A
política de aliança existente entre o Partido dos Trabalhadores –
PT e o governador cearense Cid Ferreira Gomes, atualmente na
recém-lançada agremiação PROS, parece-me desgastada e sem razão
de continuidade. Basta observar o comportamento do governador para
perceber que o jogo é outro.
Enquanto
o PT cearense se reúne no Encontro Estadual de Tática Eleitoral, o
governador já vem estrategicamente, ignorando tal possibilidade,
mesmo afirmando apoiamento à reeleição da Presidenta Dilma
Rousseff.
Nem
precisa de análise política sociológica aprofundada para
compreender o jogo aplicado por Cid, sempre alegando ser cedo para
tratar do assunto. E nos últimos dias, foi cogitado a possibilidade
de Cid se afastar do Palácio da Abolição, cedendo espaço no
tabuleiro político para seu mano Ciro se candidatar ao Senado
Federal, como também o próprio Cid, sair candidato à Câmara Maior
e ser um grande puxador de votos para sua agremiação.
A
priori parece especulação, mas como diria minha sábia vó: caldo
de galinha e cautela não faz mal a ninguém, é melhor tomar cuidado
enquanto há tempo para não frustrar ainda mais a ala Petista que
defende candidatura majoritária para o palácio da Abolição, que
ficar a reboque de pessoas, como se não tivesse passado por uma
longa e democrática luta de formação política e ideológica da
estrela de Cinco Pontas.
Cid
Gomes é por demais estratégico e fazendo uso de sua expertise,
conseguiu
espaço no seio dos movimentos sociais através de alianças firmadas
com os ditos representantes da esquerda. Com isso se apropriou das
táticas da militância Petista e agora sabe muito bem como mudar as
regras do jogo, mesmo nos últimos minutos da prorrogação.
Recentemente,
Cid Gomes, almoçou com o Senador PMDBista e pretenso candidato ao
governo do estado, Eunício Oliveira, e pelo visto das evasivas
repostas de cada um deles, não foi tão indigesta a conversa, mesmo
dentro dos padrões civilizatório ficou adiada uma possível
unificação de palanque para a posteridade e depois de mexer com a
paciência de muitos que esperam uma decisão governamental.
Esperar
resposta do governador para uma unificação ou não de palanque
Presidencial, nada mais é que um sofisma daqueles que pretendem
continuar nas asas do Palácio Abolição e esquecer seus nomes de
potenciais lutas e representantes da classe trabalhadora se firmarem
como representantes do povo.
Só
lembrando que o maior sonho de Ciro Gomes era ser presidente da
República, mas como fala demais..., nega categoricamente que não
será candidato ao senado, afirmando ainda que não se candidatá
mais a nenhum cargo eletivo. Ele cedeu suas aspirações ao nobre e
estratégico irmão que dentro da política local, pensa em lançar-se
ao Planalto Central nas eleições de 2018. “Quem viver verá”!