Desde o inicio das relações sociais os seres humanos buscam mecanismos para evoluir. A descoberta do fogo na sociedade Paleolítica foi um grande exemplo. E, este momento histórico viveu de certo “voluntarismo” onde as pessoas migravam constantemente em busca coletiva de alternativas de sobrevivência. Estas relações pautadas na solidariedade, no respeito coletivo perduraram até que os seres humanos vislumbrassem seus potenciais individuais e, passou a ignorar as buscas coletivas de vida. Surge a revolução Neolítica e, a compreensão de que o ser humano representa uma potencialidade metamorfoseada inesgotável. As habilidades, as competências se dão diferentemente em cada ser e, com isto a capacidade de gerenciar os bens. Tal realidade permite ainda mais o distanciamento entre aqueles seres capazes de desenvolver práticas inovadoras e, também aqueles com uma imensa capacidade de expectador do processo evolutivo da história. Nestas relações hierárquicas não existem capacidades voluntárias, uma vez que o desejo do ter sobrepõe às necessidades coletivas. Há quem diga que não existe mais nenhuma possibilidade coletiva de reverter este processo desumano presente na sociedade contemporânea. Certo dia, sugeri como proposta, uma sociedade de Novo Tipo onde os homens e as mulheres fossem realmente humanos (as), em que vivessem em uma grande Ciranda de Amor. Fui taxado de utópico, ultrapassado por desejar uma nova forma relacional. O ter determinante na sociedade capitalista nega sempre as possibilidades dos seres humanos de ser verdadeiramente humanos e, segue com a exploração do homem pelo o homem como única alternativa de conservação da espécie humana. Negam as transcendências religiosas de cada indivíduo, entretanto se utilizam exatamente das transcendências para justificarem seus potenciais e, promoverem ainda mais as desigualdades. Não creio em possibilidades de voluntarismo social imediato, todavia acredito no potencial da Educação como Qualidade Social Transformadora.
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