terça-feira, 25 de março de 2014

Desilusões da Política Contemporânea


O mundo capitalista, pós queda do Muro de Berlim, passou por grandes transformações no quesito das administrações do gerenciar o capital. Isso criou grande perplexidade no seio daqueles que lutaram intensamente para transformar as relações hierárquicas da sociedade. Com a globalização das redes, entra em cena o Neoliberalismo como alternativa de sobrevivência capital. Entretanto, não respondeu às necessidades básicas e imediatas que a população mundial almejava e diante de tal frustração, ainda contamos com uma significativa parcela de erros cometidos pela “esquerda” que para manter uma certa governabilidade, juntou-se aos antigos inimigos, os oportunistas de plantão permanente, quando não satisfeitos tentam deturpar o fazer política na etimologia da palavra.

A Priori, este contexto de falência do capital internacional não justifica o desejo de uma pequena parcela em voltar aos dias de turbulências ideológicas. Contudo, existe uma pequena parcela da classe empresarial, bastante reacionária, que insatisfeita tenta ganhar espaço no campo democrático, mas contraditoriamente propagando as arbitrariedades e, o retorno às práticas antidemocráticas na práxis da política cotidiana.

As transformações históricas no processo social são por demais lentas onde os resultados são quase sempre a longo prazo e sem reais investimentos na Educação Pública e valorização dos professores, ficam ainda mais distantes dos acontecimentos, é bem verdade que, na Europa, as pessoas são bem melhores assistidas socialmente que nas periferias do capital, todavia, a crise financeira internacional está mudando muito a cultura dos povos desenvolvidos e nesta perspectiva de turbulência econômica, onde muitos tiveram seus rendimentos reduzidos, gerou no seio dos descontentes, grandes insatisfações tanto no aspecto das esquerdas quanto na direta tradicional que busca justificar suas agruras com práticas características do “nazifascismos”.

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