De
repente entendemos que não seja tão fácil deixar o poder pela
“metade” quando ainda resta muito por fazer, apresentar, promover
e imprimir compromissos assumidos com a população cearense. Diante
de tantas pressões e indefinições o governador Cid Ferreira Gomes,
PROS, passa mal em palanque de inauguração da Policlínica Regional em
limoeiro do Norte.
Cid
não contava com mais uma manifestação espontânea de alunos e
professores, gritando palavras de ordem como: “Cid Ditador” e
para “ficar bem na fita”, chamou um dos manifestantes ao palco e
para sua surpresa, teve a presença da professora de Geografia da
UECE, Bernadete Freire, que cobrou as promessas feitas durante a
greve dos professores da Instituição e ainda não cumpridas pelo
governador, que além de ouvir a professora, tentava aclamar e
reprovar seu irmão, Ciro, que protestava contra a participação da
professora Bernadete.
Sem
a certeza de que o seu vice-governador, Domingos Filho, o
acompanharia no ato da renúncia, e diante do delicado contexto em
que a língua ferina de Ciro só contribui para ampliar ainda mais a
pressão arterial, o governador bebe uns goles de água e se despede
da população Limoeirense, dando boa noite, desmaia e segue de
helicóptero para o HGF em Fortaleza.
Ciro
Gomes defende a permanência de Cid no comando central do Palácio da
Abolição até o fim do mandato e “rasga” o verbo ao dizer que o
ceará “não pode ficar nas mãos de um aventureiro”. Com mais
“fogo na fogueira”, certamente complicam-se as possibilidades de
ampla aliança com seus correligionários e palanque único para
acolher a presidenta Dilma Rousseff na campanha que se aproxima.
Continua
nas mídias e no desejo de muitos a expectativa de renúncia do
governador que não conseguiu cumprir sua promessa de campanha de
acabar com a insegurança no Estado, apesar dos altos gastos com
luxuosos carros para pouca eficácia. “E agora José?”
Crédito Foto: Fábio Lima - O Povo
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