Desde
as lutas pelas oito horas de trabalho por dia no século XIX, tendo
como ponto de partida as manifestações de Chicago, muito se
conquistou, todavia ainda desfila nos tabuleiros das explorações as
precariedades “high tech'.
Difícil
compreender que durante a longa caminhada pelas transformações das
condições de vida dos trabalhadores explorados de forma global,
ainda se constata pessoas sendo assediadas pela força dominante de
que o mercado de reserva amplia ainda mais as características das
explorações desumanas.
A
sociedade das tecnologias instantâneas parece-me ter robotizado as
esperanças contraditórias do vil metal e implantado nas mentes
libertárias as limitações humanas de um mundo intranet. Ligaram-se
as redes e ampliaram as desigualdades numa internacionalização
plena de precariedades.
As
lutas por melhoria de trabalho, as manifestações reivindicatórias
sócio-econômicas e as críticas às estruturas capitalistas
implantadas inicialmente por ideologia anarquista/comunista foram
vitais na sensibilização dos direitos e consciência dos
trabalhadores. Entretanto o mundo virtual predominante da robótica,
alterou a ordem reivindicatória apenas por um espetáculo fascinante
do lazer e a quimera de renovar as força das baterias relacionais.
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