domingo, 13 de junho de 2010

Por onde andam os intelectuais orgânicos?

O momento atual vivenciado pela população brasileira e mundial globalizante nos rouba a capacidade de contatos presencias solidários e, nos apresenta outra forma relacional virtual que individualiza mais ainda as potencialidades humanas enclausurada entre quatro paredes do quarto e, de frente para o computador. Nega assim o aspecto transformador e cultural da sociedade como um todo. Não quero negar estes contatos tão essenciais e necessários, entretanto precisamos fortalecer os contatos relacionais diretos sinestésicos e trazer de volta os intelectuais orgânicos de Gramsci na perspectiva de uma Sociedade de Novo Tipo. Onde não existam explorados nem exploradores, onde se possa formar uma Ciranda de Amor e vivenciar as culturas múltiplas de cada povo, podendo trazer de volta os pilares da revolução francesa na esperança de que os homens e as mulheres sejam realmente humanos (as) e, que se viva a fraternidade sem pieguice.

Um comentário:

  1. Busca de solidão.
    Sou, de certa forma, alguém no mundo pedindo socorro do próprio mundo. Sou arma de fogo e vivo soltando chuva. Sou o vento que passa e ninguém vê. Sou o teu bem e o teu mal, sem sal. Posso ser doce e paradoxal. Posso ser tímida nas horas de fraqueza e extrovertida quando me dão frieza. Sou metade de mim porque a outra, a outra vive a procura. Às vezes sou caso perdido, mas também achado. Posso ser incolor como também não posso ser. Posso ser sua amiga, posso ser sua amante e seu amor. Depende também de como eu queira. Posso te encontrar ontem e não sentir saudades, posso te encontrar amanhã e hoje já morrer de saudades. Posso te encontrar em sonhos e ficar acordada. Posso não saber quem eu sou e as vezes acho que nunca saberei. Posso usar palavras sem saber seus signifcados e posso ser tão útil como elas. Posso ser 7 ou 90, música ou silêncio. Eu sou silêncio em busca de solidão.

    MoniqueTargino

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