As
eleições nos últimos tempos tem sofrido uma grande descrença no
seio do povo que se encontra indiferente aos processos eleitorais
existentes no mundo contemporâneo. Tal indiferença é explicada na
dicotomia do falar, como propostas, e a ação da execução
parcialmente divorciada das propostas antecipadas no processo
eleitoral de captura de votos.
Na
sua grande maioria, a população votante no contexto mundial, tem
preferido se abster a corroborar com o processo democrático de
direito. Na União Europeia, com a redução de direitos sociais, a
taxa de desemprego cresce e aumenta a crise e a descrença. Uma vez
que os líderes carismáticos, ao chegar ao poder, transmitem uma
certa frustração aos seus eleitores com práticas capitalistas e a
continuação das políticas permanentes onde o povo fica, quase
sempre, à margem do desenvolvimento.
Na
Grécia, com uma abstenção beirando os 60%, a esquerda saiu
vitoriosa com o Syriza na última eleição. No Chile, a presidente
Michelle Bachelet, foi eleita no segundo turno também contando com
uma grande abstenção de aproximadamente 50%.
No
último 25 de maio, na Colômbia, a abstenção chegou aos 60% no
primeiro turno das eleições onde o direitista Óscar Iván Zuluaga
venceu com 29,3% dos votos contra 25,7% do atual presidente Juan
Manuel Santos. E agora no segundo turno realizado 15/06/2014,
contudo, o resultado está se confirmando com a vitória de Santos
com 50.80 e Zuluaga 45.13, quase finalizando a apuração total, pois
já foram apurados 97,32% dos votos. Abstenções: 58%.
Apesar
de no Brasil o voto ser obrigatório, cresce a cada pleito o número
de abstenções e de representantes direitistas, e parece que tais
números ainda não mexeu com as agremiações polítlicas
partidárias, ditas de esquerda, pois até hoje não existe uma
preocupação maior sobre o fato crescente e preocupante.
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