domingo, 4 de janeiro de 2015

Os Efeitos Tempestivos da Chuva na Cidade Que Já Não é Tão Bela


Dizer que Fortaleza não está preparada para a estação chuvosa, não parece uma afirmativa correta para se defender, a priori, com veemência, pois basta analisar os resultados dos 148 milímetros caídos ontem na capital cearense e constatar que o velho, querido e discriminado Pirambu quase nada sofreu com a “tempestade” que invadiu o Iate Clube e fez desabar o teto do, recém inaugurado, Shopping RioMar.

Certamente a periferia, que aparentemente ficou imune aos efeitos da chuva, não se pode esquecer que a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) teve um certo carinho ao cuidar dos bairros periféricos, no que diz respeito à urbanização, para minorar condições 'anti-humanas' de muitos que por ali padecem com o descuido da gestão pública vigente.

Concretar a cidade, não parece-me a melhor maneira de gerir a coisa pública, e desta forma, torna-se imprescindível uma reanálise a respeito da possibilidade da derrubada da Praça Portugal e dedicar mais atenção às questões ambientais, otimizar um transporte urbano, público com segurança e de qualidade social. Preparar a sustentabilidade da cidade para que as pessoas tenham direito a apreciarem suas belezas.

De repente o gestor público não tem culpa imediata com as ações das intempéries da natureza na cidade, todavia devemos cobrar responsabilidade social com os menos assistidos nas questões básicas e voltar-se administrativamente para o todo social sem privilégios setoriais.

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