A expectativa de que os filósofos governariam o mundo é algo por demais atrativo, simpático e, fascinante. Todavia, a Grécia Antiga vivia uma democracia escravista, onde somente os cidadãos tinham voz e voto, e todas as decisões eram tomadas na ágora. Uma efervescência política. Os demais gregos eram considerados seres menores. Lembrando o Grande Chico Buarque – “mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas...” Existia também uma grande quantidade de escravos. Aqueles seres não gregos uma vez capturados eram transformados em escravos. Isso me remete ao nosso mundo capitalista globalizado cibernético atual, à nossa “democracia representativa”. O termo – Democracia nada mais é que uma representação abstrata do real. É comum creditar nossos poderes deliberativos de cidadãos a pessoas outras que se mostram representantes sociais e, isso ajuda formatar o pacto da mediocridade onde nos isentamos das responsabilidades cotidianas de cidadãos e, ignoramos as irregularidades existentes na sociedade. Tornamos-nos escravos não apenas por dívidas, mas fomos capturados, abduzidos pelas benesses da tecnologia globalizante, que imprime sempre sua imagem dominadora e, como não somos “Filósofos” acatamos o escravismo social do capital.
"O tempo é o número de um movimento relativo ao antes e ao depois". Aristóteles
"O tempo é o número de um movimento relativo ao antes e ao depois". Aristóteles
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