Já
era esperado a renúncia do senador Randolfe Rodrigues como
pre-candidato à presidencia da República, escolhido no IV Congresso
Nacional do PSOL, onde as tendências que compõem a sigla
agremeativa não foram contempladas e pelo menos a “insurgência”
questionava o resultado do congresso em nome do advogado Renato
Roseno.
Randolfe
não teve cacife para manter sua pre-candidatura e alega que melhor é
lutar contra o retrocesso político no Amapá, do qual é
representante no senado. Vale lembrar que nas eleições de 2012 para
prefeito e senador, Randolfe teve como aliado o “DEM”. É
verdade. E acredite, tudo em nome da “aliança pela moralidade”.
Sem contar com fortes laços com alguns representantes da direita
conservadora.
Arregar
foi então a melhor saída para Randolfe que além de dividir sua
agremiação, diminuiu internamente o desejo de luta da militância
por uma candidatura de esquerda, pois grande parte da militânica da
sigla estava cabisbaixa diante de sua postulação.
Luciana
Genro, pre-candidata a vice, assume a cabeça da chapa até a
Convenção Nacional da sigla que irá se realizar em Brasília nos
dias 21 e 22 de junho. O senador Randolfe ainda diz que o deputado
estadual pelo Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, seria o nome mais
viável da agremiação com capacidade de unificar a militância e
alcançar os 10% dos votos da esquerda brasileira no campo eleitoral.
Será
que o advogado Renato Roseno irá participar como postulante da sigla
à presidente da República? Diante do arrego de Randolfe, será que
a militância PSOLista se sente apta para ir às ruas do país pedir
votos para a candidatura de sua agremiação?
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