Não
faz muito tempo, nesta época do ano, em que a imprensa local cobrava
responsabilidade e denunciava com bastante veemência os abusos do
dinheiro público desperdiçados com festas do Réveillon de
Fortaleza.
Desde
de ontem, dia primeiro do Novo Ano, observo em toda a “mídia' e
nada vejo, além da imensa quantidade de lixo produzido e estampado
nos mais diversos meios de comunicação local. Será que agora os
artistas, antes contratados pela prefeitura, deixaram de cobrar seus
ricos cachês?
Lembro-me
que a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) sempre na defensiva, alegava
ajudas de verbas vindo do banco do Brasil etc e tal, mesmo assim,
além da “velha mídia”, uns dois parlamentares 'oposicionistas'
ou oportunistas, rasgavam o verbo e cobravam explicações e
devolução do dinheiro público, todavia agora ninguém ou poucas
pessoas sem expressão midiática, assim como eu, querem saber a
razão do silêncio de tais entes e se mudou alguma coisa ao se
gastar quase três milhões com a Festa de Réveillon na Fortaleza,
que já não é tão bela.
Deveria
mesmo era cobrar explicação dos entes federados, que propagam em
versos e prosa as melhorias da educação, uma explicação para
tanta sujeira produzida. E por falar em sujeira, melhor mesmo nem
cobra, né? Apesar de contas, a prefeitura de Fortaleza destinou 42
milhões de reais para engordar ainda mais as ricas contas da “velha
mídia” cearense e, desta feita, restam apenas as intermináveis
filas nos postos de saúde da periferia e as incansáveis buscas de
respostas para as questões de urgências sociais.
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