“Anda, quero te dizer nenhum segredo. Falo desse chão da nossa casa. Vem que tá na hora de arrumar. Tempo, quero viver mais duzentos anos” (Beto Guedes e Ronaldo Bastas) Isso retrata muito bem a visão ecológica, defendida pelos indígenas nativos que vêem a terra como algo sagrado, de onde tiram seu alimento. Eles pensam na manutenção do ecossistema, uma vez que a terra era mais que um elemento da natureza. Portanto, a consideravam como mãe. Já os portugueses que aqui chegaram viam a terra como objeto de uso, de exploração, que mais tarde com a modernidade capitalista tornou-se uma mercadoria.
O uso da terra era comunitário e as cerimônias confirmavam a aprovação política da comunidade para o conflito. A divisão social do trabalho se dava por sexo, idade sem que gerasse uma hierarquia nem relações de dominação do homem pelo o homem e pela terra.
Todavia, esse modo de vida sofreu profundas e agressivas transformações com a invasão dos Portugueses a partir de 1500. Pelo fato de serem letrados sábios e civilizados eram considerados seres superiores. Com essa superioridade nasceu as capitanias hereditárias isso tornou a terra um modelo de domínio e de monopólio. Os nativos que a princípio eram a força de trabalho foi mais tarde substituída pelos negros africanos.
No ano de 1850 pressionados pelos ingleses para libertar os escravos e torná-los mão de obra assalariada os portugueses promulgaram a lei de terras.
Os indígenas, negros e os mestiços não se renderam passivamente ao modo de dominação dos “colonizadores”. Essa rebeldia também se deu em Canudos, Contestado, Caldeirão e o Cangaço como expressão de resistência. Esses movimentos tinham um caráter comum de organização que era a busca de alternativa de vida e, ameaça a burguesia. Os donos das terras, os fazendeiros, ficaram sem a mão de obra barata, uma vez que os trabalhadores vivenciaram uma experiência de vida coletiva. Uma tentativa de “reforma agrária”, tão necessária para os que realmente produzem a riqueza na terra. O exemplo de Canudos foi uma experiência coletiva de comunismo, liderada por Antonio Conselheiro, um beato que em nome de Deus arrebanhava trabalhadores para seu arraial, onde todos comiam e trabalhavam igualmente. A luta pela terra dos contestados também é um exemplo de resistência de um povo que não se vende e nem se rende.
Nos dias atuais por conta da incapacidade dos governantes de manter o homem na terra, de não fazer uma reforma agrária além de não dar condição a esse homem. As indústrias ganham importância nas cidades, e se faz sentir a escassez de gêneros alimentícios e a urbanização desordenadas das mesmas.
O uso da terra era comunitário e as cerimônias confirmavam a aprovação política da comunidade para o conflito. A divisão social do trabalho se dava por sexo, idade sem que gerasse uma hierarquia nem relações de dominação do homem pelo o homem e pela terra.
Todavia, esse modo de vida sofreu profundas e agressivas transformações com a invasão dos Portugueses a partir de 1500. Pelo fato de serem letrados sábios e civilizados eram considerados seres superiores. Com essa superioridade nasceu as capitanias hereditárias isso tornou a terra um modelo de domínio e de monopólio. Os nativos que a princípio eram a força de trabalho foi mais tarde substituída pelos negros africanos.
No ano de 1850 pressionados pelos ingleses para libertar os escravos e torná-los mão de obra assalariada os portugueses promulgaram a lei de terras.
Os indígenas, negros e os mestiços não se renderam passivamente ao modo de dominação dos “colonizadores”. Essa rebeldia também se deu em Canudos, Contestado, Caldeirão e o Cangaço como expressão de resistência. Esses movimentos tinham um caráter comum de organização que era a busca de alternativa de vida e, ameaça a burguesia. Os donos das terras, os fazendeiros, ficaram sem a mão de obra barata, uma vez que os trabalhadores vivenciaram uma experiência de vida coletiva. Uma tentativa de “reforma agrária”, tão necessária para os que realmente produzem a riqueza na terra. O exemplo de Canudos foi uma experiência coletiva de comunismo, liderada por Antonio Conselheiro, um beato que em nome de Deus arrebanhava trabalhadores para seu arraial, onde todos comiam e trabalhavam igualmente. A luta pela terra dos contestados também é um exemplo de resistência de um povo que não se vende e nem se rende.
Nos dias atuais por conta da incapacidade dos governantes de manter o homem na terra, de não fazer uma reforma agrária além de não dar condição a esse homem. As indústrias ganham importância nas cidades, e se faz sentir a escassez de gêneros alimentícios e a urbanização desordenadas das mesmas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário