segunda-feira, 13 de maio de 2013

As Dores do Conhecer


        O mundo capitalista nas suas reais intenções de comando das ilusões, permeia as mentes das massas esperançosas que findam como manobra das engrenagens dominadoras, mas que suaviza as agruras da lide cotidiana, fazendo uso da sofística no round das potencialidades representativas.

        De um lado a elite transvestida de democracia delibera direitos parciais visando o sagrado retorno no momento eleitoral e dominando as falácias no campo do convencimento, traz para si parte das ferramentas de lutas da classe trabalhadora, que deveria negar acordos provocantes das desilusões transitórias.

       Não se pode negar ao trabalhador o desejo de conhecer a realidade capitalista, que agoniza em suas últimas ânsias, entretanto em seu deleite provoca o sofrimento, a dor daqueles que fazem e não podem se quer apropriar-se do que produziu. Que explora sutilmente para deturpar a inércia social. Constrói palácios e arenas usando o dinheiro do povo honesto e entrega para empresas privadas administrarem como se somente eles (elite) fossem capazes de mover as ondas ilusórias de um swell. Chamam isso de parceria público privada?

       Por visualizar conscientemente as estratégias dominantes e não me fazer presente nas cirandas fantasmagóricas do vil metal, padeço diante dos profetas da revolução, o mais profundo isolamento do conhecer. Coisa pra incomodar aos aprendizes do totalitarismo que nem se apercebem do imbróglio vexatório absorvido. Assim falou o poeta William Shakespeare: “To be, or not to be, that is the question”.

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