Parcela
significativa da dominação hierárquica da sociedade, que determina
desejos e vontades desde a invasão portuguesa no Brasil, sente-se
contrariada com a ascensão da classe trabalhadora nos poderes
representativos da sociedade Brasil. Aqueles que expropriam terras
indígenas, negam direitos aos trabalhadores, devastam a natureza,
sentem-se “doloridos” quando se diz ou faz algo que contrarie
suas aspirações mercantis.
Há
muito, vivemos uma realidade crítica onde as políticas que deveriam
ser públicas, precariamente atendem às necessidades do povo menos
favorecido. A educação permanece num estágio de latência social
com a saúde estagnada e fila nos corredores intermináveis, onde
pacientes agonizam sem atendimento de qualidade e quando os órgãos
governamentais buscam alternativas de políticas públicas com
intenção de minorar tal situação, a elite tenta confundir o povo
brasileiro, comparando a competente formação acadêmica de médicos
em Cuba, com os “cursos” de férias feitos no Paraguai.
Isso
acontece porque eles têm planos de saúde e dinheiro para fazer
tratamento fora do Brasil. E fazem uso da falaciosa alegativa de que
a vinda de médicos cubanos para o país seria uma exploração
escravista dos profissionais, além de ser uma questão ideológica.
Ora, senhores das “verdades absolutas do capital”, todos os seres
com capacidade de discernimento sabem que as ações humanas são
ideológicas. Portanto, permitam as ideologias contrárias, uma vez
que se intitulam representantes mor da democracia.
Se
tais categorias estivessem vindo dos Estados Unidos, não seria
também ideológica? Desta feita, com certeza, não incomodaria, pois
tal ideologia lhes representa.
Fomentar
a dialética social e respeitar as adversidades deveria ser uma
práxis social no seio das contradições humanas.
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