A
construção das alianças políticas de permanência no poder pelo
poder começam bem cedo e, em Sampa, parece-me que o prefeito
Fernando Haddad – PT antecipou ainda mais para evitar uma possível
sangria dentro mesmo do seu próprio partido. Pensando em fortalecer
ainda mais sua base eleitoral de aliança, Haddad dispensa
virtualmente o Secretário de Educação, Cesar Callegari – PSB, e
convoca o deputado Federal Gabriel Chalita – PMDB para assumir a
pasta pensando nas próximas eleições de 2016, quando pretende
disputar reeleição e desta feita, com Chalita na vice.
Aqui
de fora, quase não percebemos as articulações que, a priori, teria
2016 no tabuleiro aliancista de permanência do atual prefeito no
comando geral da capital e contando com Chalita, uma força política
de peso eleitoral.
Percebendo
o contexto, que se anuncia, a ex-ministra da Cultural no primeiro
governo Dilma, Marta Suplicy, vai à imprensa e relata que, por
algumas vezes, acreditava ser a candidata do partido, mas que em nome
da legenda apoiou, mesmo não concordando com as escolhas das
candidaturas postas e agora parte com desejo de rever seu potencial
eleitoral dentro do partido e lançar-se candidata à prefeitura de
Sampa, destronando Haddad e isso contraria as pretensões do PT.
Pelo
visto, Marta será a próxima a deixar a sigla e partir em busca de
legenda para concorrer às eleições municipais de 2016 ou quem
sabe, articular estrutura política fora do PT e disputar o governo
estadual em 2018, fazendo dobradinha com a ex-ministra do Meio
Ambiente no governo Lula, Marina Silva, ao Planalto.
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