quinta-feira, 12 de junho de 2014

A Bola Rola e a Emoção Vibra nas Ilusões


No Brasil contemporâneo, se mais 10% da população que gosta e vibra de verde e amarelo durante os jogos da Copa do Mundo, dedicasse seu tempo à política, certamente estaríamos melhor representados nos poderes políticos estabelecidos. Não quero com isso, corroborar com a grande maioria que afirma ingenuamente que todos os políticos são iguais. Políticos são humanos e o ser humano é falho e nem por isso ele é igual a você ou você é igual ao lacáio da política que atua nos corredores dos poderes sem mostrar sua face verdadeira.

Coisa fervorosa a participação e vibração da massa diante da TV para assistir aos jogos sem nenhuma preocupação com as manifestações de interesses exploradores do capital que delapida nossas mentes e riquezas.

Porém, para muitos, no país das vibrações futebolísticas ilusórias, nem mesmo o tapetão tira o fôlego da “galera” que anestesiada grita goooool. Jogos de cartas marcadas onde nem sempre o resultado sai com o final da partida nas quatro linhas do campo, onde a cartolagem manda e desmanda com atitudes antiéticas e o torcedor defende seu clube mesmo sabendo que as armações foram feitas para prejudicar ou qualificar o campeonato.

Além do mais, ainda existem os pseudos narradores que dizem algo que não está acontecendo na real partida mostrada nos lances da TV. Coisas de interesses globais em mandar na audiência com uma pitada de “emoção” para segurar a massa de olho na televisão. Manipulam os fatos, as pessoas e, mais grave ainda, se mostram parciais diante dos seus interesses políticos e capitais e ainda se dizem contrários à corrupção.

Nesta Copa, que há pouco iniciou, esperamos que tais práticas sejam mudadas e a equipe que apresentar o verdadeiro futebol arte vença e convença, sendo a dona da competição sem tapetão nem armação.

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