Dizer
que Fortaleza não está preparada para a estação chuvosa, não
parece uma afirmativa correta para se defender, a priori, com
veemência, pois basta analisar os resultados dos 148 milímetros
caídos ontem na capital cearense e constatar que o velho, querido e
discriminado Pirambu quase nada sofreu com a “tempestade” que
invadiu o Iate Clube e fez desabar o teto do, recém inaugurado, Shopping RioMar.
Certamente
a periferia, que aparentemente ficou imune aos efeitos da chuva, não
se pode esquecer que a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) teve um certo
carinho ao cuidar dos bairros periféricos, no que diz respeito à
urbanização, para minorar condições 'anti-humanas' de muitos que
por ali padecem com o descuido da gestão pública vigente.
Concretar
a cidade, não parece-me a melhor maneira de gerir a coisa pública,
e desta forma, torna-se imprescindível uma reanálise a respeito da
possibilidade da derrubada da Praça Portugal e dedicar mais atenção
às questões ambientais, otimizar um transporte urbano, público com
segurança e de qualidade social. Preparar a sustentabilidade da
cidade para que as pessoas tenham direito a apreciarem suas belezas.
De
repente o gestor público não tem culpa imediata com as ações das
intempéries da natureza na cidade, todavia devemos cobrar
responsabilidade social com os menos assistidos nas questões básicas
e voltar-se administrativamente para o todo social sem privilégios
setoriais.
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