O
mundo das oportunidades se apresenta a você que está na área
complementar da efetivação. E num “Leve vacilo juvenil”, deixa
escapar entre os dedos o desejo de ser. Contudo a escolha nada mais é
que algo pessoal que se deve ou não incluir na vida. Determinadas
escolhas não precisam ser de domínio público, mas sempre existem
as críticas externas quase que determinando o seu desejo particular.
Não
basta fazer ou deixar de efetuar o desejo oportuno, é preciso
consciência no sentido de evitar interferências do arrependimento
futuro, que por alguns momentos aparecem disfarçados de remorsos. As
escolhas feitas a nível pessoal, na maioria das vezes traduzem
particularidades específicas conquistadas e devem ser respeitadas,
uma vez que a exterioridade não deve determinar, a priori, o fazer
particular.
É
verdadeira a afirmativa do poeta de que “nenhum homem é uma ilha”
e se a coletividade representa o desejo do todo em sociedade, ainda
temos muito a conquistar na exploração hierarquizada das
manipulações dominantes. E neste momento as decisões particulares
conscientes representam por demais o fortalecimento do bom senso, o
que já basta no desenvolvimento educacional e social. Enquanto ser
humano que somos, não podemos estar atrelados apenas ao ouvir, a
práxis instantânea da emoção.
Também
é verdadeira a poesia do inesquecível Raul que diz, “Faça o que
quiseres, pois é tudo da lei”, entretanto ainda somos aprendizes
de anarquistas na etimologia da palavra, uma vez que o vil metal
precariza as consciências educacionais numa comovente
espetaculização do individualismo, do “levar vantagem em tudo”.
Todavia devemos objetivamente agir conscientes, sem negar
responsabilidades particulares e coletivas no aprimorar da nova luta
abolicionista e cantar “Liberdade, liberdade abre as asas sobre
nós”.
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