No
Brasil contemporâneo, se mais 10% da população que gosta e vibra
de verde e amarelo durante os jogos da Copa do Mundo, dedicasse seu
tempo à política, certamente estaríamos melhor representados nos
poderes políticos estabelecidos. Não quero com isso, corroborar com
a grande maioria que afirma ingenuamente que todos os políticos são
iguais. Políticos são humanos e o ser humano é falho e nem por
isso ele é igual a você ou você é igual ao lacáio da política
que atua nos corredores dos poderes sem mostrar sua face verdadeira.
Coisa
fervorosa a participação e vibração da massa diante da TV para
assistir aos jogos sem nenhuma preocupação com as manifestações
de interesses exploradores do capital que delapida nossas mentes e
riquezas.
Porém,
para muitos, no país das vibrações futebolísticas ilusórias, nem
mesmo o tapetão tira o fôlego da “galera” que anestesiada grita
goooool. Jogos de cartas marcadas onde nem sempre o resultado sai com
o final da partida nas quatro linhas do campo, onde a cartolagem
manda e desmanda com atitudes antiéticas e o torcedor defende seu
clube mesmo sabendo que as armações foram feitas para prejudicar ou
qualificar o campeonato.
Além
do mais, ainda existem os pseudos narradores que dizem algo que não
está acontecendo na real partida mostrada nos lances da TV. Coisas
de interesses globais em mandar na audiência com uma pitada de
“emoção” para segurar a massa de olho na televisão. Manipulam
os fatos, as pessoas e, mais grave ainda, se mostram parciais diante
dos seus interesses políticos e capitais e ainda se dizem contrários
à corrupção.
Nesta
Copa, que há pouco iniciou, esperamos que tais práticas sejam
mudadas e a equipe que apresentar o verdadeiro futebol arte vença e
convença, sendo a dona da competição sem tapetão nem armação.
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