segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Número de Abstenções nos Pleitos Eleitorais é preocupante


As eleições nos últimos tempos tem sofrido uma grande descrença no seio do povo que se encontra indiferente aos processos eleitorais existentes no mundo contemporâneo. Tal indiferença é explicada na dicotomia do falar, como propostas, e a ação da execução parcialmente divorciada das propostas antecipadas no processo eleitoral de captura de votos.
Na sua grande maioria, a população votante no contexto mundial, tem preferido se abster a corroborar com o processo democrático de direito. Na União Europeia, com a redução de direitos sociais, a taxa de desemprego cresce e aumenta a crise e a descrença. Uma vez que os líderes carismáticos, ao chegar ao poder, transmitem uma certa frustração aos seus eleitores com práticas capitalistas e a continuação das políticas permanentes onde o povo fica, quase sempre, à margem do desenvolvimento.
Na Grécia, com uma abstenção beirando os 60%, a esquerda saiu vitoriosa com o Syriza na última eleição. No Chile, a presidente Michelle Bachelet, foi eleita no segundo turno também contando com uma grande abstenção de aproximadamente 50%.
No último 25 de maio, na Colômbia, a abstenção chegou aos 60% no primeiro turno das eleições onde o direitista Óscar Iván Zuluaga venceu com 29,3% dos votos contra 25,7% do atual presidente Juan Manuel Santos. E agora no segundo turno realizado 15/06/2014, contudo, o resultado está se confirmando com a vitória de Santos com 50.80 e Zuluaga 45.13, quase finalizando a apuração total, pois já foram apurados 97,32% dos votos. Abstenções: 58%.
Apesar de no Brasil o voto ser obrigatório, cresce a cada pleito o número de abstenções e de representantes direitistas, e parece que tais números ainda não mexeu com as agremiações polítlicas partidárias, ditas de esquerda, pois até hoje não existe uma preocupação maior sobre o fato crescente e preocupante.

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