O
mundo capitalista, pós queda do Muro de Berlim, passou por grandes
transformações no quesito das administrações do gerenciar o
capital. Isso criou grande perplexidade no seio daqueles que lutaram
intensamente para transformar as relações hierárquicas da
sociedade. Com a globalização das redes, entra em cena o
Neoliberalismo como alternativa de sobrevivência capital.
Entretanto, não respondeu às necessidades básicas e imediatas que
a população mundial almejava e diante de tal frustração, ainda
contamos com uma significativa parcela de erros cometidos pela
“esquerda” que para manter uma certa governabilidade, juntou-se
aos antigos inimigos, os oportunistas de plantão permanente, quando
não satisfeitos tentam deturpar o fazer política na etimologia da
palavra.
A
Priori, este contexto de falência do capital internacional não
justifica o desejo de uma pequena parcela em voltar aos dias de
turbulências ideológicas. Contudo, existe uma pequena parcela da
classe empresarial, bastante reacionária, que insatisfeita tenta
ganhar espaço no campo democrático, mas contraditoriamente
propagando as arbitrariedades e, o retorno às práticas
antidemocráticas na práxis da política cotidiana.
As
transformações históricas no processo social são por demais
lentas onde os resultados são quase sempre a longo prazo e sem reais
investimentos na Educação Pública e valorização dos professores, ficam
ainda mais distantes dos acontecimentos, é bem verdade que, na
Europa, as pessoas são bem melhores assistidas socialmente que nas
periferias do capital, todavia, a crise financeira internacional está
mudando muito a cultura dos povos desenvolvidos e nesta perspectiva
de turbulência econômica, onde muitos tiveram seus rendimentos
reduzidos, gerou no seio dos descontentes, grandes insatisfações
tanto no aspecto das esquerdas quanto na direta tradicional que busca
justificar suas agruras com práticas características do
“nazifascismos”.
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