segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PT, Agora é a Vez de Marta?


No primeiro momento decisivo de conflito externo, envolvendo o Partido dos Trabalhadores, aconteceu o rompimento com Heloísa Helena que arrumou as malas e caiu de braços abertos no PSOL e tornou-se candidata à Presidente da República e arrogantemente concorreu e criticou o governo Lula e o PT, porém não atingiu sete pontos percentuais e adentrou num ostracismo político nacional.

Em segundo momento, veio a ex-senadora Marina Silva que ao perceber falta de espaço para suas pretensões políticas eleitorais, rompe com a legenda que ajudou a criar e se lançou candidata à presidente da República pelo Partido Verde – PV concorrendo com Dilma Roussef – PT e José Serra – PSDB, ficando em terceiro lugar na disputa com quase 20% dos votos e nesta eleição a ex-senadora Heloísa Helena que pretendia se eleger senadora ficou mais uma vez na estrada analisando o resultado.

2014 e Marina Silva sem condições plenas para disputar a eleição, uma vez que não conseguiu “armar” sua rede por falta de assinatura. E por falar em assinatura, contraditoriamente, um certo candidato derrotado a vereador consegue montar sua alegórica legenda em campo nacional. Mesmo assim, Marina entra de vice com Eduardo Campos – PSB representando a terceira via nas eleições, embolando o meio de campo dos resultados, porém a máfia internacional tirou de campo o Eduardo e como é de domínio público, Marina assumiu a cabeça da chapa e quase derruba a candidatura de Aécio Neves, mas por fim acolheu muito bem aqueles descontentes com a gestão petista e os não votantes na ala dos tucanatos.

Certamente, isto mexeu com os “brios” de outra mulher que também ajudou a formar o Partido dos trabalhadores e que teve preteridas suas pretensões políticas. Desta feita é chegada a vez da ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy, que viu pela tangente suas pretensões esbarrem em outros nomes, tanto para a presidência quanto para o governo de Sampa. Marta tentou trazer para o momento político eleitoral de 2014 a campanha do “volta Lula” que não vingou e, agora joga farinha no ventilador tanto do PT quanto do modo Dilma de gerenciar o país, tendo uma certa repercussão, na mídia nacional, sua entrevista: “Ou o PT muda, ou acaba” no Estadão, deste último sábado, 10 de janeiro de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário