Incomoda
por demais, vivenciar meus ideais políticos ideológicos
encurralados nos tabuleiros administrativos do capital sem fazer
sequer uma simples crítica às posturas adotadas. Nos anos 80 e 90,
construímos na lide coletiva a quimera brilhante de alternativa
social. Entretanto o poder chegou às lideranças e com ele a
acomodação do desfrutar as benesses do capital. As benesses do
capital me abduziram, e agora José? Não tenho como voltar.
Hoje
combalido e sem ilusões vivo as reminiscências através dos
históricos vídeos tapes e atuais movimentos que por contrariedade
se posicionam instantaneamente favoráveis aos trabalhadores.
Criou-se socialmente um fragmentário isolamento no seio libertário
e as lides passam por conceitos burgueses, delicados e sem dialética
coletiva.
As
ferramentas de lutas de outrora vivem atreladas às badaladas
concentrações do poder, e suas lideranças reféns da fisiologia
governista, gananciosa, sem ética e moral. É triste vivenciar o
fortalecimento de ações pessoais na base governamental, oponente
apenas por interesses imediatos e eleitorais.
Portanto,
os partidos que se dizem representantes do povo precisam rever
conceitos e ideologias para fortalecer as estruturas do poder das
massas, ou eternizar-se como “marionetes” da direita
estratégica, que corrompe ideologicamente as mentes libertárias.
Pra não viver apenas palavras do poeta de que “Meu partido é um
coração partido, e as ilusões estão todas perdidas” precisamos
de concretas ações libertárias e coletivas, do contrário,“os
meus sonhos foram todos vendidos”.
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