segunda-feira, 31 de março de 2014

Tática Eleitoral do PT X Estratégias do Governador Cid


A política de aliança existente entre o Partido dos Trabalhadores – PT e o governador cearense Cid Ferreira Gomes, atualmente na recém-lançada agremiação PROS, parece-me desgastada e sem razão de continuidade. Basta observar o comportamento do governador para perceber que o jogo é outro.

Enquanto o PT cearense se reúne no Encontro Estadual de Tática Eleitoral, o governador já vem estrategicamente, ignorando tal possibilidade, mesmo afirmando apoiamento à reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.

Nem precisa de análise política sociológica aprofundada para compreender o jogo aplicado por Cid, sempre alegando ser cedo para tratar do assunto. E nos últimos dias, foi cogitado a possibilidade de Cid se afastar do Palácio da Abolição, cedendo espaço no tabuleiro político para seu mano Ciro se candidatar ao Senado Federal, como também o próprio Cid, sair candidato à Câmara Maior e ser um grande puxador de votos para sua agremiação.

A priori parece especulação, mas como diria minha sábia vó: caldo de galinha e cautela não faz mal a ninguém, é melhor tomar cuidado enquanto há tempo para não frustrar ainda mais a ala Petista que defende candidatura majoritária para o palácio da Abolição, que ficar a reboque de pessoas, como se não tivesse passado por uma longa e democrática luta de formação política e ideológica da estrela de Cinco Pontas.

Cid Gomes é por demais estratégico e fazendo uso de sua expertise,
conseguiu espaço no seio dos movimentos sociais através de alianças firmadas com os ditos representantes da esquerda. Com isso se apropriou das táticas da militância Petista e agora sabe muito bem como mudar as regras do jogo, mesmo nos últimos minutos da prorrogação.

Recentemente, Cid Gomes, almoçou com o Senador PMDBista e pretenso candidato ao governo do estado, Eunício Oliveira, e pelo visto das evasivas repostas de cada um deles, não foi tão indigesta a conversa, mesmo dentro dos padrões civilizatório ficou adiada uma possível unificação de palanque para a posteridade e depois de mexer com a paciência de muitos que esperam uma decisão governamental.

Esperar resposta do governador para uma unificação ou não de palanque Presidencial, nada mais é que um sofisma daqueles que pretendem continuar nas asas do Palácio Abolição e esquecer seus nomes de potenciais lutas e representantes da classe trabalhadora se firmarem como representantes do povo.

Só lembrando que o maior sonho de Ciro Gomes era ser presidente da República, mas como fala demais..., nega categoricamente que não será candidato ao senado, afirmando ainda que não se candidatá mais a nenhum cargo eletivo. Ele cedeu suas aspirações ao nobre e estratégico irmão que dentro da política local, pensa em lançar-se ao Planalto Central nas eleições de 2018. “Quem viver verá”!

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