segunda-feira, 29 de abril de 2013

Marx e a Ideologia Alemã


           Os pressupostos de história de Marx, neste livro são baseados em uma visão materialista do desenvolvimento histórico.
      O livro “A Ideologia Alemã” critica as posições dos filósofos neo-hegelianos que tendem a uma interpretação dos fatos históricos através de representações abstratas formuladas segundo princípios racionais e não na observação empírica dos fatos.
         Os principais representantes do pensamento alemão criticados por Marx são Feuerbach, no aspecto religioso, Bruno Bauer, no aspecto político e Stiner no aspecto social.
           A oposição entre a concepção materialista e a idealista é o ponto de partida para a crítica do sistema hegeliano. Marx critica violentamente a ideologia hegeliana e suas formas de representação da realidade.
       A teoria marxiana procura explicar o desenvolvimento dos fatos históricos a partir da satisfação das necessidades materiais básicas dos homens, os meios da vida, que são necessários a sobrevivência do indivíduo.
        As fases do desenvolvimento da divisão social do trabalho representam outras formas diferentes de propriedade. A primeira forma de propriedade é a tribal, a segunda forma é a comunal, a terceira forma é a feudal.
           Os três pontos básicos que Marx defende em relação à explicação da história são os seguintes: os homens devem estar em condições de viver para poder fazer a história, ao atingir esta situação surgem novas necessidades e ao mesmo tempo vão surgindo novos indivíduos, novas famílias e novas necessidades.
          Sobre a produção da consciência, Marx interpreta que toda concepção histórica ou tem omitido esta base real da história, ou tem considerado como algo secundário.
        Na realidade, para o materialista prático trata-se de revolucionar o mundo existente, de atacar e transformar o estado de coisas que encontrou.
          O comunismo distingue-se de todos os movimentos anteriores pelo fato de que subverte os fundamentos de todas as relações de produção e de intercâmbio anteriores e de que aborda pela primeira vez todos os pressupostos naturais como criação dos homens que nos precederam.
          A luta de classes é o motor que impulsiona a história em direção a um sistema social mais justo e humano.

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