Confesso
que tenho muitas dificuldades em compreender como algumas prefeituras
contratam, como atração de Carnaval, cantores e bandas que nada tem
a ver com “Samba, Suor e Cerveja”. É bem verdade que o dinheiro
destinado aos municípios, vem etiquetado no malote da cultura.
Será
que as bandinha carnavalescas, remanescentes das cidades, não
substituiriam os nomes de ricos cachês? Tá na hora de uma
valorização real da cultura e não apenas os astros que estão
cotidianamente nas ondas midiáticas.
Acredito
que sairia bem mais barato, promover a cultura local e ignorar aquele
dito popular de que “santo de casa não obra milagre”.
Certamente, circularia bem mais dinheiro em cada local que assim
procedesse, pois o dinheiro investido, ficaria entre seus moradores,
sem falar que estariam resgatando as tradições dos velhos e
saudosos carnavais.
Senhores
gerentes, lembrem-se que vocês também patrocinam o que muitos
convencionaram chamar de “carnaval fora de época”, que nada tem
a ver com a folia momina e muito menos com a cultura cearense, uma
vez que assumimos sem o menor constrangimento a cultura Baiana em
detrimento do real forró, muito bem representado, por Waldonys &
Cia Ltda.
Sem
conhecer a cultura local, seremos presa fácil da anticultura,
portanto, o município que não valoriza suas raízes, certamente não
tem pretensões educacionais para com seu povo.
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