que garantam transparência financeira e na gestão.

O professor José Thadeu Rodrigues de Almeida, secretário de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores dos Estabelecimentos de Ensino (Contee), também destacou a necessidade de constituir parâmetros nacionais de qualidade. ”O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é bastante consistente, pois além dos alunos também avalia a infraestrutura e a formação dos professores, já o Ideb é mais frágil, pois é calculado apenas a partir das avaliações de Língua Portuguesa e Matemática e do acompanhamento do fluxo”, afirma.

Eixo III – Democratização do acesso, permanência e sucesso escolar.
- Implantar cotas de 50% para estudantes de escolas públicas nas instituições de ensino superior;
- Fim gradativo dos conveniamentos, que deverão ser congelados até 2014 e extintos até 2018;

Secretária municipal de Educação de Olinda (PE), Leocádia Maria da Hora Neta, explica que a expansão da Educação Infantil no País dependerá principalmente da flexibilização das normas para a distribuição de recursos para a construção de creches e pré-escolas. Segundo ela, a maior parte dos municípios encontra dificuldades em encontrar terrenos que possuam toda a documentação exigida pelo governo federal.

Eixo IV - Formação e valorização dos trabalhadores
- Formação inicial presencial e, apenas em casos excepcionais, a distância;
- A cada sete anos de trabalho, licença sabática de um ano para que os professores possam estudar;
- Correção do piso a partir do ICV, do Dieese;
- Número máximo de alunos por sala de aula: 15 alunos na pré-escola, 20 no Ensino Fundamental; 25 no Ensino Médio e 30 no Ensino Superior;

Além destes pontos, o professor Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho, secretário de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destaca que a Conae reafirmou a importância e a necessidade de garantir o cumprimento do piso nacional dos professores. “Para garantir a valorização da carreira docente os planos de carreira e o piso devem caminhar juntos”, afirma

Eixo V – Financiamento da Educação e Controle Social
- Aprovar o Custo Aluno Qualidade inicial (CAQi) como parâmetro para o financiamento da Educação Básica;
- Ampliar o investimento em Educação como proporção do piso, chegando a 7% do PIB até 2011 e a 10% até 2014;
- Destinar 50% do fundo social do pré-sal para a Educação, sendo 30% para a União para o investimento no Ensino Superior e Profissionalizante; e 70% para estados, municípios e DF;
- Os estados e municípios devem destinar 50% dos recursos dos royalties à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino;
- Maior participação da União no apoio técnico e financeiro aos estados e municípios. Ampliar, além do que é investido hoje, mais 1% do PIB como complementação do Fundeb;
- Tornar o Fundeb um fundo nacional, no qual o custo por aluno em todo o País seja nivelado com o investimento do estado que tiver o melhor custo per capita;
- Retirar o sistema de balizas que limitam os fatores de ponderação do Fundeb de 0,7 a 1,3;


Daniel Cara também destaca que os investimentos mínimos constitucionais em Educação deve passar dos atuais 18% para 25% no caso da União; e de de 25% para 30% no caso dos estados e municípios. Outro ponto aprovado é que a incidência da vinculação deixe de ser apenas sobre os impostos, mas também sobre as taxas e contribuições. Com essas duas medidas, explica ele, o País alcançará o patamar de 10% do PIB para a Educação.

Eixo VI – Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade

O Eixo VI foi o eixo mais difícil para se sintetizar os resultados. Foram mais de 150 páginas propositivas, cujas discussões na plenária deste eixo duraram quase 14 horas. Entre os pontos debatidos estavam questões relacionadas à Educação no campo, de quilombolas, etno racial, especial, indígena, jovens e adultos, além de gênero e relações sociais.

Na avaliação da professora Eliene Novaes Rocha, assessora da secretária de políticas públicas da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), o grande mérito das discussões foi buscar princípios que reconheça a diversidade dos sujeitos na garantia do direito à Educação. O grande desafio, aponta, é a ampliação do financiamento e a melhoria na formação dos profissionais para que este direito seja efetivamente garantido.

Entre os pontos destacados pela assessora da Contag está a necessidade de que o próximo PNE tenha um capítulo específico para a Educação no campo, tratando-a na sua especificidade, perpassando todos os níveis, da Educação Infantil ao Ensino Superior.

A oferta de escola regular para pessoas com deficiência foi outro ponto aprovado na Conae. Entretanto, Eliene ressalta que foi um tema que gerou muito debate. “Havia um grupo de alunos surdos muito organizados que eram favoráveis às escolas específicas para surdos. Isso demonstra que as discussões continuam. A Conae não é um espaço deliberativo, embora seja um espaço importante. Agora as grandes discussões vão ocorrer no congresso”, finaliza Eliene Rocha.
Todos pela Educação 13/04/2010

Saiba Mais sobre a Conae

Termina a Conae
Foram aprovados a ampliação do investimento da Educação em relação ao PIB e a criação de uma Lei de Responsabilidade Educacional

Custo aluno e qualidade voltam à pauta
Em análise no Conselho Nacional de Educação, o Custo Aluno Qualidade (CAQi) propõe alteração na forma de cálculo para repasse de recursos para à Educação

Conae debate CAQI e formação docente
Especialistas discutem formação e carreira docente e Custo Aluno Qualidade Inicial para cálculo dos repasses financeiros

Conae discute Sistema Nacional de Educação
Para especialistas, regime de colaboração, Lei de Responsabilidade Educacional e fontes de financiamento formam a base do sistema

domingo, 11 de abril de 2010

Lei de Responsabilidade Educacional poderá punir mau uso dos recursos

Agência Brasil
Uma proposta aprovada pelos participantes da Conferência Nacional de Educação (Conae) quer criar mecanismos para punir governantes - nas três esferas - que não aplicarem corretamente os recursos da educação. A chamada Lei de Responsabilidade Educacional seguiria os moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não se restringiria aos investimentos, incluindo também metas de acesso e qualidade do ensino.
Ainda não existe um projeto de lei, o que foi aprovado pela conferência é o conceito da proposta. "Ela estabelece determinados deveres de cada nível de governo, de cada chefe do Poder Executivo. A função será estabelecer mecanismos melhores de controle, além de agilizar o gasto na área, que hoje é um problema grave", diz o especialista em economia da educação, Cândido Gomes.
O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Angelo Vanhoni (PT-PR), acredita que o debate vai chegar ao Congresso Nacional, mas ressalta que a prioridade dos trabalhos neste ano é aprovar o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que irá vigorar de 2011 a 2020.
"Em ano eleitoral, como os candidatos estarão debatendo a educação com a sociedade, achamos que o ambiente é favorável para que projetos dessa envergadura possam ser discutidos. Esse debate pode, inclusive, acompanhar a votação do PNE", afirmou. Ele lembrou que já existem projetos de lei sobre o tema tramitando na Casa.
Para Gomes, no entanto, a aprovação de um projeto que pode punir os gestores públicos não será fácil. "Será preciso uma presença muito grande da sociedade civil, alianças com alguns partidos políticos e mesmo a atuação de organizações internacionais".
Uma das possibilidades seria incluir a proposta no novo PNE. Mas Gomes disse que é preciso criar um projeto de lei específico sobre a responsabilidade educacional, já que o plano tem vigência de apenas dez anos.
Para o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, a Lei de Responsabilidade Educacional seria uma grande ferramenta para garantir "que os recursos da educação sejam efetivamente aplicados na melhora do desempenho dos alunos". Ele ressaltou que é importante que a legislação defina exatamente qual será o papel de cada um dos entes federados.
"Também será necessário melhorar a estrutura técnica e o quadro de pessoal das secretarias de Educação. Infelizmente, na maioria dos municípios, não temos pessoal qualificado para que a gente consiga avançar na aplicação dos recursos", acrescentou
.

Estadão.com.br/educação 07/04/2010

sábado, 3 de abril de 2010

CONAE 2010 Eu estava lá!

A CONAE 2010 foi uma grande conquista da Educação Pública do Brasil... Viva os Educadores que nunca se cansam de lutar por uma Educação de qualidade Social.
As estratégias elaboradas para o plano Nacional de educação é sim uma conquista democrática da classe trabalhadora...
Agora é torcer para que nossa luta na CONAE seja aprovada sem alterações no Congresso Nacional... Eu estava lá

quarta-feira, 31 de março de 2010

Estamos na CONAE 2010

A CONAE 2010 está sendo um grande momento de debates de idéias, de enriquecimento cultural, grandes descobertas e a diversidade de Brasis em Brasília

sexta-feira, 26 de março de 2010

CONAE 2010 Estaremos Lá

Estaremos na CONAE 2010 em Brasília Centro de Convenções Ulisses Guimarães, juntamente com três mil pessoas de todo o Brasil para debater a criação do novo PNE (Plano Nacional de Educação & Sistema Nacional de educação). Se você tem parabólica poderá nos ver domingo 28 às 18h na TV NBR

quinta-feira, 25 de março de 2010

CONAE 2010 Estou Chegando

Estudando o Documento Base da CONAE Volume I e II, uma vez que temos que contribuir com a efetivação do Plano decenal da Educação Brasileira. Brasília nos aguarde com acolhimento, pois iremos demonstrar compromisso e responsabilidade cidadã para uma Educação de Qualidade Social

quinta-feira, 18 de março de 2010

VOTAR OU NÃO VOTAR, EIS A QUESTÃO

Realmente não temos muitas opções nestas eleições para Presidente da República. Melhor seria não votar, mas como o voto ainda é obrigatório, marcaremos presença nas urnas. Não quero entrar no mérito da questão de esquerda ou direita, todavia quero ressaltar que essa denominação está superada e, as duas candidaturas únicas mostradas pela grande mídia burguesa representam e defendem os mesmos interesses da carcomida burguesia brasileira.
Essa dita grande mídia burguesa faz tremendos elogios a ilustre Marina Silva que se distancia de suas origens e se aproxima mais e mais desta burguesia tão condenada aqui no fórum. Marina se aproxima historicamente com o Presidente Lula pela sua História de luta e perseverança. Devemos apoiar não a figura Lula, mas sua história de vida e reconhecer que no Brasil burguês temos um presidente ex- operário. Este é o fato que precisamos ressaltar. O “analfabeto” que tem uma mente das mais politizadas e intelectuais das elites pensantes brasileiras e, que está mudando a história da Educação no Brasil e impondo uma nova face política internacional, mesmo mantendo sua política econômica voltada para as elites que dão sustentação a economia capitalista. Mudar através da Educação é acreditar que o amanhã será bem melhor. Todavia esse é um processo histórico e como todo processo histórico é muito lento. Não se engane, quando o futuro chegar contaremos e vibraremos este momento histórico vivenciado no amado Brasil mesmos os socialistas acreditando que foram traídos, falarão desse momento como uma vitória da classe trabalhadora. Lula mostrou ao mundo que a classe operária também dita regras na Sociedade Capitalista. Não perca suas esperanças de socialismo, a educação fará a ponte e, quando acontecer recordaremos que tudo começou com um sonho no PT. Muitos se iludiram pensando que Lula era Socialista. É preciso conhecer para não se surpreender. Somos otimistas com o futuro, muito embora hoje se mostre obscuro. “Sonhos acredite neles”. Veja o Plínio, outra alternativa na hora do votar.

domingo, 14 de março de 2010

Educação para a Qualidade Social

Queremos uma Educação de Qualidade Social ou ficaremos inventando coisas sem fundamentos. A transformação Humana e Social só se dará com a Educação. Portanto torna-se urgente a valorização dos Professores. Senhores gerentes do capital, façam a Revolução agora e evitem a crescente onda de Violência existente. Precisamos de uma sociedade verdadeiramente social. Não podemos mais viver o caos, nem adianta o”Leviatã”, uma vez que somos pessoas humanas e temos uma consciência coletiva.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Insegurança.com


Viver é correr riscos constantes e, a insegurança em nosso Estado tomou uma proporção indescritível. Nem por isso somos favoráveis a pena de morte. Não podemos ser extremistas, temos que agir com prudência e serenidade.
As leis existem mesmo que brandas, entretanto não são executadas! Precisamos cobrar dos gerentes do capital, ações enérgicas e imediatas! Junto a isto, a implementação de uma educação de qualidade social.
É importante combater as consequências, mas não podemos esquecer de evitar tais causas, assim a população não ficará lamentando mais uma perda de alguém. É nos momentos de crise que geralmente se faz algo no sentido de solucionar problemas que deveriam ter sido evitados.
A população implora aos gerentes do capital ações enérgicas e imediatas e, a valorização dos professores na perspectiva de uma sociedade mais solidária, fraterna e humana.
Por falta de tal providência hoje vivenciamos essa angustiante situação humana que nos conduz a uma intolerância desumana.

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de março, dia internacional da Mulher

PARABÉNS a você Mulher pelo seu dia internacional, já que os demais todos pertecem a você!!!
Meu lado “Y” é sensível!!! (riso)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A ESPERANÇA AINDA EXISTE E, A TOLERABILIDADE HUMANA TAMBÉM

Vivemos hoje a esperança em meio às desconfianças de um passado ainda presente em nossas mentes. O Estado brasileiro “mudou”!? Seria bom se o presidente LULA agendasse na ordem do dia as reivindicações de seu povo, razão dele ser presidente pela segunda vez. A sociedade de classes está no fim e os governantes precisam com suas mentes carcomidas compreender que o capitalismo está agonizante e sem perspectiva de sobrevivência. Não estou aqui pregando a volta da guerrilha armada para destruir através da força os pseudos governantes, não! É preciso construir a sociedade de Novo Tipo, onde o homem se sinta realmente humano e feliz, já que a revolução tecnotrônica ocupou o lugar do homem em seu direito ao trabalho. É necessário destruir o trabalho como categoria primordial ao homem, e construir a felicidade tão “propagada” hoje.
A sociedade de Novo Tipo será construída numa ciranda de amor e fraternidade, onde não existirá a divisão social do trabalho, onde o homem será totalmente feliz na sua concretude etimológica. Precisamos urgentemente acreditar no novo homem, na sociedade sem capitalismo e sem a frustada experiência do comunismo. Porém, um grande vendaval de amor. Amor pela vida, pela natureza, não na busca infinita da paz, mas em sua construção permanente sem o dinheiro, mal tão necessário nos dias atuais do capital. Essa ciranda de amor será pautada no respeito, na tolerabilidade e, não nessa estressante inconstância vivenciada hoje.
É preciso construir esse “novo homem”, essa “nova mulher”. A base dessa construção será o ócio, sem a exploração do homem pelo homem, sem a mais valia. E que a esperança não seja apenas um estágio de comodismo dessa velha e carcomida sociedade em decadência, falência múltipla do sistema de produção capitalista.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Hiroshima e Nagasaki se repete?


Hiroshima e Nagasaki se repete? Esperamos que sejam apenas alucinações anti-norte-americanistas. Todavia, foi noticiado que o terremoto existente no Haiti nada mais foi que um erro das experiências marítimas norte-americanas, com finalidades de provocar a destruição do Irã. Esqueçamos as questões políticas de interesse particular das nações e, salvemos verdadeiramente o Haiti, transformando-o em um “novo Japão”. Sabemos da não existência da bipolaridade. Entretanto se faz necessário não apenas a reconstrução de Porto Príncipe, mas a transformação do Haiti em sua totalidade. Investir pesado em educação, ciência e tecnologia sem esquecer o ser humano. Se hoje os Estados Unidos se fazem presentes no Haiti com intenções de salvar os sobreviventes remanescentes. Que tenham também a intenção de mudar os vergonhosos índices de desenvolvimento humanos (IDH), ora existentes elevando a qualidade de vida das pessoas que apesar de haitianas, são humanas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Educação de quem é a Culpa???

Vejo a sociedade órfã e, não adianta dizer que a culpa é da falta de educação doméstica ou escolar. “Não temos mais famílias”! As que ainda resistem insistem em sobreviver contra o tsunami capitalista que as deformaram de suas culturas. As escolas existem como forma ultrapassada de educação. Os governantes se negam sempre a valorizar a Educação, negligenciando-a, se não total, mas parcialmente. Isso gera um ciclo vicioso onde os alunos fingem aprender e os professores fingem ensinar. Professores ganham pouco, são obrigados a quase sempre a um terceiro turno (trocentas horas)o que lhe descaracteriza como tal. A culpa da deformação social é estrutural e, reside no sistema que aliena, prende e nunca liberta!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Democracia Grega na Globalizante sociedade pós contemporânea

A expectativa de que os filósofos governariam o mundo é algo por demais atrativo, simpático e, fascinante. Todavia, a Grécia Antiga vivia uma democracia escravista, onde somente os cidadãos tinham voz e voto, e todas as decisões eram tomadas na ágora. Uma efervescência política. Os demais gregos eram considerados seres menores. Lembrando o Grande Chico Buarque – “mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas...” Existia também uma grande quantidade de escravos. Aqueles seres não gregos uma vez capturados eram transformados em escravos. Isso me remete ao nosso mundo capitalista globalizado cibernético atual, à nossa “democracia representativa”. O termo – Democracia nada mais é que uma representação abstrata do real. É comum creditar nossos poderes deliberativos de cidadãos a pessoas outras que se mostram representantes sociais e, isso ajuda formatar o pacto da mediocridade onde nos isentamos das responsabilidades cotidianas de cidadãos e, ignoramos as irregularidades existentes na sociedade. Tornamos-nos escravos não apenas por dívidas, mas fomos capturados, abduzidos pelas benesses da tecnologia globalizante, que imprime sempre sua imagem dominadora e, como não somos “Filósofos” acatamos o escravismo social do capital.

"O tempo é o número de um movimento relativo ao antes e ao depois". Aristóteles