quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sócrates e a Busca do Conhecimento


      Nascido em Alopeke, Atenas; filho de Sofronisco, escultor e de Fenareta, parteira, Sócrates foi um grande marco na filosofia, a ponto de dividir a história desta em pré-socráticos, referindo-se ao amplo e diversificado grupo de filósofos que o precederam.

      Tudo o que dele conhecemos advém dos escritos de seus discípulos, nos quais as diversas imagens congruem para um homem que gostava muito de escrever e que fazia-o de modo diferente, buscando a essência de todas as coisas.
       A máxima de sua vida, “só sei que nada sei”, transformou-o num homem ímpar para quem a virtude estava na busca da Verdade, do homem e do conhecimento. Para ele, este não saber configura-se como a certeza de que nenhuma das convicções humanas pode apresentar-se como a Verdade. A consciência deste não saber implica que ele estava na verdade, diferentemente de todos os outros inconscientes desta condição.
         A rejeição da sociedade provocará a sua condenação.
     Na busca da verdade, Sócrates estabeleceu alguns critérios para o pensamento filosófico, construindo um método que ficou conhecido como a maiêutica socrática. A ironia é a parte inicial onde as definições são esvaziadas através do questionamento de seus conceitos. A consciência da ignorância desperta a vontade de saber.
        Sócrates coloca o homem na dimensão da racionalidade de permanente busca de conceitos absolutos, da Verdade. Era necessário, também ao homem, o conhecimento de si mesmo, o desapego às riquezas, honra e prazeres, volta-se para a análise de si mesmo, de sua consciência, para descobrir-se ignorante.
         Sócrates opunha-se aos sofistas que recebiam por seus ensinamentos e que relativizavam o conhecimento como opinião.

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