Nascido
em Alopeke, Atenas; filho de Sofronisco, escultor e de Fenareta,
parteira, Sócrates foi um grande marco na filosofia, a ponto de
dividir a história desta em pré-socráticos, referindo-se ao amplo
e diversificado grupo de filósofos que o precederam.
Tudo
o que dele conhecemos advém dos escritos de seus discípulos, nos
quais as diversas imagens congruem para um homem que gostava muito de
escrever e que fazia-o de modo diferente, buscando a essência de
todas as coisas.
A
máxima de sua vida, “só sei que nada sei”, transformou-o num
homem ímpar para quem a virtude estava na busca da Verdade, do homem
e do conhecimento. Para ele, este não saber configura-se como a
certeza de que nenhuma das convicções humanas pode apresentar-se
como a Verdade. A consciência deste não saber implica que ele
estava na verdade, diferentemente de todos os outros inconscientes
desta condição.
A
rejeição da sociedade provocará a sua condenação.
Na
busca da verdade, Sócrates estabeleceu alguns critérios para o
pensamento filosófico, construindo um método que ficou conhecido
como a maiêutica socrática. A ironia é a parte inicial onde as
definições são esvaziadas através do questionamento de seus
conceitos. A consciência da ignorância desperta a vontade de saber.
Sócrates
coloca o homem na dimensão da racionalidade de permanente busca de
conceitos absolutos, da Verdade. Era necessário, também ao homem, o
conhecimento de si mesmo, o desapego às riquezas, honra e prazeres,
volta-se para a análise de si mesmo, de sua consciência, para
descobrir-se ignorante.
Sócrates
opunha-se aos sofistas que recebiam por seus ensinamentos e que
relativizavam o conhecimento como opinião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário